Cronicas Macaenses

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No Espaço Cultural da Marinha no Rio de Janeiro: embarcações e equipamentos militares e nau de descobrimento

Um centro cultural criado pela Marinha do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, na zona central, próximo ao Museu do Amanhã, denominado Espaço Cultural da Marinha no qual você pode conhecer de perto um submarino, um contratorpedeiro, inativos e qualificados de museu, além de uma réplica de nau de descobrimento e outros equipamentos militares, como carro de combate e helicóptero, mostrados nesta postagem. É um passeio imperdível para quem aprecia equipamentos de guerra.

Além disso tudo, você fazer um passeio num barco de Primeira Guerra Mundial para a Ilha Fiscal ou pela Baía de Guanabara, recomendando-se antes consultar as condições no site oficial da Marinha.  No local há uma lanchonete e loja de souvenirs com variadas lembranças militares.

Vamos conhecer item por item do que você poderá ver e visitar neste bom passeio:

(Artigo e fotografias de/photos by Rogério P D Luz – clicar nas fotos para aumentar)

NAU DE DESCOBRIMENTO

(Wikipédia) A chamada Nau Capitânia é uma réplica de uma caravela portuguesa do século XV, construída na Base Naval de Aratu no Brasil, por Ralph Nicholson para as comemorações dos 500 anos do Descobrimento em 22 de abril de 2000 em Porto Seguro, Bahia. O projeto de construção de uma réplica da embarcação de Pedro Álvares Cabral para realizar uma viagem entre Salvador e Santa Cruz de Cabrália foi idealizado por um grupo de empresários brasileiros, que obtiveram, do Governo Federal, à época, uma verba de quatro milhões de reais. Erros técnicos na sua construção fizeram com que a embarcação apresentasse uma série de problemas, não conseguindo navegar a tempo de participar das comemorações (só o conseguiu quatro meses mais tarde).

 

SUBMARINO-MUSEU RIACHUELO

Para conhecer melhor o submarino-museu Riachuelo, por dentro e por fora, veja esta postagem exclusiva da embarcação clicando aqui.

NAVIO-MUSEU BAURU – CONTRATORPEDEIRO 

(Wikipédia) O navio-museu Bauru, um contratorpedeiro de escolta, foi construído durante a Segunda Guerra Mundial em Nova Jersey, nos Estados Unidos da América e lançado ao mar em 15 de setembro de 1943, e incorporado à US Navy em 11 de outubro do mesmo ano com o nome de “USS McAnn (DE-179)”. Foi transferido para a Marinha do Brasil após descomissionado nos EUA em 1944. O seu nome é uma homenagem à cidade paulista de Bauru.

Nos seus quase 40 anos de atividade, o Bauru navegou 295.405 milhas, perfazendo 1.423 dias de mar. Após sofrer reformas de adaptação, foi aberto à visitação pública no ano de 1982. Como navio-museu temático, possui 14 ambientes que retratam a vida a bordo durante aquele período da Segunda Guerra Mundial.

Algumas características:  Velocidade 21 kn (38,9 km/h) / Autonomia 10 800 m.n. (20 000 km) à 12 kn (22,2 km/h) / Armamento: 3 x canhões de 76,2 mm (3,00 in) em três reparos simples / 2 x canhões Bofors L/60 de 40 mm (1,57 in) em reparo duplo / 8 x metralhadoras Oerlikon de 20 mm (0,787 in) em reparos simples / 1 x reparo triplo de tubos lançadores de torpedos de 533 mm (21,0 in) / 1 x lançador de bomba-granada A/S (LBG) Mk 10 / 2 x calhas e 8 x projetores laterais de cargas de profundidade 2 x geradores de fumaça / Tripulação: 216 (15 oficiais e 201 praças)

Metralhadora Oerlikon de 20 mm

Reparo triplo de tubos lançadores de torpedos de 533 mm

Canhão de 76,2 mm na popa ou na traseira do navio

Canhão anti-aéreo Bofors L/60 de 40 mm de 160 tiros/minuto

Canhão anti-aéreo Bofors L/60 de 40 mm de 160 tiros/minuto

Canhão de 76,2 mm na proa ou na dianteira do navio

Lançador de bombas-granada na proa. com alcance máximo de 10.058 m.

Canhão de 76,2mm. Atira contra alvos terrestres e aéreos a 25-30 tiros por minuto e alcance de 12.800 m

Projéteis do canhão 76,2mm acima.

