Cronicas Macaenses

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A rua em Macau que homenageia o poeta Camilo Pessanha – o expoente máximo do simbolismo em língua portuguesa

Mural com a imagem de Camilo Pessanha, no jardim do Consulado de Portugal em Macau, da autoria do artista Alexandre Farto, conhecido como Whils. Foto MV Basílio

RUA DE CAMILO PESSANHA

Pessanha é considerado o maior representante do simbolismo português, tendo publicado poemas em várias revistas e jornais, mas seu livro Clepsidra, resultou de uma recolha feita por Ana de Castro Osório, a partir de autógrafos, recortes de jornais e outras publicações.

Texto, fotografias e legendas de autoria de Manuel V. Basílio

Mapa turístico, vendo-se na parte superior (onde está o desenho de um autocarro) a localização da Rua de Camilo Pessanha, que faz junção com a Avenida de Almeida Ribeiro

A Rua de Camilo Pessanha começa na Rua das Estalagens, em frente do Beco da Pinga, e termina na Avenida de Almeida Ribeiro, em frente da Travessa do Mastro. Originalmente, esta via tinha a designação de Rua do Mastro, tendo sido alterada, em 13 de Março de 1926, para Rua de Camilo Pessanha, a fim de homenagear esta personalidade, que faleceu naquele mês e ano. Camilo de Almeida Pessanha veio para Macau, em 1894, para ser professor no Liceu de Macau e, em 1900, foi nomeado para o cargo de Conservador do Registro Predial, tendo depois acumulado também as funções de Juiz Substituto da Comarca de Macau. Pessanha é considerado o maior representante do simbolismo português, tendo publicado poemas em várias revistas e jornais, mas seu livro Clepsidra, resultou de uma recolha feita por Ana de Castro Osório, a partir de autógrafos, recortes de jornais e outras publicações. Posteriormente, João de Castro Osório, filho de Ana de Castro Osório, ampliou a Clepsidra original, acrescentando-lhe poemas que entretanto foram encontrados. Camilo Pessanha faleceu em Macau, no dia 1 de Março de 1926, tendo sido sepultado no Cemitério de São Miguel Arcanjo, onde ainda se encontra a sua campa.

Em Setembro de 2017, deram início a uma série de actividades, tanto em Macau, como em Portugal, para assinalar os 150 anos do nascimento de Camilo Pessanha, que nasceu em Coimbra, Portugal, no dia 7 de Setembro de 1867.

Aspecto da Rua de Camilo Pessanha, nos anos sessenta do século passado, vendo-se em destaque o letreiro publicitário de tintas da marca Camel, do estabelecimento Tintas e Óleos Iek Vo, o único que era iluminado à noite. Do lado esquerdo, vê-se uma publicidade, pintada na parede, da adega de vinhos chineses “Kou Kam Kei Châu Chóng (高金記酒莊), e onde estão as bicicletas, pode-se ver parcialmente o dístico comercial da Carvoaria Un Wo. Do lado direito, vê-se uma das tendinhas de comidas, montada na rua. (Foto baixada da internet, de Antigas Fotos de Macau)

Um troço da Rua de Camilo Pessanha nos dias de hoje, praticamente sem aqueles letreiros publicitários dos anos sessenta do século passado, como mostra a foto anterior. Do lado esquerdo, apesar de ser um prédio reconstruído, ainda está a parede, em que estava pintada aquela publicidade da adega de vinhos chineses “Kou Kam Kei”. Foto MV Basílio

