A Sessão Solene de Abertura e Jantar de Boas Vindas do Encontro das Comunidades Macaenses – Macau 2019, oferecida pelo Governo da RAEM, foi realizada em 24 de Novembro de 2019 no Hotel Sheraton Grand Macao, Cotai Central, na Ilha da Taipa de Macau.
O Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, cujo mandato se encerrava no ano, cumprido entre 2009 a 2019, ano em que a RAEM comemorou 20 anos do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau em Dezembro de 1999.
Estava também presente, o primeiro Chefe Executivo da RAEM após a transição de soberania, Edmund Ho Hau-Wah.
Nas amplas e espaçosas dependência do Hotel Sheraton, o que é peculiar nos hotéis do Cotai, a região de casinos na Ilha da Taipa, os participantes do Encontro aguardavam a abertura das portas da também enorme área para o evento e jantar.
Para quem não tem preferência por uma mesa próxima do palco, as do fundo, ofereciam condições para uma reunião seletiva do seu grupo, como foi no nosso caso.
Desnecessário dizer que a fartura e a qualidade da comida é a marca registrada nos jantares dos Encontros em Macau. No início esvaziavam rápido os pratos com a fila enorme de pessoas, mas logo em seguida era feita a reposição da comida até o fim do jantar.
No entanto, a duração do jantar não é longa para quem precisa recorrer ao transporte de retorno para os seus hotéis, ainda mais que a caminhada é longa do local do evento até a porta de entrada do Sheraton..
Antes do início do jantar, os representantes das Casas de Macau e associações similares reuniram-se para recepcionar o Chefe do Executivo, autoridades e dirigentes, estando também presente o Cônsul de Portugal em Macau.
Em seguida foi feita a fotografia oficial.
Sentado ao centro da foto acima, o Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, tendo ao seu lado esquerdo, Edmund Ho Hau-Wah, que no mesmo cargo, garantiu a continuidade dos Encontros das Comunidades Macaenses. A primeira edição do Encontro na Macau com a denominação oficial de RAEM, aconteceu em 2001. O seu sucessor, C.E. Fernando, continuou apoiando o evento, tendo sido realizadas na sua gestão, as edições de 2010, 2013, 2016 e 2019, ou seja, a cada três anos. A expectativa da comunidade macaense é a realização do Encontro de 2022.
Uma tradição nos eventos em Macau é o corte da fita inaugural.
Um brinde aos participantes do Encontro.
A única apresentação musical do jantar contou com a participação do – Tuna Macaense, que depois, em algumas canções, acompanhou o excelente cantor, já habitual nos Encontros, Germano Bibi Guilherme.
Há que salientar que o formato de apresentações ficou bem reduzido, comparado com as edições anteriores até 2010, o último Encontro que o autor deste blogue participou e retornando a Macau 9 anos depois.
Antigamente havia ampla participação de bandas e cantores, tanto locais como da diáspora macaense, além de dança folclórica portuguesa e chinesa, conforme poderão ver nas publicações deste blogue. Sinceramente, fez falta, pois a animação não foi tão contagiante como dantes, o que encurtou a duração do evento e a confraternização entre as pessoas. Era mais animado. Digo, não para criticar, mas o espelho de um sentimento pessoal e julgo de muitos, embora pode-se até dizer para consolar que, antes assim do que não ter mais os Encontros. Teria que conhecer as limitações e seus motivos.
Lembro-me das primeiras edições, a cada evento, a Casa de Macau de São Paulo ensaiava as suas apresentações por um bom tempo, sendo que participei de algumas. Em 1999, até fizemos uma super apresentação de uma escola de samba brasileira. Com saudades, lembro que a participação de membros da nossa associação nos Encontros era mais numerosa. Mas, isso é o passado, vários já faleceram, e sempre, os bons tempos não se perpetuam. É a vida!!!
O Germano Bibi Guilherme, seguramente, é um dos mais brilhantes cantores macaenses, tanto da sua constante presença nos eventos. Foi o cantor do hino dos 1ºs. Jogos da Lusofonia em 2006 gravado em CD.
A tonalidade das fotos varia conforme a iluminação no palco, como podem constatar nas fotos.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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