Localizado numa região bonita de Salvador, Bahia – Barra – o Forte de Santa Maria foi o destino da nosso passeio já se aproximando o final do dia. A intenção, além da visita, era registrar também o belo espetáculo do pôr do sol visto na beira-mar todo o santo dia de céu claro, embora se estiver sem nuvens, sempre aparece umas para compor o cenário que é aplaudido pelo público quando o sol some no horizonte.
A Praia do Porto da Barra, de águas tranquilas como uma piscina que circunda o Forte, muito frequentada nos fins de semana, mesmo sendo estreita com pouco espaço para montar um guarda-sol ou estender a toalha.
O Forte é de pequena dimensão, se comparado com outros, mas teve seu significado histórico nos séculos passados. Interessante ver que ele está guarnecido por soldados do Exército por ser de sua administração. Foi revitalizado e reaberto em maio de 2016 com espaço cultural dedicado a Pierre Verger da Fotografia, com exposição de fotos deste fotógrafo e etnógrafo franco-brasileiro e também de imagens de fotógrafos baianos.
Vamos então conhecer, nas próximas imagens, o Forte, as praias vizinhas e o pôr do sol, e conhecer um pouco da sua história:
(Fotografia de/photos by Rogério P D Luz)
FORTE DE SANTA MARIA
SALVADOR – BAHIA
Texto resumido da Wikipédia
O Forte de Santa Maria localiza-se ao largo da praia do Porto da Barra, no bairro da Barra, primitivo porto da cidade de Salvador, no litoral do estado da Bahia, no Brasil.
Erguido a partir de 1614, constituiu um comando unificado, entre 1624 e 1694, juntamente com o Forte de Santo Antônio da Barra e o Forte de São Diogo, com os quais cruzava fogos na defesa da barra do porto da Vila Velha, local de desembarque do primeiro donatário da Capitania (Francisco Pereira Coutinho, 1536), do primeiro governador-geral (Tomé de Sousa, 1549) e da primeira das Invasões holandesas do Brasil (Johan van Dorth, 1624).
Após a reconquista portuguesa de Salvador, essa primitiva estrutura do forte foi reformada entre 1625 e 1627. Esse triângulo defensivo, rechaçou, nos meses de abril e maio de 1638, o assalto das forças neerlandesas sob o comando do Conde Maurício de Nassau (1604-1679).
A atual estrutura, em alvenaria de pedra e cal, remonta a 1696 de influência arquitetônica italiana e apresenta planta na forma de um polígono heptagonal, com quatro ângulos salientes e três reentrantes e parapeitos à barbeta. Em 1809 estava artilhado com dezoito peças, três das quais imprestáveis, assim como a fortificação. Ocupado pelos revoltosos durante a Sabinada (1837-1838), ao abandoná-lo os rebeldes levaram doze de suas peças para combater as tropas imperiais em outras partes de Salvador. Após o conflito, foi desarmado.
No contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em 1915 encontrava-se em ruínas, conservando quatorze peças, inúteis. De propriedade da União, o imóvel foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a partir de 1938. Passou para a administração do Ministério da Marinha a partir do ano seguinte, abrigando o Serviço Hidrográfico daquela arma.
“Aqui desembarcaram aos 9 de maio de 1624 os holandeses comandados por Albert Schonten e aos 30 de maio de 1625 as primeiras tropas restauradoras de D. Fadrique de Toledo Osório. IGHB 1938”
O imóvel, aqui visto na parte interna do Forte, foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a partir de 1938.
O Brasão Imperial, sobre a entrada, sobreviveu à Proclamação da República Brasileira, sendo digno de nota, assim como a fachada sul da Casa de Comando, recoberta de telhas, tratamento impermeabilizante comum, à época colonial, na região soteropolitana (região metropolitana de Salvador), Wikipedia
A Praia do Porto da Barra que circunda o Forte de Santa Maria
a praia do lado direito mais lotada e com águas calmas como uma piscina
O Forte São Diogo (prédio branco na porta) e a cúpula da Igreja Santo Antônio da Barra. Pode-se ver as águas calmas da praia que também é um porto de pescadores.
a praia do lado esquerdo menos lotada de gente também de águas tranquilas
O pôr do sol visto do Forte de Santa Maria e da Praia do Porto da Barra
Cenas de diversão e concentração do puxadinho ou mureta cobra água de pura pedra do lado direito
Outras vistas do Forte de Santa Maria, o Forte e Farol da Barra, a praia e baía, e a região da Barra
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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