Um dos roteiros turísticos procurados pelos turistas que visitam Santiago, a capital do Chile, é a Vinícola Concha Y Toro. A maior produtora de vinhos do País e da América do Sul e um dos maiores do mundo, com exportações para aproximadamente 110 países, foi fundada em 1883 por Don Melchor de Concha y Toro. Produz doze marcas de vinho e entre as mais conhecidas são Casillero del Diablo, Marques de Casa Concha, Sunrise, Trio e Don Melchor,
Localizada a cerca de 30 km da capital chilena, a visita pode ser feita em pouco menos de 1/2 dia. No nosso caso, de manhã fomos conhecer a estação de esqui Valle Nevado, que já foi objeto de postagem neste link, através de uma operadora de turismo, e na parte de tarde fomos visitar a vinícola também através dela. Desta forma ficou mais caro, mas ganhamos tempo para outros passeios.
Há três opções de visita, variando entre elas, o tipo e a quantidade de degustações. Como, infelizmente, não sei apreciar e nem consigo beber bebida alcoólica, optamos pelo tour básico, e mesmo nessa condição o passeio valeu a pena para conhecer a tão famosa vinícola. Se for visitar por conta própria, atente que deve agendar previamente conforme exigido (visite o site), pois além de tudo as visitas guiadas são bem concorridas. A guia misturava o seu espanhol com o português, resultando num bom portunhol, pois a maioria dos turistas habitualmente são de brasileiros.
(fotografia de/photos by Rogério P.D. Luz)
Nas fotos acima e abaixo, a entrada para a vinícola que possui belo jardim e lago muito bem cuidados.
Na foto abaixo, a visita guiada te leva apenas ao começo da plantação permitindo ter uma ideia de como ela é e as variedades da uva, além de explicar os fatores que podem influenciar a qualidade do vinho, tais como o clima e o solo. Na ocasião, já feita colheita, o que pudemos ver eram novas plantas.
Uma pausa para degustação e explicação da guia sobre as características do vinho, seu sabor, aroma e cor. De brinde, você leva a taça para casa após brindar. Um bom souvenir!
Outra parte interessante da visita, são as adegas instaladas em grandes galpões climatizados armazenando centenas de barris de todas as variedades de vinho. A Concha Y Toro patrocina o time de futebol inglês, o Manchester United.
(Fotos acima e abaixo) Esta adega do famoso vinho Casillero del Diablo é subterrânea e tem uma interessante história ou lenda a seu respeito. Na visita ao local, as luzes são apagadas e às escuras uma voz conta que outrora, Don Melchior, fundador da vinícola, guardava seus melhores vinhos nesta adega, porém vinha percebendo que andavam furtando uma boa quantidade de garrafas, suspeitando-se de seus empregados porém sem conseguir identificá-los. Assim, aproveitando-se do elevado espírito de superstição do povo na época, espalhou por aí que fez um pacto com o diabo para ele residir e proteger o local. E deu certo! As boas garrafas de vinho deixaram de desaparecer, explicando o nome Casillero del Diablo, que assim poderíamos traduzir por “depósito do diabo”.
Esta foto é bastante disputada pelos turistas. No nosso caso ficamos segurando a bandeira nacional do Chile e da vinícola. * A visita foi em Setembro de 2010
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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