Através do e-mail que me foi repassado por Luís Garcia (Macau), fiquei conhecendo este paraíso desconhecido que é a Ilha das Flores, nos Açores, terra do saudoso Padre Mendes dos tempos antigos de escola em Macau de muita gente. E vendo o arquivo com muitas fotos, realmente dá para imaginar como deve ser um paraíso, daqueles que nenhum stress iria sobreviver. Líndissima, belezas naturais incríveis!!!
O que chamou também atenção foi o apelo do autor do arquivo, Manuel M. Tavares Jr.: “é meu dever, como florentino, divulgar as belezas naturais da minha ilha. Mas para isso necessito da vossa colaboração, pedindo que enviem cópias aos vossos contatos e amigos“. Pelo que consta, o habitante da Ilha das Flores chama-se Florentino. Assim, caro Manuel, aqui vai a minha colaboração, convidando o amigo leitor para visualizar o arquivo abaixo em PDF de 6,39 Mb com muitas belas fotos. Vale a pena dar uma olhada. Favor clicar no link abaixo
Aqui estão expostas algumas das fotos do arquivo acima. Penso que devem ser do Manuel ou ? Leia também, depois das fotos abaixo, um histórico sobre a Ilha das Flores e sua geografia, coletados do Wikia-Enciclopédia Açores XXI
Ilha das Flores
Histórico:
Situa-se a 30º 54’ de longitude oeste, e a 39º 25’ de latitude norte. Tem 143 Km2 de superfície, 17 Km de comprimento e 12,5 Km de largura. A superfície da ilha é repartida por dois municípios – de Santa Cruz das Flores e de Lajes das Flores. A ilha, junto com a Ilha do Corvo, foram o Grupo Ocidental do arquipélago dos Açores. A 26 de maio de 2009, a ilha foi classificada pela UNESCO como Reserva da Biosfera. Os principais centros populacionais são as vilas de Santa Cruz das Flores e das Lajes das Flores. Dispõe de um aeroporto onde opera a SATA Açores, com ligações aéreas regular com os aeroportos da Horta, das Lajes (Terceira), de Ponta Delgada e do Corvo. Entre julho a agosto, a Atlanticoline assegura as ligações marítimas de passageiros e viaturas entre o porto da vila das Lajes das Flores (via Horta) com as restantes ilhas. Assegura ainda o transporte regular de passageiros entre a vila das Lajes das Flores e a Vila do Corvo.
Geografia:
É uma ilha de incomparável beleza, pelo recorte geográfico, e terreno acidentado que a carateriza. Têm uma costa muito recortada e extremamente escarpada, chegando mesmo a atingir os 600 m no extremo noroeste da ilha. Têm uma topografia muito acidentada marcada por altas elevações com as suas encostas descendo, ora suave, ora abrutamente para vales profundos, com lagoas, cascatas e por rochedos com formas fantásticas e sugestivas. A ilha começou a emergir de um banco submarino a 10 mil anos, a ocidente da CMA, na placa tectónica norte-americana.
A sua grande riqueza botânica, geológica, hidrológica e paisagistica da ilha deu origem a que grandes áreas do Planalto Central fossem classificadas como zonas de Reserva Florestal Natural e parte da Rede Natura 2000, nomeadamente, uma que engloba os Picos da Sé, do Sete Pés e da Burrinha, o Morro Alto e a Testa da Igreja e as lagoas Funda, Comprida Seca e Branca e outra que abrange as lagoas Funda e Rasa e o Pico da Marcela.
A Rocha dos Bordões, ex-libris da ilha, é um monumento natural regional (MNR) de invulgar beleza na rocha basáltica que faz lembrar muitos bordões verticais, ímpar nos Açores. Sete crateras de vulcões extintos deram origem a sete lagoas de grande beleza natural que são uma das principais atrações turísticas. Merece uma vista na Fajã Grande, a espetacular cascata da Ribeira Grande, a Poça do Bacalhau e a Aldeia da Cuada. O Ilhéu de Monchique, o ponto mais ocidental da Europa, que nos tempos da navegação astronómica servia de ponto de referência para acertar as rotas e verificar os instrumentos de navegação. Também o Morro Alto, o ponto mais elevado da ilha com 940 m, bem como o Pico do Sete Pés. A estrada que atravessa a ilha propícia diversas vistas panorâmicas.
A Gruta dos Encharéus, cavidade à beira-mar com 50 m de comprimento por 25 m de largura, a Gruta do Galo, os pitorescos ilhéus de Maria Vaz, do Cartário, de Abrões, da Muda, do Pão de Açúcar e Furado e as Baixas de Ponta Delgada, do Moinho e Vermelha, entre outros, são ornamentos que embelezam a costa florentina.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]
No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.
Páginas digitalizadas do Anuário de Macau, Ano de 1962, o que aparentemente foi o último da série, ficamos aqui a conhecer quem eram as pessoas que ocuparam cargos no – Governo da Província e Repartições Públicas. Mesmo passados mais de 60 anos, agora que estamos na década com início em 2020, muitos nomes ainda estão […]
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