Quem visita Buenos Aires, capital da Argentina, fatalmente irá passear na Plaza de Mayo (ou Praça de Maio) seja pela primeira vez ou não, pois além de ser um lugar aprazível, lá tem vários prédios de significado histórico, especialmente a Casa Rosada, sede da presidência, e a Catedral Metropolitana onde o Papa Francisco era arcebispo.
Comparada com a última vez que visitamos a cidade portenha, em 2015, através do cruzeiro marítimo pelo MSC Poesia, e desta vez pelo Costa Fascinosa em 2020, surpresa agradável foi ver a praça bem limpa. Já tinham nos avisado que Buenos Aires também está toda assim, um incrível trabalho das autoridades competentes e a conscientização da população. Se a cidade já era a Europa na América do Sul, agora somou a a limpeza ao título. Gostamos muito!
Vamos conhecer os detalhes da praça, seus monumentos e os prédios históricos, no histórico da Wikipédia e item por item:
PLAZA DE MAYO DE BUENOS AIRES
texto editado da Wikipédia e fotografias de/photos by Rogério P D Luz
A Praça de Maio (em castelhano Plaza de Mayo) é a principal praça do centro da cidade de Buenos Aires, Argentina. A Praça sempre foi o centro da vida política de Buenos Aires, desde a época colonial até a atualidade. Seu nome comemora a Revolução de Maio de 1810, que iniciou o processo de independência das colônias da região do sul da América do Sul.
Características
A Praça de Maio encontra-se no chamado microcentro portenho, no bairro de Monserrat. Tem forma aproximadamente retangular e está delimitada pelas ruas Hipólito Yrigoyen, Balcarce, Bernardino Rivadavia e Simón Bolívar. Da praça saem avenidas de grande importância como a Avenida de Maio, que liga a Praça de Maio à Praça do Congresso, e as avenidas Diagonal Sur (Avenida Presidente Julio A. Roca) e Diagonal Norte (Avenida Roque Sáenz Peña). Três linhas do Metrô de Buenos Aires tem estações na Praça ou próximo a ela: Plaza de Mayo (línea A), Catedral (línea D) e Bolívar (línea E), o que, junto com as várias paradas de ônibus (autocarros), conectam a praça com toda a cidade.
Ao seu redor encontram-se vários dos principais monumentos da cidade, como o Cabildo histórico, a Casa Rosada (sede do Poder Executivo da Argentina), a Catedral Metropolitana de Buenos Aires, o edifício do Governo da cidade de Buenos Aires e a casa central do Banco Nación.
A Praça de Maio tem sua origem na Plaza Mayor criada quando da fundação definitiva da cidade por Juan de Garay, em 1580. Nessa época, a área da praça era metade da atual e estava composta apenas pelo setor oeste da praça, onde hoje estão o Cabildo e a Catedral. O setor leste foi reservado para a construção do forte da cidade, que acabou sendo construído mais próximo ao rio da Prata, onde hoje se encontra a Casa Rosada. A metade leste da área, em frente ao forte, foi ocupada no século XVII pelos jesuítas, que ali levantaram uma capela e outros edifícios. Estes foram demolidos mais tarde, dando origem à Plaza de Armas, utilizada para exercícios militares, enquanto que a metade oeste era chamada Plaza Mayor ou Grande. Esta última passou a ser chamada Plaza de la Victoria (Praça da Vitória) após as escaramuças contra os invasores ingleses que tentaram tomar a cidade em 1806 e 1807.
Ainda no século XVI foi construída junto à Praça Maior a igreja matriz da cidade, transformada em catedral a partir de 1620 e reedificada várias vezes (o atual edifício data da segunda metade do século XVIII). Outro importante edifício colonial da praça ainda existente é o Cabildo de Buenos Aires, edifício destinado à administração metropolitana inaugurado em 1740.
