por Manuel V. Basílio, texto e fotografias
Em 26 de Fevereiro de 2023, a Sé Catedral, assim como o Largo da Sé, encheu-se de muitos fiéis e visitantes para assistirem à procissão do Senhor Bom Jesus dos Passos, que este ano voltou às ruas de Macau, depois de ter estado suspensa nos últimos 3 anos, devido à pandemia de Covid-19, a qual saiu da Sé Catedral, depois do Sermão do Pretório em chinês, que começou pelas 16:00 horas. Cerca de meia hora depois, o sino da igreja tocou para anunciar o início da procissão, que contou com a participação do Bispo da Diocese de Macau, dos membros do clero e de um grande número de fiéis, tanto locais como estrangeiros. Como do costume, esta procissão foi também acompanhada pela Banda de Música do Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau.
A imagem do Senhor dos Passos foi levada num andor, enfeitado com flores roxas, por Irmãos da Confraria, tendo a procissão percorrido o tradicional itinerário, passando pela Rua da Sé, pela Travessa do Roquete, pelo Largo e Igreja de S. Domingos, e dali, depois da primeira paragem, seguiu até junto do Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong. A procissão continuou passando pela Rua do Campo e pela Avenida da Praia Grande, subindo depois pela Travessa do Padre Narciso até junto da Igreja de S. Lourenço. A procissão seguiu então, a passo lento, em direcção à Igreja de Santo Agostinho, tendo lá chegado já ao fim da tarde ou princípio da noite.
Ao longo do percurso, fez-se uma paragem em cada uma das estações, designadamente no Largo de S. Domingos, na Rua de Pedro Nolasco junto ao Consulado-Geral, na Rua do Campo, na Avenida da Praia Grande e na Rua de S. Lourenço, para a Verónica entoar o responsório e, em seguida, os fiéis responderem com um cântico à entoação da Verónica.
De recordar que a procissão do Senhor Bom Jesus dos Passos constitui uma tradição multissecular, pois fora trazida para Macau por frades agostinianos, em finais do século XVI.
Em Setembro de 2017, tanto esta procissão como a de Nossa Senhora de Fátima entraram na lista do património intangível de Macau.
A procissão teve início na Sé Catedral
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A imagem do Senhor dos Passos foi levada num andor, enfeitado com flores roxas, por Irmãos da Confraria.
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Ao longo do percurso, fez-se uma paragem em cada uma das estações, designadamente no Largo de S. Domingos.
Verónica entoou o responsório para em seguida, os fiéis responderem com um cântico à entoação.
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Outra paragem da procissão foi na Rua de Pedro Nolasco junto ao Consulado-Geral de Portugal.
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A procissão do Senhor Bom Jesus dos Passos constitui uma tradição multissecular, pois fora trazida para Macau por frades agostinianos, em finais do século XVI.
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Em Setembro de 2017, tanto esta procissão como a de Nossa Senhora de Fátima entraram na lista do património intangível de Macau.
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A procissão foi acompanhada pela Banda de Música do Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau.
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Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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