Entre aspas, foi para citar a referência feita por um conterrâneo nas trocas de e.mails, tão frequentes entre a nossa malta, da qual me insiro.
Reclamava o conterrâneo da falta de participação da nossa malta em actividades locais (em Macau), muitas vezes por desconhecimento, falta de divulgaçao adequada, ou por serem elas restritas ou seletivas. Quem? Ah, omito!
Na verdade, ouvi e aqui cito a observação e nada mais. Pois não resido em Macau, não vivo o dia-a-dia, não sei o que acontece e só ouço, que aliás não é só de um macaense. Cada um que faça o seu exame de consciência para ver se cabe a reclamação, se tem feito o suficiente para a abrangência máxima da comunidade macaense residente em Macau.
O que posso comentar é sobre a participação da comunidade macaense residente nos Encontros.
Entendo que se há um Encontro de Comunidades Macaenses propriamente dito, a residente, hoje, é acima de tudo uma dessas comunidades.
A finalidade original do Encontro, desde os tempos da administração portuguesa, talvez fosse o de proporcionar aos da diáspora, condições para rever a terra, os parentes e amigos. Nos tempos de Macau-China, acho que a sua configuração já muda um pouco. É só uma questão de fazer uma análise. E, também, se nós da diáspora vamos para Macau rever amigos, eles tanto podem ser dos de fora como os residentes, daí que fica incompleta o propósito. Mas julgo e acredito que, desta vez, terá uma maior participação dos residentes, que terão toda a informação necessária para programar a sua participação, com antecedência.
Aliás, sempre é bom lembrar o valor dos macaenses residentes que não partiram nos tempos de transição. Diante daquele período todo de incertezas, sejam quais os motivos, lá ficaram, enfrentaram-no e hoje, ao que parece, colhem os frutos da sua decisão.
Fico pensando que, se todos os macaenses tivessem partido de Macau, o que seria a nossa terra sem os macaenses? Avalie você !!!
Assim, aqui, sem demagogia ou graxa (puxar o saco no Brasil), uma homenagem e reverência a vocês macaenses residentes em Macau, pois no mínimo, Macau sem macaenses, perderia um pouco de charme e de graça (chiste), e os chineses bem sabem disso. E, em função disso, que os macaenses residentes tenham condições de se integrarem nas atividades e festejos do Encontro, inclusive aqueles que por assim, se julgam compor a “maioria silenciosa da nossa malta”, pois afinal também são macaenses como os da diáspora que lá vão muitos também “desconhecidos”.
Obs.: Para saber o que vai acontecer e onde serão os eventos do Encontro 2007, acesse o site da APIM onde encontrarão a programação mais actualizada. E se o portal PMM puder dar algum contributo, fiquem à vontade.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

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Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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