Beijing: the Inner Court of the Forbidden City
Nesta postagem, apresentamos o Pátio Interno da Cidade Proibida (Inner Court), ou Palácio Traseiro, em Beijing (ou Pequim), capital da China, que inclui as seções Norte e servia como residência do Imperador e da sua família, sendo ainda utilizado para os assuntos cotidianos de Estado.
Publicação e fotografias de/photos by Rogério P D Luz
Textos da Wikipédia
O Pátio Interno está separado do Pátio Externo por um pátio oblongo ligado de forma ortogonal ao eixo principal da Cidade Proibida. Este recinto era a casa do Imperador e da sua família. Na Dinastia Qing, o Imperador vivia e trabalhava quase exclusivamente no Pátio Interno, com o Pátio Externo usado apenas para propósitos cerimoniais.
No centro do Pátio Interno fica um outro conjunto de três galerias (“L”). A partir do Sul sucedem-se o Palácio da Pureza Celeste(乾清宮), a Galeria da União e o Palácio da Tranquilidade Terrena. Menores que as galerias do Pátio Externo, as três galerias do Pátio Interno foram as residências oficiais do Imperador e da Imperatriz. O Imperador, representando o Yang e os Céus, ocupava o Palácio da Pureza Celeste. A Imperatriz, representando o Yin e a Terra, ocupava o Palácio da Tranquilidade Terrena. Entre eles ficava a Galeria da União, onde o Yin e o Yang se misturavam para produzir harmonia.
O Palácio da Pureza Celeste é um edifício com beirado duplo situado numa plataforma de nível único em mármore branco. Está ligado ao Portão da Pureza Celeste, situado para Sul, por um passeio saliente. Durante a Dinastia Ming, era a residência do Imperador. No entanto, a partir do reinado do Imperador Yongzheng da Dinastia Qing, o Imperador passou a viver na pequena Galeria do Culto Mental, a Oeste, por respeito à memória do Imperador Kangxi. O Palácio da Pureza Celeste tornou-se, então, na galeria de audiência do Imperador. No teto existe um caixotão que representa um dragão enrolado. Por cima do trono encontra-se suspensa uma tabuleta onde se pode ler “Justiça e Honra” (chinês: 正大光明, pinyin: zhèngdàguāngmíng).
Entre estes dois palácios fica a Galeria da União, a qual tem uma forma quadrada com um telhado piramidal. Estão guardados aqui os vinte cinco selos imperiais da Dinastia Qing, assim como outros elementos cerimoniais.
A Galeria da União era usada como sala do trono (foto abaixo) pela imperatriz.
O Palácio da Tranquilidade Terrestre (乾清宮) é um edifício com beirado duplo, constituído por 9 seções à largura e 3 seções de profundidade. Na Dinastia Ming, era a residência da Imperatriz. Na Dinastia Qing, grandes porções do palácio foram convertidas ao culto do Xamanismo, pelos novos governantes manchu. A partir do reinado do Imperador Yongzheng, a Imperatriz mudou-se para fora deste edifício. No entanto, duas salas no Palácio da Harmonia Terrestre foram retidas para uso na noite de núpcias do Imperador.
Por trás destas três galerias fica o Jardim Imperial (“M”). Relativamente pequeno, e compacto no desenho, o jardim contém no entanto várias realizações paisagísticas elaboradas. Para Norte do jardim fica o Portão da Grandeza Divina, o portão Norte do palácio.
Distribuídos para Este e Oeste das três galerias principais ficam uma série de pátios auto-contidos e palácios de menor importância, onde viviam as concubinas do Imperador e os filhos. Diretamente a Oeste fica a Galeria do Culto Mental (“N”). Originalmente im palácio menor, tornou-se a residência de fato e gabinete do Imperador a partir de Yongzheng. Nas últimas décadas da Dinastia Qing, as veneráveis Imperatrizes, incluindo Tseu-Hi, reuniram a Corte a partir da divisão Este da galeria. Localizados em redor da Galeria do Culto Mental ficam os gabinetes do Grande Conselho e de outros corpos-chave governamentais.
A seção Nordeste do Pátio Interior é ocupada pelo Palácio da Longevidade Tranquila (“O”), um complexo construído pelo Imperador Qianlong em antecipação à sua saída. Este espelha a qualidade da própria Cidade Proibida e apresenta um “pátio externo”, um “pátio interno”, jardins e templos. A entrada para o Palácio da Longevidade Tranquila é marcada por um Painel de Nove Dragões num ladrilho vidrado.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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