Após uma ausência de 9 anos de Macau, a terra natal do autor deste blog foi revisitada em 2019 por ocasião do Encontro das Comunidades Macaenses. Nas andanças pela cidade, apesar do curto tempo de estadia, no tema “Conhecer Macau”, levamos os leitores a conhecer um pouco desta terra que retornou à soberania da China em Dezembro de 1999, após os portugueses terem lá permanecido por cerca de 440 anos.
Localizado ao lado do Mercado de São Domingos, o templo chinês Sám Kái Wui Kun tem a época de construção desconhecida, no entanto, inscrições nas placas recuperadas no local assinalam a data do restauro efetuado em 1792.
O nosso colaborador de Macau, Manuel V. Basílio, no seu artigo publicado neste blog: “Rua das Estalagens, uma via que marcou uma época no passado” assim descreve o templo:
“Junto à Rua Sul do Mercado de S. Domingos, ainda existe um templo, designado “Sám Kái Wui Kun” 三街會館 (ou seja, “Sám Kai” 三 街 , três ruas, e “Wui Kun” 會館 , sede de uma corporação”, associação ou agremiação), o qual foi construído em data desconhecida, provavelmente em finais do século XVIII, onde outrora representantes do comércio de três ruas do Bairro Chinês (Rua das Estalagens, Rua dos Ervanários e Rua dos Mercadores) se reuniam, sempre que necessário, para tratar de assuntos de interesse comum.
Esta “associação das três ruas” é tida como precursora da Associação Comercial de Macau, que só foi fundada por negociantes chineses em 1913. Com a mudança da sede da associação, o Templo passou a servir exclusivamente como local de culto da divindade Kuan Tai ou, em mandarim, Guan Di (關帝), símbolo da lealdade e justiça”.
Os templos chineses em Macau ostentam enormes espirais de incenso pendurados no teto.
A localização desta construção tipicamente chinesa no coração da principal praça da cidade, num contexto urbano predominantemente ocidental, ilustra bem a coexistência harmoniosa entre as culturas portuguesa e chinesa.
O templo é classificado como Patrimônio Mundial da Unesco.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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