Tinha 12 anos em 1994 e posa com a mãe (veja abaixo)
16 anos depois, no Encontro de 2010, faz seu show cantando Sabroso Nunca, em patuá
Acho que devem ter visto o vídeo-clip do (ou da) Dóci Papiaçám di Macau – Macau Sã Assi – algumas postagens atrás, no qual o cantor, o astro, é o José Luís Pedruco Achiam.
Para mim, um macaense da diáspora, ele era um grande desconhecido, até que o Rigoberto “Api” Rosário Jr. avisou-me que ele era o cantor da canção-tema de sua composição (com adaptação de Miguel Senna Fernandes) da peça teatral “Sabroso Nunca”, que “por pouco” iamos assistir no Encontro 2010, mas que infelizmente não deu certo.
Ouvi a canção (vocês podem ouvir no Projecto Memória Macau – procurem pelo Guia Musical) e logo pensei “eis um novo astro e cantor macaense”. Na festa da Gastronomia Macaense, ele foi o primeiro a se apresentar conforme a 2ª foto acima, e percebi que “esse gajo tem estilo”, tem talento. É mais um macaense da nova geração que desponta dentro do nosso limitado mundo artístico. Segue a linha do outro talentoso macaense Germano Bibi Guilherme.
Penso que o José Achiam é um residente de Macau (?). Se assim for, ou não for, mas tem a divulgação em Macau, ele e tantos outros jovens macaenses residentes nos obrigam a refletir e a perceber que a maior esperança de continuidade e preservação da nossa cultura, está mais precisamente – em Macau. Por conta de alguns contatos com esta gente jovem residente de várias áreas nos Encontros, e também a julgar simplesmente pelos videos do Dóci Papiaçám e do Miguel Senna Fernandes, vê-se que em Macau há uma boa participação dos jovens em várias atividades. O potencial do futuro macaense mora em Macau. A nova geração da diáspora, cumpre o seu importante papel de divulgar Macau e a cultura macaense nos países de acolhimento dos seus pais. Não podemos desprezar a sua importância e para tanto são bem-vindos os Encontros dos Jovens em Macau, bem como, não podemos deixar de dar o valor ao jovem macaense residente que tem boa participação em atividades de várias áreas ou que talvez poderia ter ainda mais, se houvesse um incentivo extraordinário. Na verdade, vocês residentes podem dizer melhor que eu, que moro no outro lado do mundo.
A 1a. foto faz parte do “Album – Macanese People – 1994” da revista em inglês Review of Culture nº 20 do Instituto Cultural de Macau, com o belo trabalho fotográfico de Eduardo Tang Meng Wai. Já divulguei outras fotos desse Album do António Robarts e das belas irmãs Pedruco. Na foto, o José Luís Pedruca Achiam tinha 12 anos e consta que ele nasceu em Sidney/Austrália. Ele posa com a sua mãe Luísa Maria da Silva Pedruco Novo, nascida em Macau, na época com 36 anos, secretária executiva e de pais macaenses.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
Acerca de “JOSÉ LUÍS” que é um talentoso, jeitoso, e estiloso deverá ser aproveitado pelos seus excelentes dotes teatrais e musicais e personalidade por quem ou aqueles que PODEM e DEVEM actuar.ZÉ LUÍS pode e nem precisa de me tratar por senhor(porque o senhor está no Céu) porque para mim serei sempre o mesmo sem vaidade.Força Zé Luís, um grande abraço.
O José Luís além de ter “estilo” tem queda para o teatro ou cinema, também é “chistoso” e assim desejo-lhe as maiores e melhores felicidades e sucesso.
Muito obrigado Sr. Francisco!!!
Um prazer ter o seu contacto José Luís, você merece e muito mais. Continue assim como a nova geração de macaenses, em Macau, a defender e preservar a nossa identidade, costumes e tradições. Apenas rectificando, ao invés de Francisco, sou Rogério sem o senhor. Abraços!!!
O José Luís além de queda para a música tem queda também para o teatro ou cinema com toda a certeza.E estilo nunca faltou.Tem potencial para o futuro da nova geração macaense se fôr bem encaminhado e levado.Parabéns José Luís e à sua mãe Luíza que o ecaminhou e ajudou até aos dias de hoje.