Século XIX
A 25 de maio de 1811, um ano após a Revolução de Maio, foi decidido comemorar a data com um monumento público. Levantou-se assim um obelisco no centro da Praça da Vitória, conhecido como Pirámide (Pirâmide) de Maio. Este monumento foi reformado em 1856 pelo artista argentino Prilidiano Pueyrredón, que revestiu a pirâmide e a base com argamassa e adicionou relevos decorativos. O escultor francês Joseph Dubourdieu foi o autor da estátua da liberdade que coroa a pirâmide, além de outras estátuas ao redor do monumento que foram posteriormente retiradas. Em 1912 o monumento foi transladado até o centro da Praça de Maio, onde se encontra atualmente.
Em 1873 foi inaugurada a estátua equestre de Manuel Belgrano, atualmente localizada em frente à Casa Rosada.
O forte da Buenos Aires colonial continuou a ser utilizado como sede de governo após a independência. Na década de 1850 foi parcialmente demolido, sobrando em seu lugar um edifício antigo que continuou sendo sede de governo. Na área do forte foi ainda construída uma nova alfândega (Aduana Nueva) e o edifício dos Correios (1873). Na década de 1880 foi reformada a sede de governo num estilo semelhante ao dos correios, e em 1898 ambos edifícios foram unidos por um pórtico monumental da autoria de Francesco Tamburini, dando origem à atual Casa Rosada.
Século XX
Em 1942 a praça foi declarada Lugar Histórico.
Significado
Durante séculos, a Praça de Maio reuniu ao seu redor importantes instituições como o Cabildo – sede da administração na época da colônia – e o Forte de Buenos Aires, substituído depois pela Casa Rosada – sede de governo colonial e mais tarde da República Argentina. Por isso, a praça sempre foi o epicentro de acontecimentos de grande importância para a cidade e o país. O próprio nome da praça comemora a Revolução de 25 de Maio de 1810, quando os habitantes mais destacados da cidade reunidos no Cabildo de Buenos Aires decidiram não mais obedecer ao governo espanhol, à época dominado pelas forças de Napoleão. Essa revolução foi o prenúncio da independência definitiva do país, declarada em 1816 em San Miguel de Tucumán.
Em 17 de outubro de 1945, as mobilizações populares organizadas pela CGT e Eva Perón terminaram com a libertação de Juan Domingo Perón, que mais tarde seria eleito presidente da Argentina. Desde então, o movimento peronista se reúne anualmente na Praça de Maio para celebrar.
Desde a década de 1970 as Mães da Praça de Maio se reúnem com fotos de seus filhos desaparecidos pelos militares durante a ditadura argentina.
O povo argentino foi a Praça mais uma vez em março de 1982, para exigir o fim da governo militar, e novamente em 2 de abril do mesmo ano, para celebrar o general e presidente Leopoldo Galtieri, que havia decidido ocupar as Ilhas Malvinas, dando começo assim a Guerra das Malvinas.
A Praça de Maio também foi cenário dos conflitos sociais ocorridos em 19 e 20 de dezembro de 2001 que levaram à renúncia do presidente Fernando de la Rúa.
MAIS IMAGENS EM DETALHES
Casa Rosada
Jefatura de Gobierno de la Ciudad
Em sistemas presidencialistas, o Chefe de Estado (normalmente chamado de presidente) ocupa também a Chefia de Governo. O poder executivo da Cidade Autônoma de Buenos Aires , chamado Governo da Cidade de Buenos Aires (GCBA) ou Chefe de Governo da Cidade de Buenos Aires , é exercido por um chefe de governo eleito pelo voto popular em uma rodada dupla , cuja o mandato é de quatro anos e com possibilidade de reeleição consecutiva por apenas mais um período.
Museo del Antiguo Recinto del Congreso Nacional
Troca da Guarda da Casa Rosada
Foto feita às 11:25 horas numa 5ª feira
Sede do Banco de la Nación Argentina
Catedral Metropolitana de Buenos Aires
Cabildo de Buenos Aires
Pirámide de Mayo
Estátua equestre de Manuel Belgrano
Bandeira da Argentina
BANCO BBVA
IMEDIAÇÕES DA PLAZA DE MAYO
VISTA GERAL DA PLAZA DE MAYO
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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