Quando os barcos a vapor atracavam no Porto Interior

No século passado, quando os barcos a vapor, provenientes de Hong Kong, atracavam em pontes-cais do Porto Interior, toda aquela zona ribeirinha era muito movimentada, visto que era onde desembarcavam e embarcavam os passageiros e onde se concentravam quase todos os ramos de comércio e serviços. Em princípios do século XX, com a abertura faseada de uma nova avenida, concluída em 1918, a que foi dado o nome de Avenida de Almeida Ribeiro (popularmente conhecida em chinês por “San Má Lou”, por ser uma nova avenida), a qual passou então a ser a mais larga e extensa via pública, que rasgou a península de leste a oeste. Esta importante obra, que completa um século de existência, veio a impulsionar todo o comércio e outras actividades, gerando por isso grande azáfama nas vias adjacentes daquela zona, incluindo a então Rua do Mastro (ou seja, a actual Rua de Camilo Pessanha), que interliga e comunica com outras vias principais, designadamente a Rua dos Mercadores e a Rua de Cinco de Outubro, através de várias vielas com as quais intersectam. Junto da Rua de Camilo Pessanha, ao longo da sua extensão, entre a Avenida de Almeida Ribeiro e a Rua das Estalagens, situam-se do lado da numeração ímpar, becos e travessas estreitas e sinuosas, com as designações de Beco do Chá, Travessa dos Alfaiates, Travessa dos Mercadores, Travessa dos Becos, Beco das Caixas, Travessa da Porta e Beco do Professor e, do lado da numeração par, Rua do Pagode, Pátio do Cravo e Rua da Madeira.

Placa toponínica da Rua de Camilo Pessanha, em chinês, 庇山耶街 (Pei SánYé Kai, sendo Pei Sán Yé a transliteração fonética de Pessanha), cuja via também é conhecida por “Lou Sék T’óng” (爐石塘), como constam dos caracteres chineses escritos entre parêntesis. Foto MV Basílio

Nos tempos em que fervilhava o comércio na Rua de Camilo Pessanha

A Rua de Camilo Pessanha era uma rua bastante movimentada nos anos sessenta, com lojas de porta em porta, de tipo familiar, abertas logo pela manhã até à noite, cada uma explorada por membros de uma mesma família, e quando havia empregados, eram normalmente parentes ou afins, vivendo sob o mesmo tecto, no piso superior ou na sobreloja do prédio. Todos trabalhavam afincadamente, quer no atendimento de clientes, quer na entrega de encomendas. À hora da refeição, juntavam-se todos à volta de uma mesa redonda, montada ao fundo da loja, e se algum cliente entrasse naquele momento, era logo atendido. Em chegando à noite, uma das grandes atracções, naquela rua, era um enorme letreiro iluminado com tubos de néon, afixado na parede exterior da loja de Tintas e Óleos Iek Vo, o qual servia não só como dístico comercial do estabelecimento, mas também para publicitar as tintas da marca Camel (ou seja, camelo), de que ainda é agente exclusivo. No topo do letreiro, os tubos de néon, com configurações de um camelo, acendiam e apagavam sucessivamente, dando a impressão de que o camelo caminhava de uma ponta a outra. Por isso, essa via ficou também conhecida por “rua do camelo”. Conforme nos informou o actual proprietário, a loja pertencia ao pai que, após a Guerra do Pacífico, iniciou o negócio de tintas e óleos, em 1946. Depois de a loja estar em funcionamento, seu pai, numa viagem que fez a Cantão, ficou encantado com um letreiro publicitário luminoso que viu lá e, por isso, quando voltou, mandou fazer um idêntico letreiro para o seu estabelecimento, cujo trabalho foi executado por uma loja de artigos eléctricos, denominada Kóc Vá, que existiu na Rua da Barca da Lenha, junto da Travessa do Mastro. No entanto, por razões de segurança, visto que o prédio já é antigo, o icónico letreiro foi removido, em princípios do ano passado, terminando assim, aquele encanto que durou mais de meio século. Tanto a loja denominada Tintas e Óleos Iek Vo ( 益和顏料漆油 ) , como uma outra que se dedica à venda de ferragens, tintas e outros produtos, denominada Kin Vo – Tintas e Ferragens ( 建和五金顏料漆油 ), situadas na mesma via, foram estabelecidas pelo seu pai, de apelido Mak (麥), há mais de 70 anos, e presentemente esses dois estabelecimentos são dos mais antigos, em funcionamento, na Rua de Camilo Pessanha.

