Um dos principais acessos ao Fórum Romano, vindo do Coliseu pela Via Sacra, o Arco de Tito é um dos três arcos que continuam em pé, juntando-se ao Arco de Constantino e o Arco de Sétimo Severo (ou Arco de Septímio Severo) neste complexo sob a denominação de Roma Antiga na Itália.
Publicação e fotografia de/photos by Rogério P D Luz
Texto editado da Wikipédia
Arco de Tito é um arco honorífico do século I localizado na Via Sacra, a sudeste do Fórum Romano. Ele foi construído por volta de 82 pelo imperador Domiciano logo depois da morte de seu irmão mais velho, o também imperador Tito, para comemorar as vitórias militares dele, especialmente a captura de Jerusalém depois da Primeira guerra romano-judaica (70). Este arco, que sobreviveu praticamente intacto, serviu de modelo para diversos arcos triunfais construídos depois do século XVI, incluindo o Arco do Triunfo de Paris.
Com base no estilo de algumas das esculturas, alguns estudiosos acreditam que o arquiteto favorito de Domiciano, Rabírio, a quem às vezes é atribuído o Coliseu, pode ter sido o responsável pelo Arco de Tito. Contudo, não há documentação antiga que suporte esta atribuição.
A família Frangipani transformou o arco numa torre fortificada na Idade Média. Apesar disto, o Arco de Tito foi um dos primeiros edifícios do Fórum Romano a sofrer uma restauração moderna, com Raffaele Stern em 1817 e Valadier, por ordem do papa Pio VII, em 1821; o arco recebeu novos capitéis e teve o seu revestimento de travertino recuperado, o que é facilmente perceptível. Esta restauração serviu de modelo para todas as demais realizadas na região da Porta Pia.
As esculturas do Arco de Tito fornecem uma das poucas representações contemporâneas dos objetos sagrados do Templo de Jerusalém.
O candelabro de sete braços (menorá) e as trombetas são claramente visíveis e a escultura tornou-se um símbolo da Diáspora judaica. Já na Idade Média, o papa Paulo IV ordenou que o arco fosse o local do juramento anual dos judeus de Roma. Segundo Morton Satin, até a fundação do moderno Estado de Israel (1948), os judeus se recusavam a passar por baixo do Arco de Tito por conta de uma proibição das autoridades judaicas de Roma. Esta proibição, segundo ele, só foi retirada em 1997. Uma outra curiosidade é que o Arco de Tito não é mencionado nenhuma vez nas fontes rabínicas.
Finalmente, o candelabro do Arco de Tito serviu como base para o que foi utilizado no Brasão de Israel. Entre outras obras baseadas pelo Arco de Tito ou inspiradas nele estão:
A fachada da Basilica di Sant’Andrea di Mantova (1462) de Leon Battista Alberti.
O Arco do Triunfo de Paris, França (1806).
O Portão da Índia, em Nova Délhi, Índia (1931).
Na inscrição, em letras maiúsculas quadradas romanas, se lê:
“SENATVS
POPVLVSQVE·ROMANVS
DIVO·TITO·DIVI·VESPASIANI·F(ILIO)
VESPASIANO·AVGVSTO”
que significa “O Senado e o Povo Romano [dedicam este arco] ao Divino Tito Vespasiano Augusto, filho do Divino Vespasiano”.
O lado oposto recebeu uma nova inscrição depois de ter sido restaurado por Valadier, por ordem do papa Pio VII, em 1821. Nela se lê:
“INSIGNE · RELIGIONIS · ATQVE · ARTIS · MONVMENTVM
VETVSTATE · FATISCENS
PIVS · SEPTIMVS · PONTIFEX · MAX(IMVS)
NOVIS · OPERIBVS · PRISCVM · EXEMPLAR · IMITANTIBVS
FVLCIRI · SERVARIQVE · IVSSIT
ANNO · SACRI · PRINCIPATVS · EIVS · XXIIII”
que significa “[Este] monumento, notável em termos religiosos e artísticos, se enfraqueceu com a idade: Pio, o Sétimo, sumo pontífice, com novas obras no estilo antigo, ordenou que ele fosse reforçado e preservado. No 24º ano de seu principado”.
O revestimento interior do arco axial é composto por profundos caixotões e por um relevo da apoteose de Tito no centro. Dois painéis em relevo decoram também o interior da passagem, ambos comemorando o triunfo conjunto celebrado por Tito e seu pai, Vespasiano, no verão de 71. (Wikipédia)
Textos explicativos extraídos da Wikipédia
Via Sacra (em latim: Via Sacra , “Via Sagrada”), chamada também de Sacra Via, é uma das principais ruas da Roma Antiga, saindo do Capitólio, no alto do monte Capitolino, passando por alguns dos mais famosos templos do Fórum Romano, onde era a rua mais larga, chegando até o Coliseu. Era parte da rota tradicional dos triunfos romanos, que começavam nos subúrbios da cidade e seguiam através do Fórum.
Santa Francesca Romana, também conhecida como Santa Maria Nova, é uma das poucas basílicas românicas da cidade de Roma. Fundada no século IX e dedicada Santa Francisca de Roma, está situada entre o Fórum Romano e o Templo de Vênus e Roma. Nesta igreja está sepultado o Papa Gregório XI.
O Fórum Romano (em latim: Forum Romanum; em italiano: Foro Romanum) localizado no centro de Roma, é um fórum (praça) rectangular, circundado pelas ruínas de várias construções públicas de grande importância cultural. O principal centro comercial da Roma Imperial, este espaço era popularmente conhecido como Fórum Magno (Forum Magnum) ou, simplesmente, Fórum.
Fórum Romano podendo-se ver no lado direito, a construção em mármore branco do complexo do Monumento a Vittorio Emanuele II
Fórum Romano podendo-se ver ao fundo a construção em mármore branco do complexo do Monumento a Vittorio Emanuele II
Mosteiro Santa Maria Nova da Congregação Olivetana, a cujos monges é dado o nome de Beneditinos Olivetanos ou Benedettini Olivetani. Os monges beneditinos eram obrigados por um voto de estabilidade a residir para sempre no mosteiro onde haviam professado os seus votos religiosos
O Templo de Vénus e Roma está situado no extremo leste do Fórum Romano próximo do Coliseu. Foi um dos maiores templos de Roma, dirigidos às divindades de Vénus Félix e Roma Aeterna. Construído pelo imperador Públio Élio Trajano Adriano (em latim: Publius Aelius Traianus Hadrianus), mais conhecido por imperador romano Adriano, a sua edificação teve início em 121 d.C. e foi inaugurado quatorze anos depois, em 135 d.C. Contudo, foi terminado só em 141, por Antonino Pio (r. 19 de setembro de 86 d.C. — 7 de março de 161), imperador romano de 138 d.C. a 161 d.C.
Basílica de Maxêncio, conhecida também como Basílica de Magêncio, Basílica de Constantino ou apenas Basílica Nova, era uma antiga basílica civil construída no alto do monte Vélia. Era o maior edifício do Fórum Romano. Sua construção foi iniciada em 308 pelo imperador Maxêncio e terminada quatro anos depois por Constantino, que o derrotou na Batalha da Ponte Mílvia.
Sua localização era próxima do Templo da Paz, que na época provavelmente já estava abandonado, e do Templo de Vênus e Roma, cuja restauração também fez parte do programa de obras de Maxêncio.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
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