Quatro receitas de Alda de Carvalho Ângelo do famoso prato macaense, assim chamado de Minchi ou seja, carne moída, mas com variadas formas de preparo, estão publicadas nesta postagem.
Constam do livro Fragmentos do Oriente de autoria da Dna. Alda, natural de Macau, e que foi publicado no Brasil
Minchi (chinês: 免治; romanização do cantonês jyutping: min5zi6; por vezes também grafado min chi) é um prato macaense típico da culinária de Macau. Consiste de carne moída, batata frita cortada em cubinhos pequenos, um ovo estrelado e, frequentemente, um acompanhamento de arroz.
De preparação fácil, o minchi é considerado um dos pratos mais comuns da gastronomia macaense. Apresentando uma mistura de características ocidentais e orientais, pode ser consumido como prato principal, como acompanhamento de outros pratos, ou como recheio de ovos, de bolinhos e de omeletes. Para além do arroz, pode ser também acompanhado com pão.
Entre os ingredientes e temperos possíveis para juntar à carne, podem contar-se cebola, alho, açúcar, pimenta-do-reino e molho de soja. É possível usar carnes de bovino e de suíno misturadas.[6]
Por outro lado, o arroz pode ser frito e incluir ovos mexidos, cebola picada e pedacinhos de presunto.
Existem inúmeras receitas de minchi, diferindo ligeiramente de família para família.
Cozinhe uns ovos duros (a quantidade que quiser rechear). Depois de frio, corte ao meio, em sentido longitudinal. Tire as gemas com cui-dado. Esmague as gemas com o minche e encha as claras com esta mistura, deixando a superfície ligeiramente abaulada. Passe cada uma dessas metades em ovo batido e depois em farinha de rosca e frite em óleo quente. Enfeite com folhas de alface.
Madeira fán (arroz frito com minchi)
Receita para 6 pessoas
Prepare:
minche com 1/2 kg de carne moída e cebola
verde picadinha. 1/2 kg de arroz branco (deixe esfriar).
Outros ingredientes:
3-4 ovos mexidos (frite em banha e quebre com o garfo em pedacinhos)
100 grs. de presunto picadinhos
3 galhinhos de cebola verde picadinha
Frite o arroz com a cebola verde. Junte metade da porção de minche, metade da porção de pedacinhos de ovos e metade da porção de presunto picadinho. Arrume o arroz frito numa travessa e, por cima, cubra com a outra metade do minche, ovos e presunto picadinho. Sirva com pickles.
Espaguete e minche ao forno
Prepare minche com 1/2 kg de carne moída e cebolinha.
Leve a cozinhar em água fervendo um pacote (aproximadamente 1/2 kg.) de espaguete bem fino (n.° 0). Escorra num passador, borrife água fria e deixe escorrer bem.
Outros ingredientes:
100 a 150 grs. de queijo parmesão ralado
10-12 azeitonas verdes (cortadas fininhas)
1 folha de louro
1 cebola de tamanho médio
1/2 kg. de tomates maduros
2 colheres de sopa de massa de tomate.
Faca um bom refogado, junte o minche e as azeitonas. Cozinhe em fogo brando por uns cinco minutos. Despeje metade do refogado sobre o macarrão, junte umas colheres de queijo parmesão ralado e misture tudo muito bem.
Unte de manteiga uma forma que possa ir ao forno. Arrume nela 1/3 parte do minche refogado, polvilhe ligeiramente de queijo ralado, uma camada de espaguete, uma ligeira camada de minche, novamente queijo ralado, o restante de espaguete e, por cima. o minche. Polvilhe com parmesão ralado e, por cima de tudo, polvilhe com farinha de rosca. Vai ao forno quente por 1/2 hora, aproximadamente.
Nabo chau-chau porco
Corte em tiras fininhas um ou dois nabos. Faça um minche de porco com cebola verde, junte o nabo fininho e deixe cozinhar em fogo brando até amolecer o nabo. Precisando, pode-se acrescentar meia xícara (chávena) de água. Junte uma colher de sopa de molho de soja.
Pode-se fazer este chau-chau também com rabanas, repolho, ou vagens cortadas em tiras bem fininhas.
Com qualquer um desses pratos fica ótimo comer com o arroz branco; minche de carne com cebolinha e chouriço china cucús. O tipo que mais se aproxima ao chouriço china é a linguicinha sem pimenta bem curada.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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