Cronicas Macaenses

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Para lembrar Cláudia Telles, a cantora do sucesso “Fim de Tarde” dos anos 70

Cláudia Telles, anos 70

Para quem curte seus sucessos dos anos 70: “Fim de Tarde” de 1976 e “Eu Preciso Te Esquecer” de 1977, a partida em 21 de fevereiro de 2020 para o descanso eterno da cantora Cláudia Telles deixa muitas saudades.

A cantora com 62 anos estava com insuficiência cardíaca e disfunção da válvula aórtica, que poderia ter sido causada por uma endocardite, conforme informações do seu filho Bruno Telles.

Essas duas canções românticas, ricamente cantadas com sua voz melodiosa, fez a Cláudia alcançar o sucesso na sua carreira quando estava nos seus 19 a 20 anos. Aquele jeito de menina doce encantava todos os românticos, com as letras das canções que falavam de um coração partido e de saudades de um amor perdido.

Vamos ouvir essas canções pelos vídeos extraídos de canais de terceiros no YouTube com letras para cantar junto, bem como, a histórico da sua vida e carreira publicado na Wikipédia.

Fotografia de/photos by Rogério P D Luz, exceto as fotos de Cláudia Telles que foram extraídas na Internet

“Fim de Tarde”
versão original de 1976 – do canal de YouTube de Elio Correia

FIM DE TARDE
Cláudia Telles
Hoje eu sinto tanto não ter você
E nem o tempo
Fez eu te esquecer
E prá que chorar se você não vem
Não vem…

Perdi você
Não tente entender ainda te amo
Perdi você
Não tente entender ainda te amo
Perdi você
Sem razão, sem querer

Todo fim de tarde é sempre assim
E uma saudade
Vai nascendo em mim
Se eu já nem sei mais porque
Te amei

Perdi você
Não tente entender ainda te amo
Perdi você
Não tente entender ainda te amo
Perdi você
Sem razão, sem querer …
Composição: Mauro Motta / Robson Jorge

“Todo fim de tarde é sempre assim” (Fim de Tarde)

“E uma saudade vai nascendo em mim” (Fim de Tarde)

CLÁUDIA TELLES – biografia segundo a Wikipédia

Cláudia Telles, 2009 (?)

Cláudia Telles de Mello Mattos (Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1957 – Ibid., 21 de fevereiro de 2020) foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira, de ascendência portuguesa e francesa, intérprete de canções românticas, dentre elas as mais tocadas: “Fim de Tarde” e “Eu Preciso Te Esquecer”.

Carreira

Filha do violonista, compositor e advogado Candinho, e de uma das precursoras da bossa nova, a cantora Sylvia Telles, Cláudia Telles, ainda menina, foi convidada pela mãe para subir ao palco do Teatro Santa Rosa, no Rio, no último show da temporada do espetáculo “Reencontro”, que reuniu Sylvia Telles, Edu Lobo, Trio Tamba e Quinteto Villa-Lobos, para cantar “Arrastão” (de Edu Lobo e Vinicius de Moraes). Ficou órfã de mãe aos nove anos, tendo sido criada por seus avós maternos, tendo tido pouco contato com o pai. Aos dezesseis anos, após ter perdido os avós, foi viver sozinha no apartamento que era de sua mãe, em Copacabana. Nesta época trabalhava em musicais no teatro.

“Hoje eu sinto tanto não ter você / E nem o tempo fez eu te esquecer” (Fim de Tarde)

Cláudia iniciou sua carreira fazendo coro para artistas famosos em suas gravações, entre eles The Fevers, Roberto Carlos, José Augusto, Gilberto Gil, Jerry Adriani, Jorge Ben, Belchior, Simone, Rita Lee, Fafá de Belém, entre vários outros. Sua chance de “brilhar” veio, entretanto, quando uma amiga do Trio Esperança, Regina, precisou se afastar do grupo por causa da gravidez, Claudia a substituiu em gravações e shows, ganhando experiência de público. Daí para frente ela se dedicaria completamente à arte musical.

Além das gravações em estúdio, Claudia foi crooner do conjunto de Chiquinho do Acordeon, um dos mais conceituados da época, durante um ano. Saiu quando Walter D’Ávila Filho, ao escutar uma música nova de seu parceiro e também produtor na época da CBS (hoje Sony Music) Mauro Motta, se lembrou dela e de sua voz – um pouco parecida com a da mãe, mas com um timbre metálico, diferente das vozes que havia no mercado e deu-lhe, a título de experiência a “tal” música para gravar. O sucesso foi estrondoso.

