Pode até parecer que passar cinco dias em Águas de Lindóia seja um pouco longo, mas se estender para as cidades vizinhas, até que pode ser insuficiente. É o que fizemos! Certo que muito ajudou estarmos bem instalados num bom hotel da cidade, com pensão completa, excelente comida e café da manhã, além de confortável.
Viagem de ida – 1º DIA
Optamos por pegar a Rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros, a SP-340, também conhecida como Rodovia Campinas-Mogi Mirim, e visitar Holambra, ao lado da estrada. Daí, pouco mais adiante, já ficava a estrada direta para Águas de Lindóia, a SP-147. É um pouco mais longa (185 km de S.Paulo) que a BR-146 (161 km), mas é mais rápida pois a maior parte das rodovias é duplicada onde pode-se desenvolver maior velocidade.
Café da manhã
Em qualquer viagem por terra, é obrigatório para a gente, o café da manhã num bom posto de estrada, Neste caso, foi no Frango Assado na Rodovia dos Bandeirantes:
Almoço
Pouco antes de Holambra você pode almoçar no posto do Frango Assado, como fizemos, que tem um bom buffet.
Holambra
Seguindo pela Rua Rota dos Imigrantes, em Holambra, após uma rotatória, você já avista à esquerda o Portal Turístico.
O tempo para visita era curto, calculado em 3 horas. Assim após passear pela badalada Rua Dória de Vasconcelos com vários restaurantes, seguimos para o Moinho Povos Unidos, o cartão postal de Holambra.
Águas de Lindoia
Após uma tranquila viagem pela SP-147, afinal era domingo, passando por dentro da cidade de Lindóia, alcançamos o Portal de Águas de Lindóia.
Instalamo-nos no Hotel Guarany, um bom hotel que fica diante da Praça Ademar de Barros, a principal da cidade. O estabelecimento surpreendeu com uma boa taxa de ocupação, que atraiu pelo custo-benefício em promoção pelo site Peixe Urbano devido à baixa temporada. O que aliás se explica a quantidade de hóspedes todos os dias, mesmo na 2ª feira, oferecendo pensão completa com uma comida variada, gostosa e de boa qualidade, além do bom atendimento dos empregados do restaurante.
Após nos instalarmos no nosso confortável quarto, fomos passear na praça, que por ser domingo, tinha entretenimento, barracas abertas e bom público. Um ambiente relaxante para jogar conversa fora.
O jantar surpreendeu com um buffet variado e farto, boa e saborosa comida, com reposição constante. Deixou assim a expectativa de ver o cardápio das próximas refeições e que o retorno dos passeios deve conciliar com o período do imperdível almoço.
2º DIA
O café da manhã surpreendeu como no jantar do dia anterior. Excelente, com muita variedade, fazendo com que, tal como as refeições, seria sempre um prazer acordar e saber que um gostoso café da manhã te espera.
A expectativa era grande das mulheres para compras na cidade vizinha Monte Sião, distante 10 km ou cerca de 20 minutos, se não parar no comércio da estrada, como da foto abaixo. Se viaja de carro, muita atenção, pois todo o trajeto está entupido de radares que multam velocidades superiores a 50 km ou trechos com 40 km. É muito difícil manter a velocidade indicada, pois chega a ser pura rodovia em certos trechos, por isso, não deixe que os apressadinhos e conhecedores de onde estão os radares, encostar na traseira do seu carro e te pressionar para correr mais. Certamente o turista levará uma multa se andar um pouco mais rápido, se ceder à pressão, pois quando menos espera lá está o radar para multar sem dó.
No trecho da foto a seguir, antes de chegar ao Queijo Bom, indo sentido Monte Sião, tem dois radares, um a pouca distância de outro.
Ao fundo é um trecho da estrada que tem um radar a pouca distância de outro. Assim, respeite o limite de velocidade estabelecido.
