Nos belos tempos em que não existia a internet, nem e-mails, nada, as pessoas se correspondiam através de cartas escritas à mão ou datilografadas, ou mandavam postais (ou bilhetes postais) do seu país de residência, tudo através dos correios. Com isso, procuravam passar uma idéia de como era a sua cidade, ou a nação, já que não havia fotografia digital e nem haviam álbuns de fotos virtuais como a FlickR ou a Picasa. Podemos até vangloriar das facilidades de comunicação e divulgação nos dias de hoje, como este blog que o autor o usa para se comunicar com os seus visitantes, mas guarda consigo a saudade da pureza daqueles belos e bons tempos.
O meu saudoso irmão Álvaro tinha vários correspondentes internacionais, tanto quando residia em Macau ou após a sua imigração para o Brasil. Havia troca de postais e assim ao reuni-los somavam dezenas, o que me deu a idéia de fazer umas postagens para lembrar os tempos antigos das localidades. Salvo as datas constantes do verso dos postais, tanto escritos pelos correspondentes ou o carimbo dos correios, supõe-se que aqueles não datados seriam por volta dos anos 60, no máximo início de 70.
Vejamos então os primeiros 14 postais de Portugal de locais variados conforme especificados. Os bilhetes postais além de impressos em Portugal, também tinham de impressão na Espanha e Itália:

Praça de Gomes Teixeira <leões>, Porto, Portugal. Diz a correspondente no seu bilhete postal de 01/02/1966 que estudava na universidade próxima à praça, onde também está a Igreja do Carmo,

Palácio Nacional da Pena, quarto da Rainha D.Amélia – Sintra – Portugal (sem data – provável anos 60)

Jardim da Fortaleza, Praia da Rocha (anos 60). Diz a correspondente “que no Verão fazem bailes todas as noites na Fortaleza. O jardim que se vê é o jardim a fortaleza que de noite está iluminado por cogumelos, alguns deles vêm-se no postal. Por baixo do jardim fica o casino. O bloco de pedras que se vê no mar é o molho, tem cerca de 1 km de comprimento e separa o rio do mar.”

Cruz Alta – Fátima – Portugal. Escrita no postal: “Logo à entrada de Fátima, a qual é vista de muito longe”.
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.


Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.


cartaz de Ung Vai Meng

O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.

ESTE ANO, NA FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS,A PROCISSÃO VOLTOU A SAIR À RUA Texto e fotografias de Manuel V. Basílio Este ano, realizou-se no dia 8 de Outubro, na igreja de São Lourenço, a festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios, que até meados do século passado era a principal […]

Não poderia este blogue deixar de fazer mais um registo histórico de uma tradição mantida na Macau do ano de 2023, hoje, território da República Popular da China. Assim, o nosso colaborador, Manuel V. Basílio, macaense residente em Macau, nos dá o relato, com fotos, sobre a procissão de Nossa Senhora de Fátima realizada no […]

No Anuário de Macau do ano de 1962, nas páginas finais, vários anúncios publicitários encontravam-se publicados, os quais, reproduzimos abaixo para matar as saudades de quem viveu aquela época de ouro, ou então, para curiosidade daqueles que possam se interessar em conhecer, um pouco mais, aquela Macau de vida simples, sem modernidade, mas, mais humana.










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