Cemitério de Recoleta: O pórtico neo-clássico, com colunas clássicas e símbolos sobre o tema da morte
Fotografias de/photos by Rogério P.D. Luz
O Cemitério de Recoleta, em Buenos Aires, capital da Argentina, é considerado um museu por dois motivos. Um deles é o grande número de obras de arte encontradas lá. A outra razão é porque, no cemitério estão os restos mortais de Evita Perón e de personalidades famosas da política, cultura, arte e ciência. O cemitério foi inaugurado em 1822. As abóbadas são na maior parte das famílias aristocráticas do país.
A praça do Cemitério de Recoleta para onde convergem diversas alamedas de sepulturas
As sepulturas são de propriedade de cada família e cada proprietário deve pagar uma taxa mensal de administração. O metro quadrado mais caro da cidade, está localizado dentro do Cemitério da Recoleta.
Em seus quase seis hectares estão sepultados heróis da Independência, presidentes da República, militares, cientistas e artistas. Entre eles, Eva Perón, Adolfo Bioy Casares e Facundo Quiroga.
Os artistas e escultores que têm obras no Cemitério da Recoleta: Luis Perlotti – Carlos Romairone, Rene Sargent – Alfredo Bigatti, José Fioravanti, Jean Alexandre Falguière, Miguel Sansebastiano – Antonin Mercie, Luis Carriere – Pedro Zonza Briano, Alfredo Guttero – Tasso.
Mausoléu da Família Duarte onde estão enterrados os restos mortais de Evita Peron. Ela não foi enterrada com o seu marido Juan Peron que foi presidente da Argentina por 2 vezes, que se casou depois com Isabelita Peron.
Evita Perón morreu aos 33 anos, de câncer de mama. Embalsamado, seu corpo ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em 1955, seu cadáver foi roubado e enterrado em Milão, Itália. Dezesseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para a Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madri. O médico argentino que embalsamou Evita revelou que fora um trabalho perfeito, uma vez que, Evita parecia “uma boneca” devido a sua baixa estatura, pele alva e vestido de cetim branco. Após a vinda do esquife da Espanha numa caixa de vidro…Evita parecia adormecida.
“Evita havia se diluído, estava em todos os lugares! A sua identificação à sua pátria fora tão completa e consumada que agora, morta enquanto integridade física coesa, ela vivia, enquanto mito, em todos os recantos da Argentina.”
Perón voltou à Argentina em 1973 e foi reeleito presidente, tendo a terceira mulher, Isabelita Perón, como vice. Após sua morte, em 1974, Isabelita Perón trouxe o corpo de Evita para a Argentina onde foi exposto novamente por um breve período. Foi então enterrada novamente no mausoléu da família Duarte no cemitério da Recoleta, na cidade de Buenos Aires.
O Cemitério de Recoleta é um ponto turístico muito visitado, além de estar localizado numa bela região de Buenos Aires com vários restaurantes localizados no outro lado da praça, tornando-se uma visita imperdível.
Fonte: Wikipédia
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
Quando os argentinos se orgulham de sua cultura e seus heróis, eles são taxados de arrogantes, pois para eles, tudo em seu país é melhor que o dos outros. Mas será que eles não rem razão? Até eu me orgulharia. Agora daqui do Brasil, o que temos para nos orgulhar perante o mundo? Nada!
Gostei muito das fotos do cemitério de Recoleta, Buenos Aires, onde visitei com a minha primeira mulher Fernanda de S, Fernandes em 1986/87.Aquilo não é um cemitério, é um espaço de grande porte artístico, já que tem relatos dos seus heróis mortos na defesa da independencia Argentina. Fiquei uma grande parte da manhã a visitá-lo, enquanto que a Fernanda, já adoentada, preferiu esperar sentada sob uma enorme árvore cujo tronco devia medir 2 metros de diâmetro, sem exagero Julgo que até tirei uma foto dessa árvore que deve estar arquivado nos meus 40 albuns de recordações. GIGA.