Aspecto actual do estabelecimento Tintas e Óleos Iek Vo, já sem o letreiro publicitário luminoso, que encantou muita gente, durante mais de meio século. Foto MV Basílio

A loja Kin Vo – Tintas e Ferragens, juntamente com a de Tintas e Óleos Iek Vo, foram estabelecidas pelo mesmo proprietário há mais de 70 anos, e agora pertencem a dois filhos mais velhos, que respectivamente as herdaram. Foto MV Basílio

O passado e o presente

Conforme nos foi informado, hoje em dia poucas lojas antigas restam, entre as quais incluem uma loja de ferragens, mesmo ao lado da Kin Vo – Tintas e Ferragens, denominada Cobreiro e Ferreiro Lin Hap Lun ( 連合隆銅鐵 ); Farmácia Chinesa Tong Sin Tong ( 同善堂藥局 ); Carvoaria Un Wo (遠和堅炭); Alfaiataria Kam Hoi (金海洋服); e, Tintas Tin Seng (天成顏料) que, embora mantendo este dístico, vende sobretudo material de higiene e limpeza. Calcorreámos recentemente várias vezes aquela via, de uma ponta a outra e vice-versa, para identificar as lojas antigas, ainda em funcionamento e, quando possível, conversar com seus donos. Além das já referidas lojas antigas, encontrámos várias outras, que podem ser identificadas através da disposição dos caracteres chineses nas tabuletas ou dísticos comerciais, porquanto as denominações das lojas antigas se apresentavam sob a forma de escrita tradicional, ou seja, com os caracteres escritos da direita para a esquerda ou de cima para baixo. Identificámos algumas já encerradas, tais como a Agência Comercial Tin Vo Tai (田和泰), a Tipografia Tak Seng (德成印務館), a Veng Chan Material de Construção (永棧建築材料), bem como uma que, apesar de ostentar uma tabuleta muito antiga, com a denominação Loja de Quinquilharias Hip Kei (協記洋雜), está a ser usada para outra actividade. Não vamos aqui enumerar todas as lojas existentes, pois encontrámos várias delas, embora ainda com letreiros, estão já encerradas ou praticamente sem actividade. No entanto, as que se encontram mesmo em actividade, além das anteriormente mencionadas, destacamos, em particular a loja de ginseng, ninhos de andorinha e mariscos secos Kwok Tai (國泰參茸燕窩海味行 ); Alfaiataria I Lo (綺羅洋服); Agência Comercial Lei Va Tat (利華達文儀行 ); Sopa de Fitas Koi Kei (巨記麵家 ); Estabelecimento de Comidas Man Kei (文記㗎啡 ); Sam Yu – Repair Engineering of Household Electrical Appliance (榮譽電業); Ch’iu Kei Ch’eong Fân (超記腸粉), que vende o tão apreciado “chü ch’eong fân”; Cabeleireiro Nova Julia (新祖利亞髮型屋); Foto Joyful (日麗攝影); Ouriversaria e Joalharia Weng Cheong (永昌首飾玉器); Café Kei Yân ( 機欣㗎啡); e, Farmácia Chinesa Kai Fat (佳發中藥房).

O estabelecimento Cobreiro e Ferreiro Lin Hap Lun é um dos mais antigos da Rua de Camilo Pessanha. Foto MV Basílio

A Carvoaria Un Wo (no dístico comercial, desapareceu o “n”) é actualmente a única loja de carvão ainda em actividade na Rua de Camilo Pessanha. Foto MV Basílio

Devido ao periódico aumento da renda dos estabelecimentos comerciais localizados nas imediações do centro da cidade e dos pontos turísticos, ou por outros motivos, recentemente alguns estabelecimentos foram estabelecer-se na Rua de Camilo Pessanha, entre os quais o cabeleireiro New Style (新髮店), que para lá se mudou há quase um ano, por não aceitar o aumento da renda do anterior estabelecimento, e a Mercearia Tin Une ( 天元), que também se mudou em meados de Janeiro deste ano, dado que teve de desocupar o prédio onde tinha a loja, na Travessa do Soriano.

