Chinatown, ou seja, bairro chinês mas também oriental em geral, em Londres, com uma grande variedade de restaurantes chineses mas também da culinária japonesa, vietnamita, e outras do Oriente, foi o nosso último local de passeio pela capital da Inglaterra e do Reino Unido, nas 13 horas de espera para o próximo voo de retorno para São Paulo, tendo como origem Hong Kong/Macau, em dezembro de 2019.
Devido ao pouco tempo disponível, pois já tínhamos que pegar o underground (metrô/metro) na estação Piccadilly Circus, a pouca distância, com tempo seguro para retornar ao renovado aeroporto de Heathrow, o passeio foi mais concentrado na via principal, a Gerrard Street, onde foi o início da nova Chinatown de Londres na década de 50, onde tivemos o nosso almoço chinês.
A Chinatown em Londres fica situada na área de Soho, distrito de Westminster, onde se concentra diversos elementos da cultura chinesa, que outrora se situava em outra região abrigando grande número de imigrantes chineses.
Antes, a Chinatown que teria surgido no final do século XVIII, estava localizada à leste de Londres, época em que a companhia East India empregava imigrantes e marinheiros chineses. Com isso, os chineses abriram vários estabelecimentos e restaurantes com comida típica para atender os conterrâneos e que acabou por atrair também a população inglesa. Porém vários prédios foram destruídos na 2ª Guerra Mundial nos bombardeios feitos por alemães.
Após a guerra e por volta da década de 1950, a Chinatown mudou-se para a região oeste de Londres, em Soho, onde na Gerrard Street, em fotos nesta postagem, os chineses começaram a abrir restaurantes de comida chinesa e novos empreendimentos comerciais e que hoje abriga também diversos tipos de lojas e estabelecimentos de comidas orientais como vietnamitas, japoneses e tailandeses.
A imigração chinesa para o Reino Unido começou durante o início do século 19. Muitos dos colonos chineses foram originalmente marinheiros, os primeiros se estabeleceram nas cidades portuárias de Liverpool e Londres. Em Londres, o Limehouse Area tornou-se o local da primeira Europeia Chinatown.
Vindo da região do Palácio de Buckingham, onde se realiza a troca de guardas da Rainha, passando por diversas ruas, alcançamos a Regent Street, onde tomamos um tipico café londrino. Seguindo pela mesma via, em direção a Leicester Square, ou então para a estação de metrô (underground) Piccadilly Circus onde, chegando numa praça com um monumento, pega-se a Shaftesbury Avenue, à esquerda. Seguindo adiante até a terceira rua à direita, na Wardour Street, você vai ver a Gerrard Street na 2ª rua à esquerda, embora várias ruas adjacentes compõem a Chinatown com diversos atrativos e cozinha variada.
Os preços dos restaurantes? Como tudo, ou quase tudo em Londres é caro para a moeda brasileira, é preciso pesquisar, como fizemos, olhando os preços nas vitrines. Veja as fotos seguintes num domingo com maior movimento de pessoas que também faziam as suas compras de Natal, já que era 1º de dezembro:
Vindo da Regent Street, você vai ver essa praça com um monumento, isto, entre à esquerda para onde os carros se dirigem à Shaftesbury Avenue.
Antes da foto acima, à direita no final da Regent Street, fica a estação de metrô (underground) Piccadilly Circus, importante para circular por este importante miolo de Londres e centro comercial.
Na Shaftesbury Avenue, há este restaurante chinês Mr Wu do tipo “coma à vontade” por 10,95 (mais 10%) libras esterlina.
Gerrard Street, onde foi o início da nova Chinatown depois da 2ª Guerra Mundial com seus arcos e lanternas chinesas.
Cardápio em libras esterlina que mostra o quão caro é comer em Londres, que não foi a nossa escolha.
Siu Áp (pato assado adocicado) e Char Siu (carne de porco marinada/barbecue com uma mistura doce), tradicionais e deliciosos pratos da culinária chinesa.
As ruas estavam vazias com pouca gente, pois, era 2ª feira de 19 de novembro de 2007, ao contrário do nosso passeio em 1º de dezembro de 2019, um domingo. À noite fomos jantar de dim sum (dim sum é um estilo de culinária chinesa. É preparado com pequenas porções de comida servidas em pequenos cestos a vapor ou em um pequeno prato. Dim sum é geralmente considerado cantonês).
O nosso grupo viajava para o Encontro das Comunidades Macaenses de 2007 em Macau, e paramos em Londres por 3 dias.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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