A caminho de Monte Sião, o Queijo Bom acaba sendo um ponto de parada para turistas pela grande variedade de queijos, doces e salgados, e ainda mais poder saborear um bom cafézinho gratuitamente, o que te convence a comprar um pacote, que no nosso caso foi em grãos.
Monte Sião
Deixamos os carros perto da Rodoviária de Monte Sião, ao lado da Igreja do Rosário e as mulheres foram às compras, achando que os preços estavam bons. Só que, mesmo sendo início de Outono, vimos poucas liquidações de Verão. Para os homens, senti, em relação à minha última visita há três anos, pouca oferta de vestuário masculino, embora tenha acabado comprar malhas de meia estação com preço bom.
Enquanto as mulheres faziam compras, aproveitei para revisitar e fazer orações na Igreja de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa no centro, que fica diante da revitalizada, bonita e limpa Praça Prefeito Mário Zucato.
Após as compras que as esposas acharam insuficientes, com aquela sensação que tinham que voltar outro dia, paramos na Porcelana Monte Sião que permite e até convida para visita às instalações da fábrica, onde fiz muitas fotos do processo de fabricação de porcelanas das mais variadas.
O interior da fábrica onde você ver, passo a passo, o processo de fabricação de todas as porcelanas. Os trabalhadores explicam seu trabalho sem restrições e com simpatia.
Após o almoço no hotel, no segundo dia, era a vez de passear por Águas de Lindóia e foi na bonita Praça Ademar de Barros.
A caminhada seguiu até à Galeria de Lojas da Rua Minas Gerais, e o retorno pelo Bosque Zequinha de Abreu, ao lado do hotel.
3º DIA
Logo cedo rumamos para Serra Negra, a uns 20 km de Águas de Lindoia e com tempo estimado di viagem em 30/35 minutos, para visitar o Morro do Cristo Redentor e o centro comercial.
Do topo do Morro do Cristo Redentor, em Serra Negra, você pode ter uma vista panorâmica da cidade, que pode ser alcançado de carro ou por teleférico que se pega no centro.
Como ainda estávamos no meio da manhã, rumamos para a região de centros comerciais e outlets de vestuários e malhas, localizados na Rodovia BR-146, já em Socorro, a cerca de 37 km de Serra Negra, onde as senhoras fizeram novas compras.
Este chamado de Circuito das Malhas Outlet é um dos centros espalhados ao longo da rodovia BR-146 antes de chegar em Socorro, a pouca distância de um do outro
Ainda deu tempo para retornar ao hotel e desfrutar do delicioso almoço. Após a digestão, foi o momento para usufruir a piscina no terraço e as amplas instalações do último andar.
Já no final da tarde, foi a vez de visitar o Morro do Cruzeiro (ou do Cristo) e assistir o pôr do sol em local privilegiado, e também para ter uma vista panorâmica da cidade. O acesso pode até parecer fácil no mapa, mas para não se perder, pois não é tão fácil assim, recomendo guiar-se pelo GPS, o que fizemos.
4º DIA
Na manhã, novamente viagem a Monte Sião para completar as compras de vestuários e malhas que faltaram. Percebe-se que a cidade sente os tempos difíceis da economia do País, pois outrora havia mais turistas nas ruas e nas lojas. Espero que logo volte a prosperar com muitas vendas.
Após o almoço no hotel, foi a vez de caminhar por outras ruas do centro de Águas de Lindoia e descansar na praça, aproveitando o último dia para relaxar para no dia seguinte pegar a estrada de volta.
5º E ÚLTIMO DIA
Hora de arrumar as malas e retornar para São Paulo pela mesma estrada que viemos. Até que precisaria de pelo menos um dia a mais para visitar outros locais, como o Balneário Municipal, Thermas Hot World, o Morro Pelado, a Igreja Nossa Senhora das Graças, e para quem gosta, trilhas, bosques, passeio a cavalo ou excursões por UTV e carros 4×4. Na praça também há os trenzinhos que fazem city tour e locação de pedalinhos. Mas isso fica para uma próxima estadia, no mesmo hotel, o que é bem possível.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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