Revisitamos o Bairro da Mitra, em chinês (cantonense) “Chéok Châi Yün” , por ocasião do Encontro das Comunidades Macaenses – Macau 2019, realizado em Novembro, após nove anos de muitas saudades desde 2010 quando lá estivemos.
Não vou lhes contar a história do bairro, que está bem contada na postagem do link abaixo, de autoria no nosso colaborador Manuel V. Basílio, com muitas boas fotos também, mas apenas mostrar em imagens comentadas desse nosso passeio de saudades.
O Bairro da Mitra consegue dar a sensação de estar na Macau dos tempos antigos, os meus foram nos anos 60, quando ainda residia na terra natal, pelas suas características que retratam bem a simplicidade dos costumes chineses, o ambiente e o seu meio de vida.
Tendas de comidas de rua e restaurantes populares
Pode até impressionar os ocidentais essas tendas de comida de rua, mas informações dão conta que têm bom sabor, comida típica chinesa a preço módico. Vamos experimentar no próximo passeio a Macau.
Só percebemos a Tasca do Luís, na Rua da Colina, ao fim do passeio. Seguramente teria sido a parada para o nosso almoço, já que tem boas referências. Paciência, fica para a próxima visita a Macau.
O restaurante abaixo foi o nosso ponto de parada para o almoço. O que atraiu foi o ‘pái kuat fán“, no topo direito da foto como baked pork chop with rice (costelinha de porco assado com molho de tomate adocicado e arroz). Não tão perfeito como o do restaurante Fát Siu Lau da Rua da Felicidade, mas é bem parecido com preço bem menor. A Mia pediu um cháu min, ou sâp cháu min ou macarrão frito sem estar mergulhado em molho. Era esquisito pela forma como o macarrão foi servido, como podem ver na foto, mas estava bem delicioso.
O curioso desses restaurantes populares chineses , como este, foi ver a garçonete a descansar na mesa ocupada por um freguês, e esse nem dava importância para o fato.
Era quase 14 horas de uma quinta-feira e o Mercado Municipal da Mitra concluído em 1939 e inaugurado em 1940, estava praticamente vazio, sem fregueses! Uns boxes estavam fechados. Não saberia dizer se fica assim o dia todo!
Supermercado Cheok Chai Yün
À procura por gengibre cristalizado, uma senhora chinesa indicou-nos este supermercado que até teríamos ignorado, mas valeu a pena ter conhecido pela grande variedade produtos de todo mundo a preços razoáveis. Saímos com umas sacolas e foi bom termos achado o chouriço português em lata do Izidoro. Uma delícia!
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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