Regressando ao passado, fomos informados que naqueles tempos, ao longo da Rua de Camilo Pessanha, havia uma grande variedade de actividades comerciais, algumas já não existem, tais como adegas ou lojas de vinho chinês, lotarias chinesas e chás medicinais, havendo também vários estabelecimentos que exerciam o mesmo ramo de actividade. Além daquelas três referidas actividades, havia lojas de fazendas, de materiais de construção, farmácias chinesas, carvoarias, alfaiatarias, tabacarias, quinquilharias, mercearias, estabelecimentos de comidas, tendo existido até uma loja, com uma actividade invulgar, localizada no lado oposto à de Tintas e Óleos Iek Vo, a qual apenas vendia água potável fervida, nos anos em que ainda não havia água canalizada nas casas daquela zona. Até aos anos setenta e oitenta do século passado, ainda operavam várias lojas de tintas, que forneciam os seus produtos a diversas fábricas, incluindo fábricas de loiças, localizadas em Macau e na China. No entanto, com a abertura da China ao comércio externo e a transferência de fábricas para o continente chinês, diversos negócios tradicionais, incluindo o das tintas, que operavam na Rua de Camilo Pessanha, iniciaram o seu declínio. O fim das carreiras de barcos a vapor, que atracavam no Porto Interior, também contribuiu para esta situação, acabando por reduzir substancialmente o movimento de pessoas naquela zona antiga da cidade.

A placa toponímica afixada na parede lateral do prédio da Casa de Penhores Tak Seng On (德成按) indica o fim da Rua de Camilo Pessanha. Do lado direito, é a Avenida de Almeida Ribeiro. Foto MV Basílio

Actualmente ainda podemos encontrar, ao fim da Rua de Camilo Pessanha, o prédio da Casa de Penhores Tak Seng On (德成按), que iniciou a sua actividade em 1917, tendo então sido considerada a maior casa de penhores em Macau, com a sua imponente torre prestamista. O magnata Kou Hó Neng, conhecido como “rei das casas de penhores” era um dos proprietários da Tak Seng On. Além dessa actividade, Kou Hó Neng estava também associado à exploração de casas de jogo (“Fantan”) e ao comércio do ópio, então legal, tendo até fundado uma companhia de navegação. Em 1937, Kou Hó Neng associou-se a Fu Tak Iam, também conhecido por Fu Lou Iong, os quais constituíram a Companhia Tai Heng, que ganhou naquele ano o concurso de concessão exclusiva dos jogos de fortuna e azar em Macau, tendo o Hotel Central sido escolhido, como estabelecimento principal, para as suas actividades. As casas de penhores estavam e continuam a estar associadas à indústria de jogo, porquanto florescem sobretudo nas imediações de casinos. Terminada a concessão e com o encerramento do casino do Hotel Central e de outros casinos que operavam naquela zona, a actividade de Tak Seng On foi decrescendo, acabando por encerrar em 1993.

O edifício de cor esverdeada é a Casa de Beneficência “Tung Sin Tóng” e, a seguir, vê-se a torre prestamista da Casa de Penhores Tak Seng On (德成按). Foto MV Basílio

Placa da Casa de Beneficência “Tung Sin Tóng”, afixada junto ao portão de entrada. Foto MV Basílio

Entrada principal da Casa de Beneficência “Tung Sin Tong”. Foto MV Basílio

Mesmo junto à Casa de Penhores Tak Seng On está implantado o vetusto edifício da Casa de Beneficência “Tung Sin Tong“, fundada em 1892 por um grupo de comerciantes chineses de Macau, liderado por Lou Wa Sio, mais conhecido por Lou Kau, a qual teve a sua primeira sede num edifício localizado no Largo do Senado, já demolido. A Casa de Beneficência “Tung Sin Tong” é considerada a primeira instituição de caridade chinesa fundada em Macau, ainda em funcionamento, desde a sua criação. A “Tung Sin Tong” tem a seu cargo várias creches, uma escola primária, uma escola secundária, um centro de educação de adultos, clínicas médicas e uma farmácia chinesa.

