Imaginem centenas de pessoas a conversar ao mesmo tempo! Some a isto, música em alto e bom som! Mais o som dos calçados femininos e masculinos a castigarem o chão da Escola Portuguesa, para atender o apelo da música – dancem, dancem !!!! E tantos outros ruídos não identificados! O resultado, um som infernal e ensurdecedor! Um bom par de tampa-ouvidos faria bem, mas …. tudo era festa! Abraços, tapas nas costas, beijinhos pra cá e acolá, exclamações, saudades, muitas saudades. Era a – recepção e convívio de boas vindas aos participantes do Encontro 2010 na Escola Portuguesa de Macau. Acontecia no dia 27 de Novembro de 2010.
Já bem antes das 18 horas, horário marcado para o 1º evento do Encontro começava a chegar gente e mais gente. Aos poucos lotava o saguão principal da Escola. Diferente do ano 2007, o palco musical foi montado aí mesmo, ao invés da quadra esportiva aberta. As mesas de salgadinhos e doces macaenses já estavam dispostas e repletas, com a mesa de bebidas já a servir a sede desta gente que ficava rouca de tanto conversar.
Via-se e ouvia-se “oh …quanto tempo …”. O tempo variava muito. Podia ser 3 anos, ou mais de 40 anos, como quando revi o meu colega do Seminário, o Jorge Coimbra, hoje residente em Portugal. “Mexendo com a terra”, vida saudável! Dizia ele.
Era gente que se abraçava para tirar fotos inesquecíveis. E como a população macaense envelhece dia a dia, e esta é a maioria dos participantes, então, “envelheceu hein!”, porque não, “engordou, huumm”.
Quando se inicia a programação, o ilustre e último da era poruguesa, Governador Rocha Vieira, sempre simpático e acessível, bem como a sua esposa, perfilados juntamente com os presidentes e dirigentes do CCM e das Casas de Macau, posavam para as fotos e câmeras. Antes disso, já se percebia uma movimentação dos repórteres a colectar material para a redação. E eu para o meu site e blog.
Segue-se o show dos músicos Luís Garcia, Armando Santos e os irmãos Oliveira de Toronto/Canadá. Competentes, agradavam a gente com suas belas apresentações. Já de imediato colhi material para rechear o espaço musical do meu site Projecto Memória Macaense. Mais 3 músicos macaenses para acrescentar à lista. É preciso prestigiar a nossa gente!
O povo dançava, e como macaense gosta de dançar! O rock and roll dos velhos tempos ressuscitava! Enquanto outros divertiam-se a conversar e lembrar os velhos e bons tempos de Macau, Hong Kong, Shanghai etc. E o bom José Dinis da JTM lá não resistiu e deu os seus rebolados. Minha câmera fotográfica não o perdoou, e nem a muitos! Mas desta vez tmbém fui equipado com uma discreta filmadora. Uma questão de filmar e filmar. Depois na edição, vamos ver o que se pode fazer para as boas lembranças de todos.
Já se aproximando o final da festa com as 21 horas a espreitar por aí, imaginem só, muitos salgadinhos e doces macaenses que costumam marcar presença no chá gordo, estavam a sobrar, mostrando que não havia o que reclamar como justificaiva para ir jantar fora depois.
E ai terminava o bem sucedido 1º evento do Encontro.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
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