Outra tradição católica mantida em Macau, a procissão de Santo Antonio, foi novamente realizada no território em 2019, no ano em que se celebra 20 anos da transição da sua soberania de Portugal para a China.
O nosso colaborador, Manuel V. Basílio, conta como tudo ocorreu
PROCISSÃO DE SANTO ANTÓNIO DE 2019 EM MACAU
Texto e fotografias de Manuel V. Basílio (Macau)
A festividade em honra do Taumaturgo Português, Santo António de Lisboa, realizou-se em Macau, na Igreja Paroquial de Santo António, com a tradicional procissão, no dia 15 de Junho de 2019, que este ano teve um novo itinerário, tendo percorrido ao longo da Rua de Sto. António e Rua de S. Paulo até ao Largo da Companhia de Jesus, situado em frente das Ruínas de S. Paulo, regressando dalí, em sentido contrário, para a igreja de Sto. António. A procissão foi acompanhada por devotos, incluindo antigos residentes do bairro, mas sem aquele esplendor do passado, quando uma boa comunidade macaense vivia nas imediações da igreja.
Como do costume, a festividade iniciou com uma trezena, em chinês e em português, seguida de missa, entre os dias 2 e 14 de Junho.
No dia 15 de Junho, antes da procissão, houve uma exposição do Santíssimo, pelas 15:45 horas e, pelas 16:30 horas, fez-se a Benção do Santíssimo, seguindo-se a missa concelebrada e presidida pelo Bispo da Diocese, D. Stephen Lee, após a qual saiu a procissão da igreja, tendo a imagem de Santo António sido levada num andor pela Irmandade de Santo António.
Outrora, a procissão de Santo António era sempre realizada no dia 13 de Junho e o itinerário era mais longo, pois, depois de sair do adro da igreja, percorria a Rua de Tomás Vieira, indo depois pela Rua da Horta da Companhia (actualmente, Rua D. Belchior Carneiro), descendo pela Calçada de S. Paulo, junto às Ruínas de S. Paulo e, por fim, passando pela Rua de S. Paulo e Rua de Santo António para regressar à igreja. Mais tarde, o itinerário da procissão foi substancialmente reduzido, porquanto apenas percorria parte da Praça de Luís de Camões, regressando à igreja depois de contornar o limite da Praça. (M.V. Basílio)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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