Na postagem Acervo de Hércules António pedia informações ou contato com um dos seus familiares, em função de um DVD que tinha em meu poder, das filmagens feitas por ele e que estão sendo repartidas em vídeos divulgados no YouTube pelo Projecto Memória Macaense.
Para minha alegria, o apelo foi atendido e tive o contato da Cremilda, sua filha, que gentilmente enviou dados sobre o Hércules António e várias fotos, além de uma crónica que ele escreveu para o Jornal Tribuna sobre as suas viagens. O PMM abriu uma página no site (veja em Gente) com várias fotos e os 3 primeiros vídeos editados – o VI Grande Prémio de Macau, Parada Militar do Dia de Portugal e vistas de Macau dos anos 60 ou fim de 50.
Conheça então o Hércules António:
Hércules António nasceu em Macau, em 2 de Dezembro de 1922. De pai português e mãe chinesa, casou-se em 21/Agosto/1949 com Ana Lisboa António com quem teve 5 filhos. Estudou no Seminário de São José e na Escola Comercial Pedro Nolasco.
Na década de 50, trabalhou em Macau nos Serviços de Saúde e nos Serviços Sínicos. Foi convidado para lecionar o primeiro curso de chinês no Liceu Nacional Infante Dom Henrique.
Concluiu o curso de solicitador que lhe permitiu montar seu esritório após a reforma da função pública. Abriu a sua fábrica de produção de porcelana em Macau que exportava para a Europa e Oriente Médio. Na década de 80, instalou em Portugal um armazém e escritório para venda de artigos orientais. Veio a falecer em Portugal em 25 de Fevereiro de 1985.
Amava viajar, tanto que escrevia para o Jornal Tribuna suas crónicas das viagens. Dessa paixão, tinha o sonho de comprar o seu barco de recreio que acabou se concretizando, e baptizou-o com o seu póprio nome. Outro dos seus passatempos favoritos era de filmar, facto que possibilitou a montagem de diversos vídeos históricos aqui exibidos, e que o PMM na sua divulgação, os dedica à sua memória.
o barco de recreio era o seu sonho concretizado
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

ESTE ANO, NA FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS,A PROCISSÃO VOLTOU A SAIR À RUA Texto e fotografias de Manuel V. Basílio Este ano, realizou-se no dia 8 de Outubro, na igreja de São Lourenço, a festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios, que até meados do século passado era a principal […]

Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.

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