A Farmácia Chinesa Tung Sin Tong está localizada mesmo em frente à Casa de Beneficência “Tung Sin Tong”. Foto MV Basílio

Mantém-se ainda na Rua de Camilo Pessanha o prédio da sede da Associação dos Carpinteiros, designada por Associação Seong Ká Môk Ngai de Macau ( 澳 門上架木 藝工會e, em inglês, Macao Carpentry Trade Union), agora transformada num pequeno núcleo museológico, oficialmente aberto ao público em Julho de 2015, para expor as técnicas tradicionais de carpintaria, bem como a arte e a sabedoria transmitidas ao longo de gerações pelo lendário mestre artesão, Lou Pán ( 魯班 , em pinyin: Lu Ban), tido por pai da carpintaria chinesa. No salão principal há um altar dedicado ao Mestre Lou Pán.

O prédio da sede da Associação dos Carpinteiros. Foto MV Basílio

Interior da sede da Associação dos Carpinteiros, em cujo altar está a estátua do lendário mestre artesão, Lou Pán ( 魯班). Foto MV Basílio

Um troço da Rua de Camilo Pessanha. Do lado esquerdo, o prédio com 3 janelas pintadas de verde, é a sede da Associação dos Carpinteiros. Foto MV Basílio

Com o desvio do fluxo de visitantes para outras zonas da cidade, o comércio tradicional da Rua de Camilo Pessanha foi-se extinguindo gradualmente e, presentemente, são poucas as antigas lojas que restam, pois a maioria dos descendentes não está interessada em manter negócios herdados, sem perspectiva futura, preferindo então encerrá-los. As lojas que actualmente exploram outros ramos de negócio não aparentam ser rentáveis, por não haver considerável movimento de clientes. O negócio das tendinhas que montavam naquela via, umas logo pela manhã e outras ao cair da noite, extinguiu-se há muito, deixando a rua cada vez mais deserta e melancólica. Muito se tem falado em revitalização de zonas antigas. Será possível que esta zona antiga da cidade, no futuro, volte a reviver os tempos áureos do passado? (Manuel V. Basílio)

No canto superior esquerdo está afixada uma placa toponímica, que indica o início da Rua de Camilo Pessanha. Do lado direito, é a Rua das Estalagens. Foto MV Basílio

Esta loja de Sopa de Fitas Kôi Kei (巨記麵家 ) é muito antiga e quando começou o seu negócio era apenas uma tendinha, montada junto ao prédio do estabelecimento de Tintas e Óleos Iek Vo. Apesar de o dístico comercial ser novo, a disposição dos caracteres chineses mantém-se na forma antiga, por isso são lidos da direita para a esquerda. Hoje em dia, a escrita chinesa já é feita da esquerda para a direita. Foto MV Basílio

A Travessa dos Alfaiates, uma das estreitas vielas que tem ligação entre a Rua de Camilo Pessanha e a Rua dos Mercadores. Foto MV Basílio

Actual localização da Mercearia Tin Une, na Rua de Camilo Pessanha nº 47, para onde se mudou em Janeiro de 2018. Foto MV Basílio

Estátua de Camilo Pessanha no Jardim das Artes. Vê-se na foto que Camilo já “desceu” do pedestral, enquanto que o seu fiel companheiro, o Arminho, continua agachado lá em cima a ver o seu dono ou a preparar-se para dar o salto. Foto MV Basílio

Arminho, o companheiro inseparável de Camilo Pessanha, em cima do pedestral. Foto MV Basílio

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Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

Sobre

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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