A música logo passou aos primeiros lugares das paradas. Todos queriam saber de quem era aquela voz suave e vieram os diversos convites para programas de televisão. O público jovem se identificou imediatamente com aquela menina de cabelos escorridos, tímida, que lhes derramava versos de amor. “Fim de Tarde” foi um dos grandes sucessos daquele ano de 1976 e agora menina-mulher, amadurecida pelo tempo e pelas circunstâncias, conhecia a fama. Foram vendidas mais de 500 mil cópias do compacto simples, o que lhe valeu o primeiro disco de ouro da carreira, oportunidades para excursionar e também para gravar a música em inglês e espanhol.

“Perdi você / Não tente entender ainda te amo / Perdi você / Sem razão, sem querer”. (Fim de Tarde)

Aos 19 anos, Cláudia se projetava nos mesmos caminhos antes trilhados com incomparável êxito pela mãe. Passou então a ser requisitada para shows, cantando do samba ao bolero. Mas sua paixão era a Bossa Nova, chegando a ser considerada a mais perfeita intérprete de “Dindi”, uma das muitas músicas que havia feito de sua mãe uma celebridade e unanimidade nacional, ultrapassando as fronteiras do Brasil.

No seu primeiro LP, em 1977, Claudia regrava “Dindi”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, grande sucesso na voz de sua mãe, e faz mais dois grandes sucessos, “Eu preciso te esquecer” e “Aprenda a amar”.

Cláudia nunca escondeu de ninguém o prazer que sentiu ao gravar “Dindi”, um dos grandes sucessos de Sylvinha Telles: “Foi uma forma de homenageá-la”. A homenagem foi além, veio em forma de batalha. A mesma batalha empreendida por Sylvinha para mostrar o que queria e do que era capaz, apenas com uma diferença: a dura comparação do seu trabalho com o da mãe, a eterna luta para provar que chegou onde quis sem nunca contar apenas com o fato de ser mais uma filha da mãe famosa.

Quatro anos após o sucesso de “Fim de Tarde”, em entrevista à revista O Cruzeiro, contou do seu desejo de resgatar à memória os sucessos da Bossa Nova. Seria um tributo a sua mãe e ao maior movimento da história da música brasileira. Entrou em contato com sua gravadora e discutiram esta possibilidade. A ideia, entretanto, nunca saiu da gaveta, deixando seu sonho adormecido por algum tempo.

Cláudia Telles, 2018 (?)

Era separada e teve três filhos homens, que não seguiram a carreira artística.

Morte

Morreu no fim da noite de sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020, aos 62 anos, de insuficiência cardíaca e disfunção da válvula aórtica, causadas por endocardite.

“EU PRECISO TE ESQUECER”

versão original de 1977 – do canal de YouTube de Valmir904

Eu Preciso Te Esquecer
Cláudia Telles

Tudo se perdeu
Foi tudo em vão
Da vida que eu pensei
De um sonho a dois

No meu peito uma saudade
Veio sem querer
E as coisas que são tuas
Eu não posso esquecer

Tanto tempo
Eu tive pra dizer
Que tudo que eu te fiz
Foi sem querer

Já não tem por que chorar
Se eu sei que te perdi
E a mágoa que você deixou
Só faz eu te dizer agora

(2x):
Eu preciso te esquecer
E ter que seguir
Sem pensar em você
Uh, uh, uh
Composição: Mauro Motta / Robson Jorge

“Tudo se perdeu / Foi tudo em vão / Da vida que eu pensei / De um sonho a dois”. (Eu Preciso Te Esquecer)

“Tanto tempo / Eu tive pra dizer / Que tudo que eu te fiz / Foi sem querer”. (Eu Preciso Te Esquecer)

“Já não tem por que chorar / Se eu sei que te perdi / E a mágoa que você deixou / Só faz eu te dizer agora”. (Eu Preciso Te Esquecer”

CLÁUDIA TELLES – “FIM DE TARDE”
versão acústico em show – do canal de YouTube de sharkmar2008

Duas fotos para a música “Eu Preciso Te Esquecer”

espontâneos tirados em Ouro Preto MG de pessoas desconhecidas e não identificáveis, que sugerem as letras da canção

“Tanto tempo / Eu tive pra dizer / Que tudo que eu te fiz / Foi sem querer” (Eu Preciso Te Esquecer)

“Já não tem por que chorar / Se eu sei que te perdi / E a mágoa que você deixou / Só faz eu te dizer agora / Eu preciso te esquecer / E ter que seguir / Sem pensar em você”. (Eu Preciso Te Esquecer)

RELAÇÃO DE VÍDEOS VARIADOS DE CLÁUDIA TELLES

Como Assistir? – a) Copie o URL; b) acesse o canal do YouTube; c) cole o URL no espaço superior para Busca; d) clique Enter ou na lupa do mesmo espaço; e) e curta o vídeo.

