O porto de Montevidéu, capital de Uruguai, é um dos pontos de parada de cruzeiros marítimos internacionais, partindo de Santos, além da famosa cidade litorânea de Punta Del Este, dependendo do roteiro de cada navio. Junta-se a estes portos, o de Buenos Aires, na Argentina.
Com uma parada de 8 a 9 horas para passeios, como no caso do cruzeiro que fizemos pelo navio Costa Fascinosa, preferimos fazer o passeio com caminhada de cerca de 2,6 km do porto passando pela Cidade Velha ou Ciudad Vieja, até a Praça da Independência ou Plaza Independencia, a principal do centro da cidade onde se localiza a Puerta de la Ciudadela e o Mausoléu de José Gervasio Artigas, herói nacional do Uruguai. Um passeio que já fizemos nos cruzeiros anteriores, mas que desta vez a praça estava fechada para reformas, que parece vão deixá-la mais bela.
Publicação e fotografias de/photos by Rogério P D Luz
O Porto Marítimo de Montevidéu é o principal porto comercial do Uruguai. Localiza-se sobre o Rio da Prata, na baía da cidade de Montevidéu, em uma importante zona de trânsito de cargas do Mercosul. Historicamente foi o motor impulsor do desenvolvimento da economia uruguaia. Isso graças ao fato de ser um porto natural que não necessita uma dragagem periódica e por ser um porto apto para embarcações de grande porte, pôde competir com o porto de Buenos Aires. Ademais, o porto de Montevidéu funciona 24 horas durante todo o ano, em virtude da escassa probabilidade de ventos ou tormentas que impliquem na suspensão das operações portuárias. (Wikipédia)
(Foto abaixo) Às 07:30 hr da manhã, o Costa Fascinosa aproxima-se do Porto de Montevidéu, na companhia de um rebocador e o Prático a bordo para orientar as manobras:
Nesta hora, também chegava junto o navio norte-americano Celebrity Eclipse que navegou desde os EUA, e pouco depois o MSC Poesia, também vindo de Santos:
No porto, o Costa Fascinosa ficou atracado com a proa olhando a mesma do Celebrity Eclipse:
Aspectos da região portuária que tem um posto de atendimento a turistas, onde você pode pegar folhetos e mapas da cidade de Montevidéu:
Saindo da região do porto e atravessando uma avenida, você depara com um ônibus para city tour – Bus Turistico Descobri Montevideo – que vale a pena pois passa por muitos pontos turísticos, embora seja um passeio um tanto demorado e um pouco crítico se a parada do seu navio for de 6 horas ainda se pegar congestionamentos, contando ainda o tempo de espera para início do próximo passeio. Fizemos este passeio num outro cruzeiro e o ônibus retornou ao ponto inicial cerca de uma hora antes da partida do navio. Bom conferir com o motorista a duração do passeio.
Já no início da rua que conduz à Cidade Velha, tendas de vendedores ambulantes a vender souvenirs interessantes.
(Wikipédia) Cidade Velha (em castelhano Ciudad Vieja), um bairro de Montevidéu, capital do Uruguai, é a sua parte mais antiga, originária da urbanização começada em 1742 que lhe deu origem.
A Cidade Velha de Montevidéu tem origem em 1724, quando o governador de Buenos Aires, Bruno Mauricio de Zabala, dá início às obras das fortificações da cidade numa península da atual costa uruguaia. A criação do novo povoado ocorre num momento de disputa entre Portugal e Espanha pelo território ao redor do Rio da Prata, exacerbada pela fundação da Colónia do Sacramento pelos portugueses em 1680. Neste contexto, a Espanha de Filipe V decide-se pela fundação de uma nova cidade no Prata para contra-arrestar as ambições portuguesas.
A cidade começou a ser construída por volta de 1724 seguindo os planos do capitão engenheiro Domingo Petrarca, projeto continuado a partir de 1726 pelo engenheiro Pedro Millán. O processo fundacional termina em 1730, quando é criado o cabildo da cidade, ou seja, o conselho administrativo da nova povoação.
Nesses primeiros tempos a cidade foi cercada por várias baterias fortificadas e uma muralha, começada em 1741 e terminada por volta de 1780, que envolveu toda a cidade. Montevidéu foi ainda protegida por dois fortes, uma (chamada a Cidadela) no lugar da atual Praça Independência, e outro no lugar da atual Praça Zabala. Os dois fortes e as muralhas foram destruídos já no início do século XIX, após um decreto de 1829, e poucos vestígios são visíveis hoje. Da cidadela foi preservada uma porta de entrada (Puerta de la Ciudadela), mantida atualmente como monumento na entrada da Cidade Velha, entre esta e a Praça Independência. Junto ao Rio da Prata também se preserva uma pequena bateria fortificada de planta circular.
Interior do Mercado del Puerto com estabelecimentos que servem churrasco uruguaio para todos os gostos.
A praça principal do bairro, derivado da Plaza Matriz colonial, é atualmente a Plaza Constitución, onde se encontra a antiga igreja matriz construída a partir de 1790 (atualmente Catedral Metropolitana de Montevidéu) e o centro administrativo da cidade colonial, o Cabildo de Montevidéu de 1804. Estes edifícios são os mais antigos preservados na Cidade Velha.
Montevidéu foi ainda protegida por dois fortes, uma (chamada a Cidadela) no lugar da atual Praça Independência, e outro no lugar da atual Praça Zabala. Os dois fortes e as muralhas foram destruídos já no início do século XIX, após um decreto de 1829, e poucos vestígios são visíveis hoje. Da cidadela foi preservada uma porta de entrada (Puerta de la Ciudadela), mantida atualmente como monumento na entrada da Cidade Velha, entre esta e a Praça Independência. (Wikipedia)
O prédio à esquerda é o Palácio Salvo, um belo edifício inaugurado em 1925 e que já foi o maior da América do Sul.
Monumento do General José Artigas, herói nacional de Uruguai, responsável pelo movimento de independência do País.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
Obrigada pelas dicas e fotos!
Agradeço o comentário, Cristina Lima
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