A atual Igreja da Ordem Terceira do Carmo, ou, Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, também referida como Igreja da Ordem Terceira do Monte Carmelo, foi inaugurada em 1803 e concluída em meados daquele século. A anterior que começou a ser construída em 1644, foi destruída por um incêndio em 1788, salvando-se, por se encontrar na igreja vizinha da Ordem Primeira do Carmo, a imagem em cedro de Cristo Morto com duas mil pedras de rubi, esculpida em 1730
No interior neoclássico, os altares laterais são ornados com imagens de Cristo em momentos de sua Paixão, uma característica das igrejas de Ordem Terceira, que inclusive pode-se verificar que costumam ficar ao lado, ou próximo de outra igreja da Ordem Primeira. Assim, se virem duas igrejas, uma ao lado de outra, pode ter certeza que uma é da Ordem Terceira.
Publicação da Sanctuária Art bem explica o que é Ordem Terceira: “A primeira ‘Ordem Terceira’ da história da Igreja foi instituída por São Francisco de Assis, que idealizou uma forma dos fiéis leigos seguirem uma vida espiritual parecida com a dos religiosos da ordem, mas sem a necessidade de viver nos mosteiros. Ao proceder assim, a sua obra ficou fracionada em ordem primeira (para monges), ordem segunda (para as freiras), e ordem terceira (para pessoas inseridas na vida social). A Wikipédia assim complementa a explicação: “As ordens terceiras são um tipo de confraria, ou seja, uma associação de leigos que se reúnem em torno da devoção de um santo. Distinguem-se das irmandades por estarem associadas às ordens religiosas da Idade Média. Durante a colonização do Brasil, várias ordens religiosas se estabeleceram na colônia. As que mais tiveram influência foram os beneditinos, carmelitas, franciscanos, capuchinhos e os jesuítas. As ordens terceiras mais atuantes no Brasil foram a Ordem Terceira do Carmo e a Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, hoje Ordem Franciscana Secular. De forma semelhante às irmandades, estas ordens eram organizadas e dirigidas pelos leigos, cabendo aos religiosos o papel de orientação espiritual”.
Publicação e fotografias de/photos by Rogério P D Luz
História (de acordo com a Wikipédia)
A Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Salvador, construída entre 1788 e 1860, fica ao lado da igreja da ordem primeira, na Ladeira do Carmo, no centro histórico de Salvador. Os acabamentos se estenderam até 1900. Foi erguida, segundo as atas históricas da Ordem Terceira do Carmo de Salvador, logo após o incêndio que, na Semana Santa de 1787, destruiu completamente o templo anterior, salvando-se apenas a imagem do Cristo Morto, que se encontrava, na ocasião, na Igreja da Ordem Primeira do Carmo. O templo atual é dotado de estilo barroco, com detalhes góticos.
Nessa igreja, normalmente em todo primeiro domingo do mês, os irmãos terceiros realizam suas missas celebradas por um sacerdote pertencente à Ordem Primeira, bem como suas reuniões da mesa administrativa, presididas pelo prior eleito por um período de dois anos.
Nela se encontra a imagem em cedro do Senhor Morto, com duas mil pedras de rubi, esculpida em 1730 pelo escravizado Francisco das Chagas, considerado o “Aleijadinho baiano”. Suas escadarias são tradicionalmente usadas para fotografia de formandos universitários
No lado direito, a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, e à esquerda a Igreja e Convento da Ordem Primeira do Carmo onde também tem um hotel.
O coroamento da fachada da igreja (frontão), com a cruz e o brasão carmelita esculpidos em pedra de Lioz trazida de Portugal. De acordo com o IPHAN, o estilo da fachada é de rococó tardio e apresenta janelas tipo D. Maria I. O tombamento da igreja e todo o seu acervo ocorreu em 1985.
Nossa Senhora do Carmo entregando o escapulário a Santa Teresa D`Ávila e a São João da Cruz: ca. 1817. Autor da obra: Teófilo de Jesus.
Nossa Senhora do Carmo entregando o escapulário a Santa Teresa D`Ávila e a São João da Cruz (detalhe – forro da nave) :ca. 1817. Autor da obra:Teófilo de Jesus
Imagem do Cristo em tamanho natural, com 2 mil fragmentos de pedras de rubi indiano incrustados nas chagas, esculpida no século XVIII, em cedro, pelo escravo Francisco Xavier das Chagas – o Cabra.
De acordo com o Sanctuaria Art, naquela época, a imagem tinha um simbolismo especial, pois ajudava a compreender o valor do sangue infinitamente precioso de Cristo.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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