Vídeo 1 – “Fim de Tarde” com letras e cante junto / URL: youtu.be/kt9VfiBaG7E

Vídeo 2 – “Fim de Tarde” karaokê e faça seu show / URL: youtu.be/XFFLtIeczoo

Vídeo 3 – “Fim de Tarde” cantada em espanhol “Al Llegar La Tarde”- URL: youtu.be/GGnp6K8YgKc

Vídeo 4 – “Eu Preciso Te Esquecer” com letras e cante junto / URL: youtu.be/OpCyt3ODv7o

Vídeo 5 – “Eu Preciso Te Esquecer” karaokê e faça seu show / URL: youtu.be/Qofjt1KxYls

Vídeo 6 – Cláudia Telles canta no programa “Todo Seu” de Ronnie Von / URL: youtu.be/EWPxfbUtyGI

Vídeo 7 – Cláudia Telles no programa de tv “Cantares” de 2008 / URL: youtu.be/0W6n57UuLog

“Todo fim de tarde é sempre assim / E uma saudade / Vai nascendo em mim / Se eu já nem sei mais porque / Te amei” (Fim de Tarde)

“No meu peito uma saudade / Veio sem querer / E as coisas que são tuas / Eu não posso esquecer” (Eu Preciso Te Esquecer”

WEBSITE “OUVIR MÚSICA” COM LINK PARA 94 MÚSICAS EM VÍDEO DO YOUTUBE DE CLÁUDIA TELLES

copie o URL abaixo, e depois de ver toda esta postagem, cole no seu navegador e curta as músicas

https://www.ouvirmusica.com.br//claudia-telles/

Fim de Tarde

DISCOGRAFIA – origem: Wikipédia

Álbuns

“Claudia Telles” – 1977, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Long-Play e Tape.

“Miragem” – 1978, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Long-Play e Tape.

“Eu quero ser igual a todo mundo” – 1979, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Long-Play e Tape.

“Solidão pra que” (1988 – Gravadora: RGE Discos, Formatos: Long-Play, Tape e Compact Disc;

“Claudia Telles interpreta Nelson Cavaquinho e Cartola” – 1995 , Gravadora: CID, Formatos: Long-Play, Tape e Compact Disc.

“Por causa de você” – 1997 , Gravadora: CID, Formatos: Long-Play, Tape e Compact Disc.

“Chega de Saudade – Tributo a Vinicius de Moraes” – 2000 , Gravadora: CID, Formatos: Long-Play e Compact Disc.

“Sambas e Bossas” – 2002, Gravadora: CID, Formatos: Long-Play e Compact Disc.

“Tributo a Tom Jobim” – 2004 , Gravadora: CID, Formato:Compact Disc.

“Quem sabe você” – 2009, Gravadora: Lua Discos, Formato: Compact Disc.

Compactos

“Fim de Tarde” – 1976, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Compacto Simples e Extended Play.

“Eu Preciso Te Esquecer” – 1977, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Compacto Simples e Extended Play.

“Aprenda a amar” – 1977, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Compacto Simples e Extended Play.

“Por eu não saber” – 1978, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Compacto Simples e Extended Play.

“Eu voltei” – 1976, Gravadora: Discos CBS, Formatos: Compacto Simples e Extended Play.

“Tanto amor” – 1976, Gravadora: Lança Discos/ Polygram do Brasil, Formatos: Compacto Simples e Extended Play.

“Eu Preciso Te Esquecer”

“Fim de Tarde”

“Eu Preciso Te Esquecer”

“Fim de Tarde”

“Fim de Tarde”

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Rogério P. D. Luz, macaense-português de Macau, ex-território português na China, radicado no Brasil por mais de 40 anos. Autor dos sites Projecto Memória Macaense e ImagensDaLuz.

Sobre

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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