Macau, 7 de Setembro de 2011. Simplesmente, muiiiitaaaa gente. Haja espaço para andar, um tal de empurra-empurra. Este é o cenário da Macau-China. Uma enchente de gente especialmente proveniente do Continente. Penso que muitos querem conhecer esta cidade outrora portuguesa, ou de casinos. O lugar? O ponto mais visitado: a ladeira de acesso às Ruínas de São Paulo. Praticamente é impossível tirar uma boa foto do principal ponto turístico de Macau, tal como se podia fazer antigamente. Uma vez consegui a proeza de no horário de almoço, fazer um ensaio fotográfico das Ruínas com pouca gente, mas isto ocorreu há alguns anos atrás em 2006. As fotos podem ser vistas no PMM-Fotos de Macau e em vídeo no YouTube
Macau pronta para a Festa Lunar (Pát Iit Sáp Uhm – será que acertei com o meu pobre chinês?), ou seja, 15º dia do 8ª lua (do calendário chinês). A decoração, para quem não conhece Macau, está localizado em pleno centro da cidade, no Largo do Senado, um espaço ainda preservado.
Vejamos o que o site do Governo da RAEM diz a respeito desta festa: “A festa é dedicada à Lua pois realiza-se no décimo quinto dia da oitava lua do calendário lunar. Confeccionam-se bolos lunares, que são oferecidos a familiares e amigos. Dado que a sua preparação requer que os ingredientes sejam batidos e misturados. Ao cair da noite muitas pessoas se juntam a observar a lua e para tal transportam lanternas das mais variadas formas e cores (é por isso também chamado a festa das lanternas). Em Macau as pessoas juntam-se tradicionalmente junto aos lagos Nam Van, nos jardins da cidade e nas praias em Coloane, onde por vezes as pessoas deixam as suas lanternas flutuar.”
Eu, particularmente, não gosto do bolo lunar. O recheio não me agrada. Em São Paulo, no bairro oriental da Liberdade, podemos comprá-lo, além de outros doces/salgados alusivos à data. Muitos vêm embalados em belas latas decorativas. Algumas trazem “Made in Macau”. Dá para matar as saudades da nossa terra!
Feliz festa do bolo lunar!!!
* Fotos e informações de Rui Francisco (Macau)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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