Quem visita o Coliseu localizado na região assim chamada de Roma antiga acaba por visitar também o Arco de Constantino, seu vizinho, e que é um dos mais bem preservados monumentos da era imperial. Por ele desfilaram exércitos vitoriosos e a sua construção se deu para comemorar a vitória de Constantino sobre Massenzio (ou, Magêncio ou Maxêncio), o último imperador pagão, na Batalha da Ponte Milvio no ano 312 (depois de Cristo – d.C.). Vejamos a seguir o que a Wikipédia nos conta sobre o monumento:
(Fotografia de/photos by Rogério P D Luz em 2010)
(Wikipédia) ARCO DE CONSTANTINO é um arco triunfal de Roma construído por ordem do Senado Romano para comemorar a vitória do imperador Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvia em 312. Localizado entre o Coliseu e o monte Palatino, o arco foi inaugurado em 315. Sob ele passava a Via Triunfal, a rota seguida pelos grandes generais e imperadores romanos em seus triunfos.
Foi o último e o maior dos arcos triunfais construídos em Roma e é também o único a fazer extensivo uso de spolia, reutilizando diversas grandes esculturas retiradas de outros monumentos imperiais da época dos imperadores Trajano (r. 98–117), Adriano (r. 117–138) e Marco Aurélio (r. 161–180) em notável contraste estilístico com as esculturas recém-criadas para o arco. Esta mistura lhe valeu o jocoso apelido de “Cornacchia di Esopo” (“O Corvo de Esopo”).
O arco tem 21 metros de altura, 25,9 de largura e 7,4 de profundidade. Há três arcos de passagem, o central com 11,5 metros de altura e 6,5 de largura e os laterais com 7,4 metros de altura e 3,4 metros de largura cada um. Sobre as passagens está o ático, construído em tijolos e revestido de mármore. Uma escadaria dentro do arco pode ser acedida a partir de uma porta que abre a certa altura do chão, no lado oeste (do monte Palatino). O projeto geral, com uma parte principal estruturada por colunas destacadas e um ático com a inscrição principal acima foi baseado no Arco de Sétimo Severo, no Fórum Romano.
História
O Arco de Constantino, que foi construído entre 312 e 315, foi encomendado pelo Senado Romano para comemorar os dez anos (“decenália”) do reinado de Constantino (r. 306–337) — celebrado entre julho de 315 e julho de 316 — e a vitória do imperador diante de seu antecessor, o imperador Maxêncio (r. 306–312), na Batalha da Ponte Mílvia em 28 de outubro de 312[7], como descreve a inscrição comemorativa no ático; foi inaugurado oficialmente em 25 de julho de 315 e deu início a uma série de jogos e orações comemorativos. O próprio Constantino, porém, entrou em triunfo na cidade em 29 de outubro de 312, a data na qual o Senado encomendou a obra, mas deixou a cidade em menos de dois meses e só retornou em 326.
A localização escolhida, entre o monte Palatino e o monte Célio, era o ponto onde a antiga Via Triunfal se juntava à Via Sacra, a rota seguida pelos imperadores quando entravam na cidade para celebrar um triunfo — ela começava no Campo de Marte, atravessava toda a extensão do Circo Máximo e contornava o monte Palatino; no ponto onde estava o arco, a rota fazia uma curva à esquerda na Meta Sudans e seguia pela Via Sacra através do Fórum Romano até chegar no monte Capitolino, passando através do Arco de Tito e do Arco de Sétimo Severo no caminho.
Durante a Idade Média, o Arco de Constantino foi incorporado à fortaleza de uma das famílias de Roma, como aconteceu com muitos dos monumentos antigos da cidade. Obras para restaurá-lo ao seu estado original foram realizadas pela primeira vez no século XVIII e a última no final da década de 1990, pouco antes do Grande Jubileu do ano 2000. Durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1960, o Arco de Constantino serviu como linha de chegada para a maratona.
O Arco de Constantino em detalhes
Ático
O arco está decorada com duas colunas caneladas destacadas em cada uma das duas fachadas dos dois pilares, num total de oito colunas. No alto de cada uma delas está uma estátua representando dácios da época do imperador Trajano. Sobre a passagem central está a inscrição dedicatória, a porção mais proeminente do ático e idêntica nas duas fachadas. Flanqueando a inscrição, acima das duas passagens laterais, estão quatro pares de painéis em relevo. Na fachada norte, da esquerda para a direita, eles representam o retorno do imperador depois da campanha (adventus), o imperador deixando a cidade saudado pela personificação da Via Flamínia, o imperador distribuindo dinheiro ao povo (largitio) e o imperador interrogando um prisioneiro germânico. Na fachada sul, também da esquerda para a direita, estão um chefe inimigo capturado levado ao imperador, uma cena similar com outros prisioneiros, o imperador discursando para a tropa (adlocutio) e o imperador sacrificando um porco, uma ovelha e um touro (suovetaurilia). Juntamente com os três painéis atualmente preservados nos Museus Capitolinos, estes relevos foram provavelmente retirados do chamado Arco de Marco Aurélio, construído para comemorar a guerra contra marcomanos e sármatas entre 169 e 175 e que terminou com o retorno triunfante do imperador em 176. No painel largitio, a imagem do filho de Marco Aurélio, Cômodo, foi removida depois que ele teve um decreto de damnatio memoriae decretado contra si.
Da mesma época são dois grandes painéis (3 metros de altura) que decoram o ático nas fachadas menores do leste e oeste e mostram cenas da Campanha dácia de Trajano. Juntamente com os dois relevos no interior do arco central, estes dois relevos vieram de um grande friso que celebrava a vitória dácia e que provavelmente estava instalado ou no Fórum de Trajano ou no quartel da cavalaria imperial no monte Célio.
O outro lado do Arco do Constantino (fachada norte)
Detalhe revelando os principais elementos decorativos (fachada norte), incluindo as esculturas circulares, as estátuas no alto das colunas, os frisos constantinianos, as enjuntas e os painéis da época de Trajano
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
Pingback: Arco de Tito e entorno no Fórum Romano da Roma Antiga | Cronicas Macaenses