Abaixo (clique nas fotos para aumentar): à esquerda> máquina de carregar, que é um equipamento para adestrar marinheiros no manuseio de carregar e descarregar o canhão 76,2mm acima. À direita> planta do contratorpedeiro

O brasão do navio

Projetores laterais de cargas de profundidade contra submarinos

O contratorpedeiro quando ainda em operação. Foto Wikimedia Commons

EE-9 CASCAVEL – VEÍCULO BLINDADO BRASILEIRO

O EE-9 Cascavel é um veículo blindado brasileiro de seis rodas desenvolvido principalmente para missões de reconhecimento. Ele foi projetado pela Engesa em 1970. O veículo foi equipado com o canhão de 37 mm do Greyhound, e, posteriormente, uma torre francesa adotada do Panhard AML-90. Seus modelos posteriores carregaram uma torre produzida pela Engesa com um canhão Cockerill Mk.3 belga de 90 mm.

As Forças Armadas da Líbia usaram seus Cascaveis com êxito contra tanques egípcios (provavelmente T-54/55 ou T-62) durante a Guerra Líbia–Egito em 1977. Os Cascaveis líbios também entraram em ação no Chade, onde engajaram AML-90s da Legião Estrangeira francesa e Fuzileiros franceses. Durante a Guerra Irã-Iraque, os Cascaveis foram operados por guarnições iraquianas perto do Golfo pérsico. Os carros blindados foram frequentemente capazes de destruir tanques iranianos mais pesados e veículos de combate de infantaria no terreno plano e arenoso em que foram utilizados.

O EE-9 Cascavel foi acolhido por muitos exércitos devido ao seu design simplificado e a utilização de componentes já onipresentes na indústria civil. Seu baixo custo quando comparado a outros veículos blindados ocidentais o torna uma compra atrativa,

Algumas características: Criador Engesa / Data de criação 1970 / Fabricante: Engesa / Custo unitário USD $500,000 (novo) / Período de produção: 1974–1993 / Quantidade produzida: 1.715 / Tripulação: 3 (comandante, motorista, artilheiro) / Capacidade de combustível : 360 litros / Alcance Operacional: 750 km / Velocidade: 100 km/h. (Fonte: Wikipédia)

NAVIO-MUSEU REBOCADOR LAURINDO PITTA

É o único remanescente da força naval brasileira que participou da Primeira Guerra Mundial, sob o comando do contra-almirante Pedro Max Fernando Frontin. Prestou apoio às operações de patrulhamento entre Dacar, no Senegal, e o arquipélago de Cabo Verde em 1918. A embarcação foi construída pelo estaleiro Vickers, Sons & Maxim, Ltd, em Barrow-in-Furness, na Grã-Bretanha, em 1910, por encomenda do governo brasileiro.

Após o conflito, prestou serviços de rebocador ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e à Base Naval do Rio de Janeiro até à década de 1990. Em 1997, foi restaurado e remodelado, tendo recebido assentos para 90 passageiros, e tendo sido adaptado um compartimento onde apresenta a exposição permanente “A Participação da Marinha na Primeira Guerra Mundial”. Desde então, vem prestando serviços no transporte de passageiros entre o Espaço Cultural da Marinha e a Ilha Fiscal, e na realização do Passeio Marítimo pela baía de Guanabara, passando ao largo da Ilha das Cobras, da Ilha Fiscal, da Ilha das Enxadas, da Ilha de Villegagnon e da cidade de Niterói. O passeio tem duração de uma hora e vinte minutos. (Fonte: Wikipédia)

Atracado ao lado do navio-museu CTE Bauru

HELICÓPTERO-MUSEU SEA KING

O Sikorsky SH-3 Sea King é um helicóptero naval médio que pode realizar missões de transporte, salvamento e resgate, guerra anti-submarina ou anti-superfície. Desenvolvido pela Sikorsky Aircraft Corporation, é denominado pelo fabricante como S-61 e pela marinha americana como H-3.

No Brasil foram adquiridos ao todo 16 unidades de diferentes versões, uns com capacidade para lançar o míssil anti-navio Exocet. Os quatro remanescentes Sea King da Marinha do Brasil (2018) estão alocados para o 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) que opera principalmente a partir do NAe São Paulo (A-12) e tem sua sede na Base Aeronaval de São Pedro d’Aldeia. A velocidade máxima é de 267 km/h (144 kn), alcance (MTOW) de 1 000 km (621 mi) e teto máximo de 4 481 m (14 700 ft). (Fonte: Wikipédia)

O ENTORNO DO ESPAÇO CULTURAL DA MARINHA

A praça diante do portão de entrada do Espaço Cultural da Marinha

À direita, o Tribunal Marítimo

Barcos de guerra na ativa

Avião pousa no Aeroporto Santos Drumond

E olha nós aqui

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Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

Sobre

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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