Dando seguimento à apresentação na postagem anterior – Museu TAM, recordações do museu de aviação – mostramos as aeronaves militares que estavam expostos no antigo Museu TAM que foi fechado definitivamente em janeiro de 2016,
A expectativa é que, um dia, o acervo possa ser transferido para uma nova instalação com a mesma qualidade e apresentação deste que foi o maior museu de aviação da iniciativa privada.
Publicação e fotografia de/photos by Rogério P D Luz
Fonte de dados/informações técnicas: antigo site do Museu TAM e Wikipedia
Caça-bombardeiro americano da II Guerra, com asas dobraveis, embarcado em porta-aviões, foi criado em 1942 para enfrentar os aviões japonenses A6M Zero. Com velocidade máxima de 684 km/h, a sua produção foi encerrada em 1952.
Principal caça alemão da II Guerra entrou em serviço no ano de 1936. Este exemplar fabricado em 1943 voou no Esquadrão JG27 no Norte de África, do qual fez parte o famoso piloto Hans Joachim Marseille. A velocidade máxima era de 690 m/h e o motor da Daimler-Benz AG.
Avião a jato norte-americano voou pela primeira vez em 1948. Servia de treinamento para os pilotos americanos da USAF. O Brasil comprou 58 exemplares e estiveram a serviço da Força Aérea brasileira – FAB de 1956 a 1975. A velocidade máxima era de 970 km/h e o motor da GE.
Avião criado pela Força Aérea norte-americana USAF na II Guerra para combater os japonenses e alemães. O primeiro protótipo voou em 1941, porém logo em 1945 a sua produção foi encerrada. O caça foi utilizado pelo 1º Grupo de Aviação de Caça (GAvCa) da Força Aérea Brasileira-FAB e serviu às forças de combate brasileiras na Campanha de Itália. Este avião exposto foi pintado para homenagear o tenente aviador brasileiro Fernando Corrêa Rocha. A sua velocidade máxima era de 690 km/h e o motor da Pratt & Whitney Co.
Caça britânico mais famoso fabricado entre 1936 a 1948 combatendo na II Guerra Mundial. Foi capaz de enfrentar os melhores caças alemães na Batalha da Inglaterra. Este exemplar serviu na Europa, inclusive na decisiva invasão de Normandia no Dia D. A velocidade máxima era de 650 km/h o motor da Rolls Royce.
Primeiro caça a jato britânico, voou pela primeira vez em 1943 e foi utilizado pelos Aliados no final da II Guerra. O Brasil importou 60 exemplares em 1953 sendo seu primeiro caça a jato. Serviu na FAB até 1974. Voava até 941 km/h e o motor era da Rolls Royce.
Caça supersônico soviético, começou a ser fabricado em 1959. Foi o caça mais produzido em toda a história, sendo fabricados mais de 10 mil exemplares. Serviu em mais países e guerras do que qualquer outro caça a jato. O avião exposto pertenceu à Força Aérea polonesa e foi fabricado em Moscou em 1973. Voava a 2.195 km/h e o motor era da Tumansky OKB.
Caça da Rússia com produção iniciada em 1952, sendo o primeiro avião soviético a possuir pós-combustão. Este exemplar pertenceu à Força Aérea polonesa e foi pintado com as suas cores. A velocidade máxima era de 1.114 km/h e o motor da Klimov Co.
Caça soviético, voou pela primeira vez em 1947 e começou a ser fabricado em 1949. Deu trabalho aos norte-americanos na Guerra da Coréia pois era superior aos caças da Força Aérea da USAF, enfrentando os valentes Sabres. Este modelo foi fabricado sob licença em 1956 na Checolosváquia. Continua provavelmente em atividade em alguns países e talvez até na China. A velocidade máxima é de 1.042km/h.
É um dos mais bem sucedidos caças supersônicos já construídos. Desenvolvido pela Dassault Aviation da França na década de 1950, foi o primeiro avião de combate europeu capaz de voar a uma velocidade de Mach 2. O Mirage III foi produzido em diversas versões e adquirido pelas forças aéreas de vinte países num total de 1.422 unidades construídas.
Devido a possuir como característica ser um caça simples e confiável e por possuir um bom desempenho, o Mirage foi por muito tempo o principal avião de defesa da Força Aérea Francesa. Também obteve grande sucesso durante a Guerra dos Seis Dias quando a Força Aérea Israelense o utilizaram amplamente com sucesso em combate contra as Forças Aéreas do Egito, Síria e Jordania.
Também foi empregado na guerra do Paquistão em Dezembro de 1971 onde obteve 8 vitórias sobre a Força Aérea Indiana. Em 1982 foram utilizados pela Força Aérea da Argentina nas Guerra das Malvinas contra a Inglaterra.
