POSTAIS ANTIGOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL – AÇORES (provavelmente anos 60)
Publico outra série de postais antigos que faziam parte da coleção do meu irmão Álvaro Luz, que nos anos 60 costumava ter correspondentes em vários países. Na época, era costume a troca de postais, até se criava o que chamavam de “jogo internacional de postais” em que você receberia um postal com uma lista de três nomes. A orientação era que você enviava um postal para o primeiro da lista, e para mais outras cinco pessoas, pondo o seu nome em terceiro lugar e riscando o primeiro. Se não quebrasse essa cadeia, e o fizesse num prazo de dois dias, receberia 200 postais num prazo de cinco semanas.
Vejam então 7 postais antigos, julgo serem dos anos 60, que o Álvaro recebeu dos Açores, um histórico da Ilha de São Miguel com imagens atuais da localidade:
ILHA DE SÃO MIGUEL – AÇORES
abaixo com fotos atuais
São Miguel é a maior das ilhas do arquipélago dos Açores. Com uma superfície de 746,82 km², mede 64,7 quilómetros de comprimento e de 8–15 km de largura e conta com uma população de 131 609 habitantes (2001), mais 4,5% que uma década antes. É composta pelos concelhos de Lagoa, Nordeste, Ponta Delgada, Vila da Povoação, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo.
Ao natural ou habitante da ilha denomina-se micaelense.
Ponta Delgada – fonte: http://moooning.blogspot.com.br/p/meteooo.html
Relevo
A ilha, de natureza vulcânica, sujeita a atividade sismíca, apresenta relevo montanhoso, sobretudo no seu interior, dominado pelo pico da Vara, sendo recortada por vales, grotas e ribeiras – únicos cursos de água. A origem vulcânica é presente na tipologia das rochas e terrenos de “biscoito” (produzidos por camadas onduladas de lava) e “mistérios” (por lavas esponjosas, onde proliferam os musgos e as ervas) – típicos no arquipélago -, e fumarolas-sulfataras[13] permanentes, como as do Vale das Furnas e na Ribeira Grande. O fundo de crateras de antigos vulcões extintos servem de leito a belas lagoas como a Lagoa das Sete Cidades, a Lagoa do Fogo, e a Lagoa das Furnas. Essa combinação de fatores propicia a que no Vale das Furnas sejam reputadas as suas águas minero-medicinais.
As formações de relevo, na ilha são complementadas ainda pela presença das chamadas “lombas” – formas de relevo ligeiramente aplainadas – e de picos – formas de relevo relativamente aguçadas.
Clima
Como as demais ilhas do arquipélago, o clima de S. Miguel é temperado oceânico. O Atlântico e a Corrente do Golfo funcionam como moderadores da temperatura – a maritimidade – conferindo a ilha e ao arquipélago em geral uma pequena amplitude térmica. A pluviosidade distribui-se regularmente ao longo do ano, embora seja mais abundante na estação fresca.
No Inverno, também como as demais ilhas do arquipélago, é assolada por fortes ventos que sopram predominantemente do sudoeste, enquanto que no Verão se deslocam para o quadrante Norte. O céu apresenta-se geralmente com nebulosidade, o que causa insolação variável.
*fonte – Wikipedia
Ermida de Nossa Senhora da Paz – fonte: http://www.stijnvermeeren.be/foto/acores
HISTÓRIA
São Miguel foi a segunda ilha a ser descoberta e a ser povoada, a seguir a Santa Maria. Os primeiros povoadores começaram a chegar a São Miguel por volta de 1440, após o Infante D. Henrique ter ordenado que fosse lançado gado nas sete ilhas do arquipélago. Gonçalo Velho Cabral, cavaleiro e frade da Ordem de Cristo, foi o seu primeiro capitão donatário. Os primeiros habitantes vieram das regiões da Estremadura, Alto Alentejo e Algarve. A estes juntaram-se posteriormente madeirenses, judeus, mouros e franceses.
A fertilidade do solo e a posição geográfica da ilha na encruzilhada da Europa, África e América contribuíram para a sua rápida expansão económica, baseada sobretudo na produção de trigo (exportado para as guarnições portuguesas das fortalezas do Norte Africano), cana de açúcar e corantes derivados do Pastel e Urzela (vendidos para a Flandres). Desde finais do século XVII, a batata-doce, o milho, o inhame, o linho e a laranja vieram alargar o leque da produção agrícola da ilha.
A primeira capital da ilha foi Vila Franca do Campo, que já no início do século XVI apresentava um desenvolvimento notável. No entanto, depois de atingida pela erupção de 1522, que lhe causou danos avultados, outra vila veio substitui-la como capital: Ponta Delgada. Embora sem as condições de enseada existentes em Vila Franca do Campo, Ponta Delgada estava situada no centro da melhor terra agrícola da ilha, e a prosperidade que alcançou com esta localização contribuiu para que se tornasse cidade em 1546. Na primeira metade do século XVI, além da cidade, cinco vilas já tinham sido criadas em São Miguel: Vila Franca, Ribeira Grande, Nordeste, Água de Pau e Lagoa.
*fonte: http://www.azores.com/pt/sao-miguel
Rogério P D Luz, amante de fotografia, residente em São Paulo, Brasil. Natural de Macau (ex-território português na China) e autor do site Projecto Memória Macaense e o site Imagens DaLuz/Velocidade.
Memória - Bandeira do Leal Senado - para nunca ser esquecida -CIDADE DO SANTO NOME DE DEUS DE MACAU, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL- Esta é a antiga bandeira da cidade de Macau do tempo dos portugueses, e que foi substituída após a devolução para a China em Dezembro de 1999
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau (ex-território português na China por cerca de 440 anos e devolvida em 20/12/1999) sua história e sua gente.
Macaense – genericamente, a gente de Macau, nativa ou oriunda dos falantes da língua portuguesa, ou de outras origens, vivências e formação que assim se consideram e classificados como tal.
*Autoria de Rogério P.D. Luz,, macaense natural de Macau e residente no Brasil há mais de 40 anos.
Escrita: língua portuguesa mista do Brasil e de Portugal conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
cartaz de Ung Vai Meng
O tema do blog é genérico e fala do Brasil, São Paulo, o mundo, e Macau - ex-colônia portuguesa no Sul da China por cerca de 440 anos e devolvida para a China em 20/12/1999, sua história e sua gente.
Escrita: língua portuguesa escrita/falada no Brasil, mas também mistura e publica o português escrito/falado em Portugal, conforme a postagem, e nem sempre de acordo com a nova ortografia, desculpando-se pelos erros gramaticais.
Hoje, 24 de Junho de 2022, comemora-se 400 anos de “A Maior Derrota dos Holandeses no Oriente” na sua tentativa de tomar Macau dos portugueses. Até a transição de soberania de Macau, de Portugal para a República Popular da China, em 20 de Dezembro de 1999, a data era comemorada como “DIA DE MACAU” ou “DIA DA […]
1 Aqueles bons tempos de Macau, que já não voltam mais, de peças teatrais com participação de macaenses, são recordadas por Jorge Eduardo (Giga) Robarts na sua página no Facebook. Com autorização do Giga, as imagens foram copiadas e editadas, inclusive seus textos. Fazem parte do seu acervo, bem como, partilhadas por seus amigos dessa […]
Nesta postagem, divulgamos duas histórias de Macau de autoria do Manuel V. Basílio, publicadas no Jornal Tribuna de Macau-JTM e que foram extraídas dos seus livros: A primeira viagem portuguesa no sul da China O primeiro acordo sino-português Nos artigos abaixo com os textos com ligação direta no JTM , clique em “continue reading” (continue […]
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