Sessão Inaugural do Encontro no Venetian – 28/11/2010
O último Governador português de Macau, Vasco da Rocha Vieira, a discursar no palco, num ambiente em que se encontravam o actual Chefe do Executivo, Chui San On, e o anterior, Edmund Ho, além de autoridades da RPC, fez-me por momentos recordar o dia de transição em Macau. Depois, toda a boa vontade e amabibilidade manifestada pelo Chefe do Executivo, no seu discurso, foi demais! Emocionei-me, mas tive que manter-me firme, pois estava a filmar todas estas cenas que tanto me fizeram voltar ao ano de 1999. Não estive em Macau na ocasião, mas assisti a tudo pela tv. Para mim, foi um momento histórico e graças a Deus eu vim ao Encontro.
Logo de manhã, no Teatro Dom Pedro lotado, Jorge Rangel pelo IIM comandou as cerimónias de lançamentos de livros e a entrega do Prémio Identidade à Santa Casa de Misericórdia e à UMA. No início foi passado um belo video-foto-gravura clip, comentado em patuá, seguido de apresentação sobre George Smirnoff e Cecília Yvanovich.
As novas publicações foram dos livros Falar de Nós V e VI de Jorge Rangel, Meio Século em Macau, de J.J.Monteiro, por Américo Monteiro, Things I Remember de Jim Silva, Portuguese Community in HK de Antonio Jorge Silva, e o Cinema em Macau, de Henrique de Senna Fernandes, por seu filho Miguel. Também foi apresentado o livro Danilo no Teatro de Vida por Pedro Barreiros.
Após o seu encerramento foi servido um almoço com grande variedade de comida macaense, que certamente agradou a todos.
A sessão inaugural do Encontro no Venetian estava marcada para as 18 horas, mas antes das 5 da tarde, já o saguão do Hotel Sintra onde estava hospedado já se encontrava lotado de gente à espera de transporte. Todos estavam prevenidos para não se atrasarem para a festa.
Percorrer os corredores do Venetian para chegar ao “ballroom” foi um desafio aos ouvidos, de tanta gente que tinha por lá. Incrível! Mas como Macau tem tanta gente!
Os alto-falantes anunciavam o início do evento com a chegada do Chefe do Executivo, Chui Sai On, acompanhado de Edmund Ho, o seu antecessor. Sorridentes e aplaudidos seguiram para os seus lugares na extensa mesa no meio do salão. Discursaram em seguida, José Manuel Rodrigues, Rocha Vieira e o Chefe do Executivo. Após, cortaram a fita inaugural e brindaram.
Enquanto o tradicional porco assado à moda chinesa (siu chii) era entregue às mesas num desfile, sentia a falta daquele espectáculo que tanto esperava ver. Lembro que noutro lugar, não me recordo, era anunciada com música e à frente ia um porta-bandeira.
Como atrações, apresentaram-se o coral Vozes de Macau, de São Paulo, com um repertório variado, a Ysabelle Capitulé que, embora numa apresentação rápida da sua dança hip hop, despertou muita atenção e exclamações pela sua habilidade, sem falar, muito aplaudida. A Elsa Denton também fez-se presente com a sua bela e marcante voz. Ainda teve uma exibição de um mestre em cortes de carnes que consta do Guiness book, além de um conjunto musical que fez muita gente dançar.
Lá pelas 22 horas anunciou-se que já os autocarros/bus já estavam disponíveis para o retorno aos hotéis. Foi então uma correria, que fez muita gente abandonar a sobremesa/frutas nos seus pratos.
Enfim, foi uma bela festa, como sempre o é, mas desta vez, em 2010, recheada de emoção, pelo menos para mim.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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