Dados técnicos: Velocidade máxima – 2.112 km/h. Alcance – 1.200 km. Teto – 17.000m. Armamento – metralhadoras 2x DEFA 552 de 30 mm com 250 Obuses. Mísseis/bombas – Matra R550 Magic, Matra R530, Matra JL-100, AM-39 Exocet, AIM-9 Sidewinders. (Wikipedia)
NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA – FAB: Em maio de 1970 o Brasil encomendou 17 caças, sendo 13 do modelo Mirage IIIEBR e 4 do modelo IIIDBR que foram entregues para a Força Aérea Brasileira entre Outubro de 1972 a Maio de 1973, recebendo a denominação de F-103. Os caças Mirage III pertenciam ao 1o. Grupo de Defesa Aérea (1o. GDA), localizados na base de Anápolis em Goiás.
Estes caças foram submetidos ao primeiro programa de modernização no final da década de 80 e novamente em 1997. Permaneceram em operação até Dezembro de 2005, quando já contavam com mais de 67.000 horas de voo e 33 anos de operação, sendo estes substituídos pelos caças Mirage 2000. (Wikipedia)
Uma curiosidade: foi nele que o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna voou na década de 1990 (veja a inscrição na foto abaixo).
Treinador a jato brasileiro fabricado a partir de 1970 pela EMBRAER sob licença da Aeromacchi italiana. Foram produzidos 166 exemplares e operavam como jato de treino e de ataque leve. A velocidade máxima era de 870 km/h e o motor da Rolls Royce.
Helicóptero fabricado a partir da década de 50, era destinado ao transporte, missões de guerra anti-submarino e anti-superfície, de salvamento e resgate. Este exemplar pertenceu à Marinha brasileira. A velocidade máxima era de 267 km/h e o motor da GE.
O Messerschmitt Bf 109, por muitas vezes referido de Me 109, foi um caça multiuso alemão projetado por Willy Messerschmitt e por Robert Lusser durante a década de 1930. Foi um dos primeiros caças verdadeiramente modernos, incluindo características como a fuselagem toda de metal, cabine de voo fechada e trem de aterragem retráctil, sendo alimentado por um motor V12 invertido com refrigeração líquida.
O caça precisava ter uma velocidade máxima de 400 km/h (250 mph) a uma altitude de 6000 m, a ser mantido por 20 minutos, enquanto tendo uma duração total de voo de 90 minutos. A altitude crítica de 6.000 metros era para ser alcançada até não mais de 17 minutos, e o caça tinha que ter um teto operacional de 10.000 metros. Esse desempenho era para ser fornecido pelo novo motor Junkers Jumo 210, com cerca de 522kW (700 hp). Em se tratando de poder de fogo, ele poderia ser armado com um canhão de 20 milímetros MG C/30 montado no motor, próximo do cubo da hélice como um “Motorkanone” (gíria para “canhão de motor”), duas metralhadoras MG 17 montadas no capô do motor ou uma metralhadora leve MG FF com dois MG 17.[6] Também foi especificado que a carga nas asas deveriam ficar abaixo dos 100 kg/m².
Avião de treinamento na II Guerra de 1942. Foram fabricados mais de 11 mil exemplares e a velocidade máxima era de 267 km/h.
Aeronave de transporte do Canadá, ideal para pistas curtas e não preparadas. O primeiro voo foi em 1961 e começou a ser vendida a partir de 1965. Operou na Força Aérea Brasileira – FAB até 2002. A velocidade máxima era de 435 km/h e o motor do fabricante De Havilland Canada.
Monomotor de 1950 dos EUA servia para o trabalho de ligação e observação do Exército e Marinha norte-americana. Velocidade máxima: 288 km/h.
Avião de treinamento militar primário dos EUA fez o 1º voo em 1933. Velocidade máxima de 200 km/h.
Utilizado pela Força Aérea do Canadá para treinamento dos seus pilotos, foi fabricado entre 1931 a 1938. Voa até 180 km/h.
Avião alemão de treinamento projetado em 1932, foi produzido em mais de 30 países. No Brasil foi fabricado sob licença pela Marinha. O modelo acima foi fabricado na Argentina e veio voando para o Brasil em 1998 pilotado por João Amaro.
Monomotor de 1950 dos EUA servia para o trabalho de ligação e observação do Exército e Marinha norte-americana. Velocidade máxima: 288 km/h.
CESSNA 305a BIRD DOG – monomotor de 1950 dos EUA servia para o trabalho de ligação e observação do Exército e Marinha norte-americana. Velocidade máxima: 288 km/h
O D.H.82 é um avião para dois tripulantes, destinado ao treinamento de pilotos. Voou pela primeira vez em 1931, sendo o treinador básico de pilotos da Força Aérea Britânica, até o final da Segunda Guerra Mundial.
No Brasil esses aviões foram utilizados pela Marinha para treinamento de pilotos, de 1933 a 1941, e pela Força Aérea Brasileira, de 1941 a 1947. (Fonte: Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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