Sei das dificuldades para se organizar um Encontro e a preocupação com a super lotação ou o alto custo de uma festa, mas tenho que pedir encarecidamente, olhai com carinho para os nossos macaenses residentes na RAEM, que querem participar das festas e têm crónicas dificuldades para adquirir um bilhete ou ingresso. Se escrevo é por que acabo sabendo das reclamações, que não são de hoje, nem de ontem, mas desde o 1º Encontro.
É que dói ouvir que amigos/parentes dos romeiros da diáspora querem conviver nas festas, mas acabam por ficar do lado de fora, mesmo sabendo que também tem aquela pergunta, “como caber tanta gente num lugar só?”. Também dói ouvir que num Encontro, tantos que aconteceram, os residentes parece que são relegados a um outro plano e a diáspora com a preferência, tal como dizem.
Sei que não é fácil. Como conciliar tantos interesses com a logística?
Acabo escrevendo sobre reclamações ouvidas e a fazer reflexões, qual a solução? Mas que os macaenses residentes seriam a alma viva dos Encontros, isto sim, pois sem eles que permaneceram em Macau, diante das incertezas (graças a Deus que não vingaram) antes da transição, não haveria motivo para se organizar esses Encontros. Sem macaenses residentes na RAEM, analisando como um todo, quem estaria lá para organizar e promover os Encontros?
Até acho que os macaenses da diáspora deveriam prestar uma homenagem aos residentes. Aqui presto eu essa homenagem com esta simples “crónica”.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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