Cronicas Macaenses

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Centro Histórico

Complementando a postagem anterior sobre a Igreja de Candelária e outra das Igrejas do Centro Histórico do Rio, ainda deu tempo para caminhar por umas ruas desse Centro, que me surpreendeu agradavelmente, pois confesso que das várias vezes que visitei a cidade, talvez umas 8, nunca fui lá. Uma pena o pouco tempo que dispunha e a caminhada foi às pressas por apenas algumas ruas, mas um dia volto lá para um passeio completo cultural e fotográfico.  O Centro Histórico tem muitos museus, igrejas, construções históricas, ruelas, barzinhos na rua, bons restaurantes, afinal o Rio é uma cidade antiga e foi a capital do Brasil.

fotografias de Rogério P.D. Luz – clicar para aumentar

Acima ao fundo, o Arco do Teles é um logradouro situado na Praça 15 de Novembro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um arco abatido, com forro de madeira e ombreiras de cantaria, que forma uma passagem sob os prédios de números 32 e 34 da praça. A construção é datada do século XVIII. É o que resta da antiga residência da família Teles de Menezes. Hoje, é um marco na história da cidade. O arco dá acesso à Travessa do Comércio.

Palácio Tiradentes: O primeiro edifício era um parlamento imperial, construído no ano de 1640, que possuía no seu piso inferior uma cadeia chamada de “Cadeia Velha”, onde eram abrigados os presos do período colonial e onde também esteve preso, por três anos, o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), enquanto aguardava a execução na forca, o que viria a acontecer no dia 21 de abril de 1792.

O prédio do parlamento imperial foi demolido em 1922, e deu lugar ao Palácio Tiradentes, edifício monumental projetado em Estilo Eclético por Archimedes Memoria e Francisco Cuchet inaugurado em maio de 1926, que homenageia o alferes Tiradentes, e que hoje oferece aos visitantes uma exposição multimídia permanente, intitulada: Palácio Tiradentes: lugar de memória do Poder Legislativo. Com a instauração do Estado Novo, em 1937, o Palácio Tiradentes passou a ser a sede do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Com o fim do Estado Novo voltou a abrigar a Câmara dos Deputados.  Em 1960, com a mudança da Capital Federal para Brasília, a cidade do Rio de Janeiro passou à qualidade de Estado da Guanabara e o Palácio Tiradentes passou a acolher a Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara. A Guanabara existiria entre 1960 e 1975, quando se fundiu ao Estado do Rio de Janeiro e o Palácio Tiradentes passou a abrigar a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Chafariz do Carmo – popularmente conhecido como Chafariz de Mestre Valentim ou Chafariz da Pirâmide, localiza-se no antigo Largo do Carmo, atual Praça XV, no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. Antes dos aterros, encontrava-se junto à escadaria de atracação dos barcos. A necessidade de abastecimento de água, segundo o Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro, levou a Coroa Portuguesa a dar licença para construção desse chafariz bem ao lado de um outro, o Chafariz da Junta de Comércio. A obra iniciou-se em 1779, a mando do Vice-Rei D. Luís de Vasconcelos e Sousa (1779-1790), com risco do Brigadeiro Jacques Funk. De seu primitivo local, o novo chafariz foi transferido para a beira-mar e Mestre Valentim chamado para executar a obra, inteiramente reformada, dada a fragilidade do material. Tem a forma de uma torre, encimada por uma pequena pirâmide em granito, com detalhes (placas comemorativas, pináculos em forma de fogaréus) em pedra de lioz portuguesa. Mestre Valentim acrescentou apenas o brasão do Vice-Rei, em mármore branco, e duas outras peças em homenagem à Rainha D. Maria I. A obra estava concluída em 1789.

* textos da Wikipédia

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Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

Sobre

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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