Estamos em 2013 !!! Aos amigos e visitantes deste blog, os votos de um Bom Ano Novo com muita saúde e felicidades.
Após uma viagem de 7 dias para passar o Natal em Foz de Iguaçu, a convite dos amigos Sonny e Dulci, fomos passar o reveillon e ver a queima de fogos de artifício em Santos, “terra da caridade e da liberdade”, a maior cidade do litoral do Estado de São Paulo.
Já antes da meia-noite, o povo comemorava com queima de fogos dos mais variados tipos, e, nas ruas, aquele clima festivo. Era a primeira vez que ia passar o reveillon em Santos. Afinal de contas, precisava comemorar o término de 2012 com vida e saúde. O “fim do mundo” anunciado fartamente ao longo do ano para 21 de Dezembro, não aconteceu! Muitos encheram os bolsos com o anúncio sinistro. Aqueles que viviam a expectativa de ver acontecer o pior, tentavam dramatizar ainda mais com os desastres motivados por alinhamento de planetas, etc. etc. Depois … bem, depois ninguém apareceu para explicar o motivo do mundo não ter acabado. Talvez digam que Deus foi bondoso e adiou para nova data a ser anunciada. Uma palhaçada, digamos a verdade!

Aos poucos, antes da meia-noite, o povo começava a lotar as areias da praia com maré baixa na Ponta da Praia
Por sorte, a maré estava baixa e a praia pode abrigar milhares de pessoas nas suas areias, ao longo dos cerca de 12 kms da orla marítima de Santos e da cidade vizinha de São Vicente. O povo trazia cadeiras de praia, outros montavam suas barracas que também podiam ser alugadas já com áreas demarcadas. No mar, vários iates e barcos estavam ancorados à espera da queima dos fogos. Enquanto não chegava meia-noite para o início do espetáculo, muita gente proporcionava um show à parte queimando seus próprios fogos no meio da multidão. Um tanto perigoso, pois às vezes os fogos explodiam no solo ou não subiam, pondo em risco a vida de quem estava próximo. Enquanto isso, as previsões de tempo que anunciavam tempestades no reveillon, felizmente não vingaram e estava fresquinho na praia, longe do terrível calor dos últimos dias.
Quando chegou meia-noite, os holofotes que iluminavam a praia foram desligados e no escuro, o povo pode assistir melhor a tão esperada queima de 30 toneladas de fogos lançados de seis balsas. Na terra, dois pontos, no Emissário Submarino e na Fortaleza da Barra, lançavam os fogos. A cada explosão, o povo gritava entusiasmado como crianças. Era uma alegria contagiante! O espetáculo durou cerca de 20 minutos e durante esse tempo o céu foi colorido por formas geométricas, corações e bolas gigantes multicoloridas. Não dá para comparar com o show do Rio de Janeiro ou de outras grandes capitais, mas a alegria do povo, que se percebia, era comparável.

No início da noite, fogos de artifício de particulares já iluminavam o céu de Santos, uma privilegiada vista do apartamento da Dulci e Sonny
Sabia que o Brasil é o 2º maior produtor mundial de fogos de artifício depois da China? O município de Santo Antônio do Monte na região Centro-Oeste de Minas Gerais é o maior pólo de produção do país. Produz e desenvolve fogos de artifício desde as matérias-primas de base, executando vários processos produtivos até o produto final. Santo Antônio do Monte é responsável por aproximadamente 51% da produção brasileira de fogos de artifício. (Wikipedia)
Entenda um pouco o funcionamento dos fogos de artifício neste artigo publicado no site do Brasil Escola:
Química presente nos fogos de artifício
Alguns materiais podem emitir luz quando excitados. Isso ocorre quando os elétrons dos átomos absorvem energia e passam para níveis externos (maior energia), e ao retornar para os níveis de origem (menor energia), liberam a energia absorvida na forma de um fóton de luz. Temos então a luminescência, como o fenômeno é chamado.
A luminescência é usada, por exemplo, na produção dos fogos de artifício. Para entender a química presente nestes dispositivos precisamos entender um pouco da estrutura dos mesmos.
Os foguetes contêm um cartucho de papel no formato de cilindro recheado de carga explosiva. Esta carga diz respeito ao propelente, o responsável por disparar os fogos.
A pólvora negra é um dos propelentes mais utilizados, possui em sua composição uma mistura de salitre (nitrato de potássio), enxofre e carvão. Perclorato de potássio (KCLO4) também pode ser usado como propelente.
Para deixar os fogos de artifício coloridos, os fabricantes misturam à pólvora sais de diferentes elementos para que, quando detonados, produzam cores diferentes. Agora você já sabe dos segredos que compõem a linda explosão de cores admirada em momentos especiais, como por exemplo, nas festas de Réveillon.
Vejamos alguns dos compostos responsáveis pela coloração dos fogos:
Laranja: os sais de cálcio são responsáveis por esta coloração em foguetes.
Vermelho: a cor rubra surge da queima de sais de Estrôncio ou carbonato de Lítio.
Amarelo: obtido pela queima de Sódio.
Prata: o espetáculo da “chuva de Prata” é produzido pela queima de pó de titânio, de alumínio ou magnésio.
Dourado: o metal ferro presente nos fogos de artifício confere o tom de Ouro.
Azul: o aquecimento do metal cobre nos faz visualizar a cor azul.
Roxo: a mistura de Estrôncio e Cobre dá origem a essa bela cor.
Verde: a queima de Bário faz surgir o verde incandescente.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
Fotos de Rogério P.D. Luz, salvo as duas com atribuição de autoria
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.







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