Conhecido como o padre dos refugiados, Padre Lancelote Rodrigues, natural de Malaca, faleceu com 89 anos de idade no Hospital Kiang Wu após prolongada doença.
Emigrou para Macau aos 12 anos de idade, em 1935, e no seu trabalho humanitário destacou-se no auxílio aos refugiados de várias origens. Na comunidade macaense é comum ouvir histórias do seu papel no auxílio às pessoas, desde a ajuda aos refugiados de Xangai até uma simples intervenção para facilitar a compra de passagens para emigração para outros países. Recordo os tempos em que ainda morava na minha terra natal, nos anos 60, que minha mãe teve oportunidade de ser uma colaboradora em algumas das suas iniciativas.
Terminada a sua missão na terra, certamente o Padre Lancelote já está descansando em paz, o que é o desejo de todos.
Vídeo da homenagem prestada em 04/Abril/2008 pelo Instituto Internacional de Macau publicado no canal do MiguelCrisMacau no You Tube:
Fotos do seu trabalho social em prol dos refugiados chineses, do livro “Macao” de autoria de Harry Redl
edição de 1963
Legenda: Padre Lancelote Rodrigues, assistente social da igreja católica, confraterniza-se com os residentes de um campo de refugiados instalados em barcos de pesca (sampans) estacionados em terra. Ao fundo vêm-se as colinas do território chinês (situação dos anos 60).
Legenda: Padre Lancelote nas suas visitas, encontra-se com crianças refugiadas após as aulas e apresenta-se a este grupo de recém-chegados a Macau. O auxílio aos refugiados representa um grande esforço para os limitados recursos de Macau, mas a cidade orgulha-se de ser um abrigo para os oprimidos. Padre Lancelote é um autêntico assistente social , que associa-se ao Governo de Macau no auxílio aos refugiados. (Situação dos anos 60)
legenda: as crianças refugiadas no seu trabalho temporário com fogos/panchões, cujo fabrico era importante para a economia de Macau (situação dos anos 60)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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