Sou um eterno fã (fan) dos filmes de Claude Lelouch, diretor francês dos marcantes Um Homem e Uma Mulher e Viver por Viver, sem falar no Retratos da Vida (Les Uns et Les Autres), motivo desta postagem. Achei o DVD na Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br) que vendia um kit com outro video do Viver por Viver. A sensibilidade do diretor é incrível nas imagens e a fotografia. Não se preocupa muito com diálogos, as imagens, cenas e gestos dizem tudo. Até nos leva a um mundo imaginário. A música da orquestra de Francis Lai e de Michel Legrand neste e noutros filmes é fantástica, simplemente emocionante.
O vídeo que publico abaixo, é da última parte do filme com Jorge Donn numa coreogafia incrível a dançar ao som do Bolero de Ravel. Não precisa dizer que a música é líndissima e emociona sempre. Evolui lentamente para nos dar tempo para refletir sobre a vida.
O filme conta a saga de 4 famílias durante e após a 2ª Guerra Mundial, e que se cruzam em circunstâncias históricas e se unem através da música e do drama. Intermediando as cenas da dança, Claude Lelouch sensibiliza ao mostrar os personagens do drama no conforto dos seus lares ou na platéia, a trocar olhares como se estivessem a rever as suas vidas até aquele estágio.
Assisti esta parte umas 4 vezes e pús-me também a refletir sobre a saga da Diáspora Macaense. Ao som do Bolero de Ravel e a dança de Jorge Donn, fiquei a pensar na nossa saga, ao deixar a amada terra e nos meter num mundo desconhecido e enfrentar dificuldades desconhecidas. Naquele tempo, as nossas viagens se limitavam a Hong Kong, Taipa e Coloane. Não era que nem hoje, que pegar o avião e visitar outros países é coisa simples. Eu e como muitos conterrâneos enfrentamos dficuldades na adaptação aos países de acolhimento. Foi uma dura trajetória até chegarmos aos dias de hoje. Assim, aos Macaenses da Diáspora, se me permitem, queria dedicar este vídeo para nós. Assistam e relembrem a trilha da sua vida fora da terra de origem:
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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