O Boletim Informativo da Câmara Municipal das Ilhas – Macau “Taipa e Coloane”, na sua edição de Março de 1999, que na época o seu Presidente era Joaquim Ribeiro Madeira de Carvalho, anunciava a exposição de xilogravuras intitulada “A Esperança nasce na Primavera” no Parque de Seac Pai Van, em Coloane. Informava:
“Trata-se de um conjunto de 76 trabalhos alusivos ao Ano Novo Chinês, provenientes das cinco principais regiões chinesas produtoras de xilogravuras, onde são retratadas divindades mitológicas, costumes folclóricos e cenas de ópera chinesa, entre outros temas.
Esta mostra só se tornou possível graças à gentileza de Chan Wai Hang, cuja colecção particular totaliza mais de mil peças.
A existência das xilogravuras chinesas remonta à Dinastia Choi. Lok Sam, no seu livro “Ho Fan In Han Lok”, falou sobre a gravação em madeira dos registos daquela Dinastia: “No 8° dia do 12° mês do 12° ano (ano 593) do reinado do Imperador Choi Hoi, foi ordenado a gravação em madeira de obras literárias e de gravuras clássicas”. Esta é a primeira referência por escrito às xilogravuras chinesas.
Com o desenvolvimento da técnica de impressão, as xilogravuras populares surgiram na Dinastia Tong. As xilogravuras alusivas ao Ano Novo Chinês ganharam maior popularidade nas Dinastias Un e Meng. Actualmente, é uma arte que continua a ser muito apreciada.”
O que é xilogravura?
Sua técnica consiste em realizar impressão a partir de pedaços de madeira com desenhos em relevo. A técnica da xilogravura é extremamente antiga e de origens desconhecidas. A primeira informação acerca de sua utilização é na China no ano de 868. Chegando ao ocidente provavelmente no final do século XIV. A técnica consiste na escolha de um bloco de madeira cuja superfície fosse lisa e plana. A partir daí, com um instrumento pontiagudo, semelhante a uma faca, esculpia-se em madeira o que deveria aparecer em branco no produto final, deixando saliente o que deveria aparecer em preto, num conjunto de arestas muito finas, como se fosse o efeito contrário do alto relevo.
Para imprimir no papel a superfície da placa deveria ser coberta com tinta antes de comprimida contra o papel. O resultado final sai ao contrário da figura original.
Extremamente rudimentar, a xilogravura não tardou em popularizar-se na Europa do século XV: seu uso ia desde cartas de jogar, a estampas humorísticas vendidas em feiras populares.
Após a invenção da imprensa de tipos móveis, por Gutenberg, passou-se a combinar textos impressos a ilustrações via xilogravuras. Tornava o processo de ilustração muito mais simples e barato.
Pintores como Gauguin, utilizaram bastante a técnica. Gauguin foi um dos responsáveis pelo seu renascimento e aceitação. Hoje em dia, ainda é considerada como uma das principais técnicas de artes gráficas.
* fonte: http://www.sobre.com.pt/xilogravura
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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