A entrevista(vide abaixo) concedida ao Jornal Tribuna Macau por Frederico Martins e Eduardo Ambrósio, meus amigos desde os tempos de juventude em Macau e no Seminário de São José, é oportuna para questionar: a língua portuguesa morre aos poucos em Macau?. O Frederico alerta que certa parcela dos macaenses residentes em Macau não estão a se preocupar com o aprendizado da língua portuguesa por seus filhos. Hoje se se preocupam a estudar o mandarim e o inglês, compreensível, pois Macau foi devolvida para a China e a língua inglesa praticamente é um item obrigatório no curriculum escolar, e com isso, já que os portugueses deixaram a administração da território, não há mais preocupação em aprender o português e nem praticá-lo.
Já faz algum tempo que percebo nas minhas viagens a Macau, apesar de pouca frequência, que se prefere falar aquelas duas línguas que o português, tanto por conveniência, preferência, convivências, etc etc. Não sei exatamente dizer se isso já ocorre, mesmo antes da transição, mas quer me parecer que sim, e que talvez tenha evoluído após Macau ter se tornado um território chinês.
Fico aqui a pensar que se falamos em preservar a cultura macaense, a gastronomia, o patoá, não deveriamos também falar na preservação da língua portuguesa no meio macaense? Como podemos tomar estas atitudes e iniciativas desprezando a nossa língua mãe? Afinal a existência e a definição do macaense está estritamente ligada a ela. Até seria favorável que se houvesse um movimento sensato e racional em sua defesa e preservação no meio macaense.
Seria cómico se não fosse trágico pensarmos que no continente da China, há muitos chineses a estudar a língua portuguesa já de olho na evolução dos negócios com países lusófonos, tal como o Brasil que é um dos seus principais parceiros comerciais, e quem sabe seriam os seus salvadores em Macau, ou numa situação hipotética, pelos chineses residentes no Brasil, nos seus 200 mil ou mais, que já arranham o português ou o falam com certa fluência. Até seria muito triste pensar que, enquanto os chineses avançam no seu aprendizado, os macaenses vão desaprendendo a sua língua mãe???!!!
Veja então a citada entrevista e um apelo – VISTA A CAMISA DA LÍNGUA PORTUGUESA EM MACAU. NÃO DEIXE-A MORRER NA NOSSA TERRA!!!
(clique na imagem para ampliar)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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