Fontana di Trevi, em Roma, Itália, foi cenário de filmes tais como La Dolce Vita do brilhante Frederico Fellini, e principalmente do Three Coins in the Fountain (3 Moedas na Fonte) de 1954, cuja canção interpretada por cantores como Frank Sinatra e Dean Martin traz lembranças dos velhos tempos, embora na época ainda fosse criança.
Em 2010, a caminho para o Encontro das Comunidades Macaenses em Macau, demos uma parada de 3 dias em Roma, que revelaram insuficientes para ver esta belíssima cidade histórica. Penso que no mínimo, para ver quase tudo, exigiria uns 6 dias. Principalmente se não viajar para lá no inverno, como fiz, em Novembro, pois além do frio, já lá pelas 15 horas e pouco começava a escurecer, alcançando a escuridão plena pouco antes das 5 da tarde.
Entre os vários pontos turísticos da cidade que irei falar noutras postagens, como o Vaticano com o seu museu e Basílica de São Paulo, o Coliseu, Castelo de Sant’Angelo entre tantos outros, a Fontana di Trevi que os filmes acima contribuíram para revelá-la ao mundo é uma visita imperdível. No dia tínhamos visitado o Museu do Vaticano e a Basílica, o que já tomou quase o dia todo, e lá chegamos às 15h30min, já começando a escurecer. A estreita praça diante da fonte estava toda tomada de turistas, quase todos querendo jogar a sua moedinha de sorte nas suas águas. Até pensava que o lugar fosse mais espaçoso. No entanto, vê-la, foi realizar um velho sonho de há muito muito tempo. Confesso que fiquei muito emocionado e a gente percebe: nada melhor no mundo que realizar os sonhos.
Leia a seguir um pouco da história da fonte contada na Wikiédia:
Fontana di Trevi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
A Fontana di Trevi (Fonte de Trevos, em português) é a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália e está localizada na rione (comuna/núcleo) Trevi, em Roma.
História do Aqueduto e da Localização
A fonte situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. No ano 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade (cena representada em escultura na própria fonte, atualmente). A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marco Vipsânio Agripa e serviu a cidade por mais de 400 anos.
O “golpe de misericórdia” desferido pelos invasores godos em Roma foi dado com a destruição dos aquedutos, durante as Guerras Góticas. Os romanos durante a Idade Média tinham de abastecer-se da água de poços poluídos, e da pouco límpida água do rio Tibre, que também recebia os esgotos da cidade.
O antigo costume romano de erguer uma bela fonte ao final de um aqueduto que conduzia a água para a cidade foi reavivado no século XV, com o Renascimento. Em 1453, o Papa Nicolau V, determinou que fosse consertado o aqueduto de Acqua Vergine, construindo ao seu final um simples receptáculo para receber a água, num projeto feito pelo arquiteto humanista Leon Battista Alberti.
A fonte atualmente
Em 1629, o Papa Urbano VIII achou que a velha fonte era insuficientemente dramática e encomendou a Bernini alguns desenhos, mas quando o Papa faleceu o projeto foi abandonado. A última contribuição de Bernini foi reposicionar a fonte para o outro lado da praça a fim de que esta ficasse defronte ao Palácio do Quirinal (assim o Papa poderia vê-la e admirá-la de sua janela). Ainda que o projeto de Bernini tenha sido abandonado, existem na fonte muitos detalhes de sua idéia original.
Reformas
Muitas competições entre artistas e arquitetos tiveram lugar durante o Renascimento e o período Barroco para se redesenhar os edifícios, as fontes, e até mesmo a Scalinata di Piazza di Spagna (as escadarias da Praça de Espanha). Em 1730, o Papa Clemente XII organizou uma nova competição na qual Nicola Salvi foi derrotado, mas efetivamente terminou por realizar seu projeto. Este começou em 1732 e foi concluído em 1762, logo depois da morte de Clemente, quando o Netuno de Pietro Bracci foi afixado no nicho central da fonte.
Salvi morrera alguns anos antes, em 1751, com seu trabalho ainda pela metade, que manteve oculto por um grande biombo. A fonte foi concluída por Giuseppe Pannini, que substituiu as alegorias insossas que eram planejadas, representando Agrippa e Trivia, as virgens romanas, pelas belas esculturas de Netuno e seu séquito.
Restauro
A fonte foi restaurada em 1998; as esculturas foram limpas e polidas, e a fonte foi provida de bombas para circulação da água e sua oxigenação.
A fontana de Trevi e o cinema
Em 1964, foi lançado o filme que leva seu nome Fontana di Trevi – filmado pelo diretor Carlo Campogalliani. O monumento foi o cenário de uma das cenas mais famosas do cinema italiano: em La Dolce Vita de Federico Fellini, Anita Ekberg entra na água e convida Marcello Mastroianni a fazer o mesmo. Precedentemente, a fonte foi o cenário do filme estadunidense Three coins in the fontain, onde a fonte do título é a própria Fontana di Trevi.
Veja o trailer do filme Three Coins in the Fountain divulgado no You Tube:
Para finalizar, veja o video-clip em que Dean Martin canta Three Coins in the Fountain na cerimônia do Oscar de 1955, quando esta ganhou o prêmio de Melhor Canção Original:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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