Cecília Jorge na sua série de Tacho do Diabo publicada na Revista Macau anos 1993 e 1994, explica que o Tchin Tôi é um doce tradicional que faz parte da quadra festiva do Ano Novo Lunar, incluindo o Tai Long Kou (pudim de Ano Novo) que é tão importante e indispensável para os chineses, quanto o bolo-rei para os portugueses em período natalício.
Nesta postagem, publicamos a receita do doce chinês elaborada por Cecília Jorge, tal como publicada naquela revista.
Uns tempos atrás compramos várias bandejas, com 6 unidades cada, numa mercearia chinesa em São Paulo. A minha esposa brasileira Mia adora o tchin tôi, mas eu não aprecio, sem que com isso eu deixe de divulgar a receita que espero seja útil a alguém. Alias descobri essa loja por acaso. O atendente chinês surpreendeu-se com o grande volume de produtos que compramos, ainda mais por uma brasileira que conhecia seus nomes em cantonense. Foi aquela expressão “aiááá … vocês gostam tanto de coisas chinesas”. Logo expliquei “sou de Macau” e ele “ahhhhh …”.
TCHIN-TÔI (FRITOS DE SÉSAMO E FEIJÃO)
farinha de arroz glutinoso – 600 gramas
farinha de trigo – 175 gramas
batata doce (descascada) – 250 gramas
feijão encarnado (em purê) – 350 gramas
açúcar – 3 colheres de sopa
sementes de sésamo (demolhadas e escorridas) – 125 gramas
água – 1,5 dl
Para fazer a massa, cortar as batatas doces em quartos e cozê-las em vapor, esmagando–as depois em purê, de preferência manualmente, com um garfo.
Juntar o purê de batata ao açúcar e às duas qualidades de farinha (que se peneiram juntas), adicionando aos poucos a água para ligar, sovando bem a massa, formar pequenas bolas de aproximadamente 5 cm de diâmetro, nas quais se carrega com um dedo para fazer um buraco que se enche com uma colherinha de purê de feijão, voltando a fechar.
Rolar as bolas nas sementes de sésamo carregando-as bem para fazer agarrar bem as sementes à massa e obter uma cobertura completa.
Fritar as bolas em óleo bem quente, até insuflarem e tomarem uma cor doirada. Convém colocar bastante óleo na frigideira para poder empurrar as bolas para o fundo, e fritá-las por igual.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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