Para uma visita mais tranquila à Grande Muralha da China, escolhemos a seção de Mutianyu que tem menos turistas que a outra mais popular de Badaling, apesar de estar 20 km mais longe de Beijing (Pequim) que a outra, a 90 km. No entanto, para quem dispõe pouco tempo de estadia na capital chinesa, foi bem possível no mesmo dia visitar o Palácio de Verão na manhã e Mutianyu à tarde.
Já tinha visitado Badaling em 2001 e até gostaria de lá retornar pois bem agradou e estava tranquila na época, mas pelas recomendações e fotos vistas na internet, deu para assustar pelo congestionamento de turistas o que tornaria um pesadelo a visita, se no dia tivesse toda essa gente que nem teria espaço para tirar fotos e selfies. Os chineses hoje estão fazendo turismo interno intensamente, com a melhora econômica da China.
O passeio turístico contratado com a agência localizada no saguão do hotel de hospedagem, em novembro de 2019, incluía visita ao Palácio de Verão logo cedo da manhã com o início da tarde dedicado à Grande Muralha. Foi tempo suficiente para conhecer rapidamente os dois pontos turísticos. Para uma visita mais detalhada precisaria o dia todo para cada local, pela sua extensão.
Este trecho da muralha restaurado de Mutianyu, com uma série de torres de observação, data de 1368. Foi erguido por cima das fundações da fortificação construída pela dinastia do Qi do Norte.
Pode-se perceber pelas fotos que esta seção da Grande Muralha é tranquila com menos turistas, além de ser menos íngreme facilitando a caminhada sem escaladas difíceis por degraus que pude vivenciar em Badaling.
Dados históricos de acordo com a Wikipédia
Grande Muralha da China é uma série de fortificações feitas de pedra, tijolo, terra compactada, madeira e outros materiais, geralmente construída ao longo de uma linha leste-oeste através das fronteiras históricas do norte da China para proteger os Estados e impérios chineses contra as invasões dos vários grupos nômades das estepes da Eurásia, principalmente os mongóis. Várias muralhas estavam sendo construídas já no século VII a.C., que mais tarde foram unidas e tornadas maiores e mais fortes, no que agora é referido como a Grande Muralha. Especialmente famosa é a muralha construída entre 220 e 206 a.C. por Qin Shi Huang, o primeiro Imperador da China. Pouco desta muralha permanece nos dias atuais. Desde então, a Grande Muralha foi reconstruída, mantida e melhorada; a maior parte do trecho existente é da dinastia Ming (1368-1644).
Outras finalidades da Grande Muralha incluíram controles de fronteira, permitindo a imposição de direitos sobre mercadorias transportadas ao longo da Rota da Seda, a regulação ou o encorajamento do comércio e do controle da imigração e da emigração. Além disso, as características defensivas da Grande Muralha foram reforçadas pela construção de torres de vigia, quartéis de tropas, estações de guarnição, capacidade de sinalização por meio de fumaça ou fogo e o fato de que o caminho da Grande Muralha também servia como um corredor de transporte.
A Grande Muralha estende-se de Dandong, no leste, ao Lago Lop, a oeste, ao longo de um arco que delineia grosseiramente a borda sul da Mongólia Interior. Um abrangente levantamento arqueológico, usando tecnologias avançadas, concluiu que as muralhas da dinastia Ming tem um total de 8.850 quilômetros de extensão. Esta é composta por 6.259 km de seções da muralha em si, 359 km de trincheiras e 2.232 km de barreiras defensivas naturais, como montanhas e rios. Outra pesquisa arqueológica descobriu que toda a muralha, com todos os seus ramos, mede 21.196 km.
Patrimônio Mundial
A Muralha da China após um concurso informal internacional em 2007, foi considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno. Em 1986, a China a inscreveu na Lista de Património Mundial da UNESCO, além da Muralha, os Palácios Imperiais das Dinastias Ming e Qing em Pequim e Shenyang, o Sítio do Homem de Pequim em Zhoukoudian, as Grutas de Mogao em Dunhuang, o Exército de Terracota e o Monte Tai. Estas indicações foram formalmente aceitas pelo Comité do Património Mundial em 1987.
Interior de uma torre de vigilância
A placa informa que neste local foi gravada uma cena do filme chinês de 2010 – “If you are the one”
A rampa de acesso à saída pela lateral da Grande Muralha
Olha nós aqui na Grande Muralha
Muito fôlego para caminhar pelas subidas e escadarias até alcançar o bondinho que te levará à muralha
Sinalização indica os caminhos para o bondinho (cable car) ou a extensa subida a pé (footpath) até a entrada da muralha
A vista da muralha na subida/descida do bondinho
Da estação do bondinho, mais uma subida até chegar à muralha
Finalmente se chega à plataforma antes da escada de acesso à muralha em si
No pacote contratado com a agência de turismo incluía almoço que aconteceu num dos prédios no sopé da muralha
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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