MACAU E A SUA ‘CALÇADINHA’
Contam os registos históricos que nos séculos XVIII e XIX os navios que seguiam para Macau vinham quase vazios e precisavam de peso para navegarem em condições. A solução foi carregar os porões com pedras da calçada – sobretudo calcário e basalto – à partida de Portugal.
As pedras eram descarregadas em Macau e os navios voltavam cheios de mercadoria. Sem lugar para amontoarem mais pedras, jesuítas e militares começaram a aplicá-las nas ruas que se iam abrindo pouco e pouco pelo território. “A ‘calçadinha’ era mais redonda, pequena e branca. Gravuras antigas comprovam a sua existência em Macau no século XIX e início do século XX. Com a invasão dos automóveis nos anos 1950, a ‘calçadinha’ foi desaparecendo”, aponta o arquitecto Francisco Vizeu Pinheiro.
Até ao início dos anos 1980, era possível encontrar alguns vestígios da calçada portuguesa na zona do Leal Senado. Os passeios estreitos da Avenida Almeida Ribeiro e a fonte no centro da praça estavam pavimentados com as pedras branca e preta em formas geométricas, mas acabaram por desaparecer com obras que abriram mais espaço para a circulação de veículos.
*Excerto do artigo “Calçada Portuguesa – Da pedra fez-se mar” de Vanessa Amaro publicado na Revista Macau, edição de Outubro 2014, que fala da volta das calçadas portuguesas em Macau nos anos 90: “A calçada portuguesa ganhou proporções inesperadas e faz parte do cartão postal da cidade”.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.



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