Todos os anos, no mês de Novembro, o Festival de Gastronomia de Macau (Macau Food Festival) que é realizado na Praça do Lago Sai Van, bem ao lado da Torre de Macau (Macau Tower). atrai multidões, tanto residentes como turistas, como foi o nosso caso em 2019, pela variedade de comida chinesa, asiática, como a japonesa, tailandesa e indiana, e a ocidental, tudo num lugar só.
Publicação e fotografias de/photos by Rogério P D Luz
Esta postagem também está publicada no blog coligado Projecto Memória Macaense
O evento com duração de 17 dias, iniciando-se numa sexta-feira e com encerramento no domingo da segunda semana, não só oferece gastronomia aos visitantes mas também atrações musicais e de dança, além de competições ou jogos e diversos entretenimentos para a família. Em 2019, teve início no dia 8, encerrando-se no dia 24 e assim foi proclamado como o Festival de Gastronomia do 20º Aniversário do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau. Como se sabe, Macau foi devolvido à China pelos portugueses em 20 de Dezembro de 1999, após Portugal ter administrado o território por cerca de 440 anos.
No nosso caso, chegamos a Macau, precisamente no dia 24, no antepenúltimo dia do festival, para participar do Encontro das Comunidades Macaenses-Macau 2019. Desta vez, a meta foi de já ir a qualquer custo, uma vez que o início das atividades do Encontro somente seria no dia seguinte e no domingo de 26, o que impossibilitaria o nosso retorno para mais degustação das delícias oferecidas nas barracas. Era uma pendência que tínhamos por não ter ido noutras viagens.
O que surpreendeu foi o chão limpo da área onde era realizada, com o mínimo de detritos, além de haver pessoal de limpeza a recolher as sobras das mesas e higienizá-las, tal como na foto acima.
O transporte até o local não foi problema, pois havia ônibus (autocarro) gratuito partindo da rua paralela ao Hotel Sintra, tanto para ida como a volta, embora se houvesse tempo e disposição, uma caminhada do centro, no nosso caso do Hotel Lisboa, até lá, seria ideal para ir contemplando a Macau de noite.
O número de restaurantes que montam as suas bancas fica entre 130 a 150, conforme informa a organização. Pudemos perceber a boa qualidade e grande variedade dos pratos, a preço razoável. Uma delícia! Tanto que se merece ir mais que uma vez para poder saborear de tudo, enquanto o estômago assim o permitir. Realmente, Macau é uma cidade de gastronomia, com tudo concentrado num compacto espaço que é o seu tamanho.
Dentro da grande variedade de comidas, o visitante pode degustar lagostas, camarões, frangos ao bom gosto chinês, arroz gomoso (uma delícia, como na foto acima), lula ou polvo, caranguejo e assim por diante, como poderão ver nas fotos seguintes.
Os preços nas fotos estão marcados em patacas de Macau (MOP$), donde, em média a cotação é de US$ 1,00=MOP$ 8,00.
A edição de 2020 que será realizada entre 13 a 29 de Novembro, conforme a decisão da organização divulgada na imprensa, será mais pequena em termos do número de bancas, que de 150 e 160 serão reduzidas para apenas até 110 e não irá contar com a participação de estabelecimentos de comida vindos do exterior, tudo isso devido à pandemia do Covid-19. As regras estabelecidas para higienização, proteção e distanciamento social serão aplicadas.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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