a entrada do templo
A religião mais praticada e predominante em Macau é o Budismo, muitas vezes associado com vários elementos e práticas de outras crenças ou filosofias tradicionais chinesas, como por exemplo do Confucionismo e do Taoísmo. Conheçam assim, um grande templo budista que, para quem for visitar Macau, se torna uma visita obrigatória, pois é envolto de muito misticismo que até influiu na fotografia do seu interior.
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O Templo de Kun Iam Tong é um dos três maiores e mais ricos templos budistas de Macau e, originalmente, era chamado de “Pou Chai Sim Un” (Templo de Pou Chai). É considerado como um dos templos mais antigos de Macau e foi fundado no séc. XIII para venerar a Kun Iam, a Deusa chinesa da Misericórdia ou da Compaixão. Os edifícos actuais do templo foram construídos em 1627, facto comprovado por uma laje do pátio onde está escrito, em chinês: “Construído no sétimo mês do sétimo ano do reinado do Imperador Tian Qi”. O Templo localiza-se na Avenida do Coronel Mesquita, na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, perto de Mong-Há e dos Templos de Kun Iam Tchai e de Seng Wong.
pátio principal do templo
O templo possui um grande portão de entrada e telhados adornados com figuras de porcelana. Dentro do templo, existem 3 pavilhões principais ricamente decorados que são separados por 2 pátios. Estes pavilhões são dedicados, respectivamente, aos Três Budas Preciosos, ao Buda da Longevidade e a Kun Iam. No terceiro pavilhão, a estátua de Kun Iam está vestida de seda bordada e decorada com uma coroa em franja, que é substituída anualmente. É acompanhada por 18 Budas de cada lado do altar. Atrás destes pavilhões existem jardins com terraços, e um deles contém um arco comemorativo. Para além do valor arquitectónico e artístico do templo, dada à sua rica decoração, ele guarda uma grande quantidade de documentos importantes e rolos de caligrafia e pintura chinesas de autores famosos como, por exemplo, Qu Dajun. Durante a Segunda Guerra Mundial, o pintor chinês Gao Jianfu viveu e ensinou no templo.
Foi precisamente numa mesa de pedra localizado num dos jardins do templo que foi assinado o primeiro tratado sinoamericano em 3 de Julho de 1844 pelo Vice-Rei de Cantão, Ki Jing, e o ministro Caleb Cushing dos E.U.A.. Este tratado é conhecido como o “Tratado Sino-Americano de Mong-Há”. Perto da mesa, existem 4 árvores de idade avançada com ramos entrelaçados, mais conhecidas de “árvores dos amantes” e que simbolizam a fidelidade conjugal. Noutras partes do jardim existem um pequeno pavilhão que contém uma estátua de mármore de um monge, várias fontes com a forma de paisagens chinesas em miniatura, tufos de bambú e pequenos nichos em honra de monges falecidos.
A festa de Kun Iam é celebrada no 19º dia do segundo, sexto, nono e décimo primeiro meses lunares.
* Fonte: Wikipédia
As divindades do templo são: Kum Iam, Tin Hau, Kuan Tai, Shakyamuni, Buda de Iok Si , Buda de Teichong e Sap Wong. (fonte: Na Afirmação de Uma Identidade – ICM)
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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Agradeço a citação e vendo o teu blog, que desconhecia, meus parabéns pelo trabalho e recomendo aos leitores uma visita. Abraço!