Noutra postagem, a Igreja de São Francisco foi o tema principal com imagens que mostram toda a beleza deste templo dourado e contada a sua história.
Nesta, a parte 2, falaremos do Convento e das dependências da Igreja, como a sacristia, que foi construído antes, em 1686 quando foram iniciadas as obras, com seus belos painéis de azulejos trazidos de Portugal. Também estão publicadas mais imagens do interior da Igreja nos detalhes da sua decoração.
Fotografia de/photos by Rogério P D Luz
DETALHES DA IGREJA DE SÃO FRANCISCO
A Igreja é um dos melhores exemplos do barroco português no mundo.
A fachada da Igreja em pedra com a imagem de São Francisco e o símbolo da ordem franciscana, com o braço de Cristo cruzado com o de São Francisco e nele o brasão com as armas de Portugal.
A Igreja de São Francisco construída no século XVIII, é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior – paredes, colunas, teto, capelas – são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos. Calcula-se que foi usada uma tonelada de ouro nos douramentos. Não se conhece o autor da talha. De ambos os lados existem grandes púlpitos, também ricamente decorados.
Na capela-mor se destaca o importante grupo escultórico do altar-mor, que ilustra a aparição do Cristo estigmatizado para São Francisco. É produção moderna, de dimensões acima do natural, inspirada em tela de Bartolomé Murillo, célebre pintor espanhol. Foi talhado e instalado em 1930 pelo baiano Pedro Ferreira seguindo a estética e as técnicas barrocas, sob encomenda do conselheiro Francisco da Silva Pedreira. (Wikipédia)
O CONVENTO E O CLAUSTRO
O convento, ainda em uso, com dezenas de celas, foi construído em torno de um claustro quadrado, tem um sub-solo e dois pavimentos sobre o nível da rua. O nível superior possui um passeio aberto em forma de galeria com vigamento aparente e coberto por telhas, e os níveis inferiores são abobadados e arcados.
O modelo se inspira nos claustros portugueses do século XVI. Sua decoração mostra ricos painéis de azulejo, parte deles criada por Bartolomeu de Jesus em meados do século XVIII, e que mostram cenas e inscrições moralistas diversas, retiradas do livro Teatro Moral da Vida Humana e de toda a Filosofia dos Antigos e Modernos, ilustrado com estampas de Otto van Veen.
Outros espaços dignos de nota são a biblioteca, com um pequeno altar dedicado a São Boaventura, um teto decorado com grandes pinturas de Doutores da Igreja e estantes coroadas por entalhes; o refeitório, com outros painéis azulejados datados de c. 1650, pertencentes à primeira igreja construída no local, e a sala-capela do Capítulo. Esta última tem o teto decorado com uma grande série de pinturas em caixotões que representam virgens mártires, mais um imponente altar dedicado a Nossa Senhora da Saúde, azulejaria pintada e oito painéis parietais com temática retirada do ciclo mariano, especialmente as Litaniae Lauretanae. A fonte iconográfica foi identificada na obra Elogia Mariana, publicada em Augsburgo em 1732, com ilustrações de August Casimir Redel e Thomas Scheffler. (Wikipédia)
A parte térrea do Claustro tem 37 painéis medindo cerca de 2 metros de altura cada um, que retratam cenas baseadas em gravuras do pintor holandês Otto van Veen, apresentando personagens da mitologia em cenas edificantes, com epígrafes latinas extraídas da obra do poeta e filósofo Horácio. (Biblioteca IBGE)
A SALA DE RECEPÇÃO OU PORTARIA
A portaria que dá acesso ao convento possui importante pintura no teto atribuída a José Joaquim da Rocha, onde se representa uma aula magna universitária em que se debate o privilégio da isenção da Virgem Maria do pecado original, uma cena povoada por vários santos, prelados e figuras alegóricas dos quatro continentes, além de um altar entalhado, azulejos pintados nas paredes com cenas da vida monástica e painéis com retratos de santos franciscanos.(Wikipédia)
A SACRISTIA
A sacristia possui um grande arcaz em madeira entalhada, obra do irmão Torneiro, com pinturas sobre pequenas placas de cobre encaixadas em nichos, mostrando cenas da vida de São Francisco. Sobre o móvel, junto ao teto, está uma série de pinturas de Bartolomeu Antunes com a mesma temática, motivo que se repete nas pinturas do teto, emolduradas por caixotões. Dividindo o arcaz ao meio, se ergue um grande altar dourado com um crucifixo em marfim. Nas duas paredes laterais estão dois grandes armários também entalhados no mesmo estilo, mas sua autoria é controversa. Na outra parede foi instalado um lavabo de pedra, de linhas simples, em cujo topo está uma estátua de Santo Antônio
(Abaixo) O corredor que interliga a sacristia à igreja tem o teto e azulejos pintados com cenas bíblicas. Dali sobe-se por uma escada às tribunas e coro da igreja e ao piso superior do convento. A passagem é ornada com azulejos mostrando cenas diversas: alegorias dos sentidos e dos meses do ano, paisagens, combates e cenas pastorais (Wikipédia).
SALA DO CAPÍTULO
A sala-capela do Capítulo tem o teto decorado com uma grande série de pinturas em caixotões que representam virgens mártires, mais um imponente altar dedicado a Nossa Senhora da Saúde, azulejaria pintada e oito painéis parietais com temática retirada do ciclo mariano, especialmente as Litaniae Lauretanae.(Wikipédia)
MAIS FOTOS DO CLAUSTRO
CEMITÉRIO
O jardim do convento também serve como pequeno cemitério, onde foram depositados os despojos de várias personalidades franciscanas, como o frei Vicente do Salvador e o frei Antônio de Santa Maria. (Wikipedia)
SALA DE EXPOSIÇÃO
MAIS FOTOS DA IGREJA DE SÃO FRANCISCO E SEUS DETALHES
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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