Os Brasões da Macau na era portuguesa são todos inspirados nos estilos heráldicos tradicionais da Europa. O primeiro brasão de armas de Macau foi usado até ao final do século XIX. É apenas constituído pelas armas de Portugal cercado pela inscrição CIDADE DO NOME DE DEUS, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL.
O segundo brasão de armas foi usado até 1935, quando a maioria das colónias portuguesas tiveram o seu brasão de armas reformulado. Este brasão mostra um dragão laranja claro, semelhante ao padrão encontrado nas bandeiras da China imperial.
O último brasão de armas colonial de Macau, usado de 1935 até 1999, era usado em notas, moedas, selos e documentos oficiais de Macau e aparece também na fachada do Banco Nacional Ultramarino em Lisboa. Este brasão também está representado na bandeira do Governo de Macau (que não é a bandeira oficial da colónia portuguesa de Macau) e na bandeira proposta em 1967 (mas nunca adoptada) para a província ultramarina portuguesa de Macau. Este brasão foi criado em 1935, quando Portugal decidiu criar para cada colónia portuguesa um novo brasão próprio. Ele apresenta à esquerda cinco escudetes de cor azul, postos em cruz e carregados cada um com cinco besantes de prata em aspa; à direita, de azul, um dragão chinês pintado de ouro e com língua vermelha, armado com um dos escudetes representados à direita do brasão; em ponta, de prata, cinco ondas de cor verde. Em baixo das armas, encontra-se um listel branco com a expressão: “GOVERNO DE MACAU“. Apenas houve pequenas modificações no listel branco: antes de 1951, estava escrito a expressão “Colónia portuguesa de Macau”; antes de 1975, a expressão “Provín. portuguesa de Macau”; e até 1999, a expressão “Governo de Macau”.
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Publicação também feita no blog coligado do Projecto Memória Macaense
Primeiro brasão de armas de Macau portuguesa, da segunda metade do século XVIII a fins do século XIX:
Segundo brasão de armas de Macau portuguesa, fins do século XIX até 1935:
Brasão de armas de Macau portuguesa, de 8 de maio de 1935 até 11 de junho de 1951, com a expressão “Colónia“:
Brasão de armas de Macau portuguesa, de 11 de junho de 1951 até 1976. Veja a diferença que foi alterada a expressão de “Colónia” para “Provín. (de Província)”:
Brasão de armas simplificado, de 1976 até 20 de dezembro de 1999:
Brasão de armas simplificado mais usado, de 08.05.1935 até 20 de dezembro de 1999:
Brasão de armas simbolizando o Império Português, numa peça de arte arquitectónica para o Banco Ultramarino português, O brasão representa (da direita sentido horário), Macau, Cabo Verde, Guiné portuguesa, Moçambique, Índia portuguesa, São Tomé e Príncipe e o Timor português. Angola não é representado porque tinha um banco emissor separado:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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