Parati ou Paraty é uma cidade histórica do litoral do Rio de Janeiro, quase fronteira com o Estado de São Paulo. Fica a cerca de 50 quilômetros de Ubatuba, cidade litorânea de São Paulo. É Patrimônio Histórico do Brasil, embora achava que devia ser já a nível Mundial pela UNESCO, tal como Ouro Preto. É um destino turístico muito procurado, até diria, em termos de cidade histórica ocupa o 2º lugar após Ouro Preto em Minas Gerais.
Visitei-a nos anos 80 e 90, e recentemente em 2007, quando fiz as fotos desta e a postagem anterior. A rigor, não fica tão longe de São Paulo, a cerca de 315 quilômetros, ou pouco mais de 4 horas de carro pela bela estrada litorânea Rio-Santos, com belas paisagens no trajeto, motivo para não se correr tanto para apreciá-las. No caminho, passa-se pelas cidades de Caraguatatuba e Ubatura, do litoral norte de São Paulo.
Nesta última viagem pernoitei em Ubatuba, num agradável hotel de frente para a praia do centro, e fiz um passeio para Parati de ida-volta no mesmo dia, o que é insuficiente se quiser fazer uma visita mais completa à cidade e almoçar nos seus variados restaurantes, ou passear de escuna. O resultado foi o baixo número de fotos que fiz na era digital, quando poderiam ser três ou quatro vezes mais Já programo para logo neste ou no próximo ano uma nova visita, só que desta vez pernoitando numa das suas inúmeras pousadas e tirar muitas fotos.
Vejamos então o que o site oficial de Parati nos conta a respeito da cidade histórica:
(fotografia de/photos by Rogério P.D. Luz – clicar para aumentar/click to enlarge)
(English version available below)
PARATY
Bela cidade colonial,considerada Patrimônio Histórico Nacional, preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.
Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras “pés-de-moleque” de suas ruas.
As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo “Túnel do tempo”.
A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.
No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico.
Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de ’70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.
Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica por todo lado.
Paraty no Cinema e na TV
Paraty já foi cenário para 26 filmes de longa e 9 de curta metragem, para 21 novelas, minisséries e casos especiais para a televisão, para vários videoclips, inclusive um internacionalmente conhecido, com Mick Jagger; e centenas de reportagens de turismo, moda, filmes e peças publicitárias.
Ninguém se esquece que foi em Paraty que Marcello Mastroianni/Nacib apaixonou-se por Sônia Braga/Gabriela (do romance de Jorge Amado – Gabriela)
Uma cidade tão fotogênica não poderia ter outro destino senão servir de cenografia para as mais diversas produções nacionais e internacionais.
*Vários eventos especiais são realizados na cidade como Festival de Cinema, Paraty em Foco (de fotografia) etc.
Por estar localizada quase ao nível do mar, a cidade foi projetada levando em conta o fluxo das marés. Como resultado, muitas de suas ruas são periodicamente inundadas pela maré. Nesta a água que sobrou da última maré alta.
English Version
PARATY
Beautiful colonial city, considered a National Historical Monument, it preserves until today its countless natural and architectural charms.
Explore on foot the historical Center of Paraty, free of cars , and you will travel back in time, where walking has to be done in a leisurely pace due to the irregular rounded cobblestone pavement of its streets. The construction of its old housing and churches reflect a certain style of that time and the mysterious masonry symbols which decorate its walls, lead our imagination back to the old times of Brazil. The prohibition of motorized vehicles in the Center certainly adds to this feeling of a “time travel”.
The village was founded in 1667 around the Church of “Nossa Senhora dos Remedios”, its patron saint. Paraty (sometimes spelled “parati”) had a significant economic importance due to its sugar cane mills (it used to have over 250 distilleries), and the name “paraty” was at a certain time synonym of a very good sugar cane rum.
In the 18th century, the port of Paraty was an important outlet for the gold and precious stones brought on horseback from Minas Gerais State to be shipped to Portugal. However, constant pirate assaults who took refuge in beaches such as Trindade , led to abandoning the gold route, resulting in a great economic isolation.
After the opening of the Paraty-Cunha road, and especially after the opening of the Rio-Santos Highway in the seventies, Paraty became an attraction for Brazilian and international tourism, due to its good state of preservation and thanks to its natural beauties.
Its area comprises the National Park of Bocaina, the Environmental Protection Area of Cairuçu, where the village of Trindade is located , a place of rare beauty, the Park Reserve of Joatinga; it also has limits with the State Park of Serra do Mar. So, Paraty is surrounded everywhere by the Mata Atlantica, the luscious Atlantic Forest.
Embarcações para passeios pelo mar em volta de Paraty. Você pode passear por barcos maiores tipo escuna que servem refeições e fazem paradas em ilhas para mergulho
Várias lojas de artesanato brasileiro. No detalhe, boneco em cerâmica do tipo “namoradeira” para ser colocada na sua janela para a rua.
* Veja postagem seguinte: Paraty, a influência maçônica
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
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Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
A recordar os tempos que antecederam a transição da soberania de Macau para a República Popular da China que ocorreu em 20 de Dezembro de 1999, transcrevemos em três postagens, as entrevistas concedidas ao Diário de Notícias em 1997 e que foram publicadas no antigo website A-Ma Gau – Ecos de Macau. Nesta postagem, a […]
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