Interessante que no início de 1900 em Macau, as “nhonhas” (senhoras) vestiam o traje de “dó” em certas ocasiões, como a missa, tal como vemos na foto divulgada pela “Illustração Portugueza”, edição semanal do jornal O Século (Portugal) em 1908. Noutra foto, vemos uma senhora macaense em foto antiga de estúdio com o traje.
Macau foi notícia numa reportagem de 8 páginas com o título “Portugal no Extremo-Oriente – Macau”, publicada em 4/Dezembro/1908. Rogério Beltrão Coelho falou a respeito em 2 edições da Revista Macau, publicando diversas fotos daquela Macau antiga. Uma delas acabei de inserir na postagem anterior sobre o Quartel São Francisco.
Falando sobre “nhonha”, que o Beltrão põe entre parenteses “senhoras”, lembro que em Macau nos referiamos a um homem com jeito efeminado, mas muitas vezes não necessariamente homosexual,que tem nome próprio para definir esta tendência sexual. Uma referência sem nenhuma conotação discriminatória. Temos que respeitar a opção sexual de cada um.
Assim encontrei uma definição do traje de dó na internet:
“Era inicialmente usado pelas raparigas que estavam de luto aliviado e mais tarde também pelas mulheres casadas As suas cores predominantes são o verde escuro, o lilás, o rosa e o preto. É composto por: saia de lã às riscas verticais (com predomínio das cores preto, roxo, verde, amarelo e branco), de barra preta com “silvas” bordadas; avental escuro com motivos florais ou geométricos; camisa bordada a azul nos punhos e ombreiras; algibeira e colete em geral azuis, o último sobriamente enfeitado com barra de veludo preta; lenço de cabeça e meio-lenço do peito roxo com ramagens e franjados; meias brancas de algodão rendadas e chinelas.”
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

ESTE ANO, NA FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS,A PROCISSÃO VOLTOU A SAIR À RUA Texto e fotografias de Manuel V. Basílio Este ano, realizou-se no dia 8 de Outubro, na igreja de São Lourenço, a festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios, que até meados do século passado era a principal […]

Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.


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