Cronicas Macaenses

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Cataratas do Iguaçu vista em grande angular em 2018

Cataratas do Iguaçu. O lado esquerdo fica no Brasil e o direito na Argentina.

Um olhar das Cataratas do Iguaçu com uma objetiva de grande angular da minha câmera Canon, aliado a uma edição especial das fotos, é motivo de nova publicação da revisita desta maravilha da natureza na cidade de Foz de Iguaçu, no estado do Paraná do Brasil, realizada no Natal de 2018.

Não cansa, para nós, visitar a cidade das Cataratas todos os anos, se possível, pois é um lugar aprazível com seu toque internacional, por fazer fronteira com a Argentina e Paraguai logo ali, especialmente a última para compras na Ciudad Del Leste.

 

Veja as fotos feitas na sequência do início da trilha e aproveite para conhecer a história da cidade:

Fotografia de/photos by Rogério P D Luz

O passeio pela trilha para observar as Cataratas começa aqui, que é o ponto de desembarque dos ônibus. Do outro lado fica um luxuoso hotel, o único localizado dentro do parque.

CATARATAS DO IGUAÇU

História com base em texto editado da Wikipédia

Cataratas do Iguaçu (em castelhano: Cataratas del Iguazú) é um conjunto de cerca de 275 quedas de água no rio Iguaçu (na Bacia hidrográfica do rio Paraná), localizada entre o Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, no Brasil, e o Parque Nacional Iguazú em Misiones, na Argentina, na fronteira entre os dois países. A área total de ambos os parques nacionais corresponde a 250 mil hectares de floresta subtropical e é considerada Patrimônio Natural da Humanidade.

O parque nacional argentino foi criado em 1934, enquanto o parque brasileiro foi inaugurado em 1939. Ambas as áreas de proteção com o propósito de administrar e preservar o manancial de água que representa essa catarata e o conjunto do meio ambiente ao seu redor. Os parques tanto brasileiro como argentino passaram a ser considerados Patrimônio da Humanidade em 1984 e 1986, respectivamente.

Mapa do Parque Nacional do Iguaçu. A trilha tem uma extensão de 1,2 quilômetros de extensão. Inicia no local marcado como Trilha das Cataratas.

O primeiro ponto de observação no Brasil das Cataratas que ficam do lado argentino.

As Cataratas do Iguaçu participaram da campanha mundial de escolha das Sete Maravilhas Naturais do Mundo, organizada pela Fundação New 7 Wonders. As cataratas ficaram entre as 28 finalistas da campanha, que durou até o fim do ano 2011 quando foi atingido o número de 1 bilhão de votos, ficando em terceiro lugar. O título foi dividido entre o Brasil e a Argentina.

Historicamente, o primeiro europeu a achar as Cataratas do Iguaçu foi o espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca, no ano de 1541.  Seu nome vem das palavras Tupi ou Guarani y ɨ (água) e ûasú waˈsu (grande).[6] Reza a lenda que um deus planejava se casar com uma bela mulher chamada Naipi, que fugiu com seu amante mortal Tarobá em uma canoa. Com raiva, o deus cortou o rio, criando as cachoeiras e condenando os amantes a uma queda eterna.[7] O primeiro europeu a descobrir as cataratas foi o conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca, em 31 de Janeiro de 1542, por qual uma das quedas no lado argentino foi nomeada. As quedas foram redescobertas por Boselli no final do século XIX, e uma das quedas da Argentina é nomeada com seu nome.

O sistema consiste de 275 cachoeiras ao longo de 2,7 km do rio Iguaçu. Algumas das quedas individuais têm até 82 metros de altura, embora a maioria tenha cerca de 64 metros. A Garganta do Diabo (em castelhano: Garganta del Diablo ), uma queda em forma de U, tem 82 metros de altura, 150 metros de largura e 700 metros de comprimento, é a mais impressionante de todas as cataratas e marca a fronteira entre a Argentina e o Brasil.

Embora o território brasileiro abrigue mais de 95% da bacia do rio Iguaçu, dois terços das cataratas ficam em território argentino. Cerca de 900 metros dos 2,7 km de comprimento, não tem água que flui sobre ele. A borda da tampa de basalto recua cerca de 3 mm por ano. A água do baixo Iguaçu se acumula em um cânion que drena no rio Paraná, a uma curta distância da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A junção entre a água marca a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

A trilha tem uma extensão de 1,2 km para observar as cataratas.

 

No extremo da ponte pode-se contemplar a Garganta do Diabo em forma de U.

À esquerda, as cataratas do lado brasileiro.

A torre com elevadores no final da trilha tem loja de souvenirs e no topo, caminhando um pouco, está o ponto dos ônibus para o retorno e tem uma praça de alimentação.

Este é o ponto mais alto da torre, no final da trilha, que tem várias plataformas.

Este é o topo das quedas de água do lado brasileiro, com barcos para passeio.

Após o passeio pela trilha, há uma área de descanso com praça de alimentação e loja de souvenirs, para então embarcar no ônibus de retorno.

 

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Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

Sobre

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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