Esta é a China longe da moderna Xanghai e Hong Kong, ou da monumental Beijing. Vamos fazer uma pequena viagem nesta postagem por esta outra China, bela e fascinante:
(clicar nas fotos para aumentar)
Diz uma lenda popular “que foi uma fada chamada Niiwa que criou uma raça humana amarela com a argila e água de um rio”. Este rio é o Rio Amarelo que tem a origem na vertente norte da montanha Bayan Har no Planalto Qinghai-Tibete e depois percorre sentido leste por mais de 5.400 quilômetros. Passa por uma região bem conhecida por ser uma das que concentra a maior quantidade de loess. Segundo a Wikipédia, Loess (do alemão Löss , solto) é um solo fértil de coloração amarela. É formado por sedimentos depositados pelo vento, ou seja, de origem eólica (energia que provém do vento). Encontrado em parte da Europa (França e Países Baixos) e principalmente na China, onde encontra-se o Rio Amarelo, importante rio na cultura do arroz chinês. As fotos acima e abaixo são das localidades onde há essa concentração do loess, percebendo-se quão amarela é a paisagem.
Acima, as montanhas glaciais no Planalto Qinghai-Tibete
Abaixo, o Pico Qomolangma se estende pela fronteira da China com o Nepal. Com 8844,43 metros acima do nível do mar, é o pico mais alto do mundo.
As Grutas de Yungang na Província Shanxi. Esculturas e marcos esculpidos em pedra podem ser encontrados por toda a China
O branco é considerado uma cor sagrada pelos muçulmanos, tanto que uma lenda diz que Maomé, fundador do Islamismo, dizia “vocês devem usar o branco com frequência, pois o branco é mais santo e bonito”. Na China. Hui, Uygur, Kazak e outras 10 minorias étnicas são adeptos do Islã. Muçulmanos chineses, tanto homens como mulheres, usualmente vestem-se e cobrem-se de vestes de cor branca.
Os pagodes brancos budistas no Tibete
A cor branca também se faz presente no vestuário do povo Bai que habita na região autônoma da nacionalidade (etnia) Dali Bai em Yunnan, região montanhosa no sudoeste da China. O branco para eles tem o significado de bons auspícios, cordialidade e piedade filial.
Montanha de Huangshan na Província Anhui, leste da China, que possui picos incomuns, motivo de tema de pinturas
(fotos acima e as duas abaixo): A etnia Miao conta aproximadamente com 8,94 milhões de habitantes e vive na sua maioria nas províncias de Guizhou, Yunnan, Sichuan, Hunan, Hubei e Guangdong e na Região Autónoma da Etnia Zhuang do Guangxi. Os miaos possuem língua própria. Na antiguidade, o povo Miao não teve a língua escrita unificada. Em 1956, os miaos transformaram 4 dialetos em língua latinizada unificando a escrita. Como uma das etnias mais antigas da China, os registros sobre ela datam a 4 mil anos atrás. Segundo uma lenda chinesa, Chi You, que combatia o Imperador Amarelo e o Imperador Yan, foi o ancestral dos miaos. Devido à guerra, fome, doença, assim como outros motivos, os miaos migravam constantemente, de modo que hoje em dia, os miaos estão espalhados nas vastas regiões do país tendo diferentes dialetos, vestuários, adornos e costume.
Fonte e imagens de: Colorful China da China Intercontinental Press/Wikipédia/CRI-China Radio International
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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