(fotografia de Rogério P.D. Luz – clicar para aumentar)
Em 2007, a caminho do Encontro das Comunidades Macaenses em Macau, nosso grupo de oito pessoas viajando pela British Airways decidimos fazer uma parada curta em Londres por três dias, incluindo a chegada e partida. Muito pouco tempo para conhecer essa bela e enorme cidade, mas seria muito injusto conosco estar no aeroporto de Londres, a Heathrow, e seguir viagem sem visitá-la. Tal erro já tinha cometido noutras viagens, como por exemplo Amsterdam, Zurich, Toronto etc., embora em circunstâncias justificáveis. No mínimo deveria ser por cinco dias, ainda mais sendo Inverno lá, em Novembro, o dia escurecia já às 4 horas da tarde. Uma péssima época para fazer turismo em Europa pois se perde no mínimo seis horas de claridade por dia, se comparado com o Verão europeu que escurece entre 21.00 a 23.00 horas, dependendo do país.
O nosso grupo era formado por eu, a Mia, Yolanda e Manuel Ramos, Sony e Dulce Fernandes, Armando Ritchie e Edite Guerreiro Ritchie. Hospedamos na Suxxex Gardens ao lado da estação de trem/comboio de Paddington, onde descemos vindo do aeroporto em conexão direta. A recepção do hotel era quase todo de funcionários brasileiros/portugueses e aí nem precisava falar o inglês.
Chovia quando chegamos e assim foi quase o dia todo, o dia seguinte e só no último dia é que apareceu o sol. Ainda bem que pudemos aproveitar a manhã pois embarcávamos no fim da tarde. O turista lamenta a chuva mas não se assusta com ela. Compra um guarda-chuva e sai passeando de qualquer jeito, mesmo com o frio de 1 grau. Pena que foi bastante prejudicial para as fotos.
Londres é uma cidade clássica, tal como o inglês. Não é uma cidade colorida mas é apaixonante pela sua beleza clássica e a antiguidade dos prédios, tal como visto no cinema. Já estive em Paris e Roma, digamos suas “rivais”, mas não há como fazer comparações. Cada uma é apaixonante pelas suas próprias particularidades. Apesar de ser uma cidade cara, eu voltaria e tenho que voltar a visitá-la, pois muitos locais só foram vistos rapidamente. Adorei Londres!
Vou então aproveitar a época dos Jogos Olímpicos em Londres, para mostrar a vocês um pouco desta cidade pelas fotos que fiz:
Todos conhecem a torre como Big Ben. É o cartão postal de Londres. Mas, talvez não conheçam que Big Ben não é a torre mas sim o seu sino que se encontra dentro dela. O que diz a Wikipédia:
Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Britânico, nem tão pouco a sua torre. É o nome do sino, que pesa 13 toneladas e que foi instalado no Palácio de Westminster durante a gestão de sir Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra, em 1859. Por ser um sujeito alto e corpulento, Benjamim tinha o apelido de Big Ben. Todos os dias, a rádio BBC transmite as badaladas do sino. O sino foi fundido por George Mears em 1858, media quase 3 metros de diâmetro e pesava 13, 5 toneladas.
No dia 26 de junho de 2012, em homenagem à rainha Elizabeth II que completará 60 anos de reinado, foi anunciado que a Torre do Big Ben será renomeada para “Elizabeth Tower”. O nome do relógio é Tower Clock, ou Clock Tower (Torre do Relógio), e é muito conhecido pela sua precisão e tamanho.
O Palácio de Westminster, também conhecido como Casas do Parlamento, (em inglês Houses of Parliament) é o palácio londrino onde estão instaladas as duas Câmaras do Parlamento do Reino Unido (a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns). O esquema do palácio é intrincado, com os edifícios existentes a conterem mais de 1000 salas, 100 escadarias, e 3 milhas (5 km.) de corredores. Apesar da maior parte da construção datar do século XIX, entre os edifícios originais do Palácio encontra-se o Westminster Hall, usado actualmente para importantes cerimónias públicas, tal como os Funerais de Estado, e a Torre da Jóia (Jewel Tower). Depois de um incêndio em 1834, as presentes Casas do Parlamento foram reconstruidas nos 30 anos seguintes. (Wikipédia)
A National Gallery (Galeria Nacional)), fundada em 1824, é um dos mais importantes museus da Europa e um dos mais conhecidos do mundo. Localiza-se na Trafalgar Square, no centro de Londres, e abriga uma preciosa coleção de mais de 2.300 pinturas, que datam desde a metade do século XIII até o início do século XX. É um museu público e as visitas ao acervo permanente são gratuitas. O acervo contém algumas das obras mais importantes, raras e emblemáticas da História da Arte, de artistas como Leonardo da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Rembrandt, Jan van Eyck, Rubens, Vermeer, Thomas Gainsborough, Turner, Renoir, Monet, Van Gogh, Toulouse-Lautrec, Gauguin, Degas, Manet, Berthe Morisot e Picasso. (Wikipédia)
Trafalgar Square é uma praça no centro de Londres que celebra a Batalha de Trafalgar (1805), uma vitória da Marinha Real Britânica nas Guerras Napoleónicas. O nome original, na verdade, era para ser “King William the Fourth’s Square”, em homenagem ao rei Guilherme IV, porém George Ledwell Taylor sugeriu o nome Trafalgar Square. A praça tem em seu centro uma coluna encimada pela Coluna de Nelson, em homenagem ao Almirante Nelson, que liderou a Royal Navy na costa de Cádis, Espanha. (Wikipédia)
A Igreja do Colegiado de São Pedro em Westmisnter mais conhecida como Abadia de Westminster (em inglês:Westminster Abbey) é uma grande igreja em estilo gótico na Cidade de Westminster (é uma denominação de bairro pois fica praticamente no centro de Londres), sendo considerada a igreja mais importante de Londres e, algumas vezes, de toda a Inglaterra. É famosa mundialmente por ser o local de coroação do Monarca do Reino Unido. Entre 1546 e 1556 obteve estatuto de Catedral. Foi construída entre 1045 a 1050. Até 1534 era uma igreja católica e após passou a ser anglicana com a cisão. (Wikipédia). Nota: Uma pena que estava fechada para reformas e não pudemos visitar o seu interior. É Patrimônio Mundial da UNESCO.
Cenários clássicos de Londres
Neste local, Horse Guards em Whitehall (vide abaixo), durante a cerimônia Trooping The Colour, a mais elaborada de Londres, a Rainha saúda o batalhão dos Foot Guards (guardas a pé) que desfila com as suas cores.
Whitehall é uma rua arterial em Westminster, Londres, que serve como centro administrativo do Reino Unido. Conexão entre Parliament Square (onde fica o Big Ben) e Trafalgar Square, Whitehall é conhecida como sede do governo britânico, já que a maioria dos prédios que abrigam as mais importantes instituições do país estão situadas lá. O nome Whitehall, muita vezes utilizado como metonímia para o Gabinete real, foi-lhe colocado em memória do antigo Palácio de Whitehall.(Wikipédia)
O monumento chama-se Cenotáfio ou Cenotaph erguido para homenagear os mortos da 1ª Guerra Mundial. As flores foram depositadas pela Rainha e autoridades no dia 11 de Novembro por ocasião do Remembrance Day (Dia da Memória)
Uma rua transversal de Whitehall fica a 10 Downing Street que é a residência oficial e o escritório do primeiro-ministro do Reino Unido, como se vê na televisão, muitas vezes com um só policial na porta. A Whitehall é uma autêntica rua clássica de Londres com seus prédios antigos e bem conservados.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Comentários